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    Top 10: As maiores personalidades do cinema brasileiro em 2016

    Terceira edição.

    5. Júlio Andrade

    Júlio apareceu – e como! – em 2016. Nos cinemas, protagonizou Sob Pressão e Redemoinho (este, que marca a estreia de José Luiz Villamarim na direção de um longa, previsto para o início de 2017), filmes que lhe renderam o prêmio de melhor ator (dividido com Nelson Xavier, de Comeback) no Festival do Rio. Também atuou no aguardado Elis. Na TV, fez parte do elenco da badalada Justiça. E, para 2017, tem pelo menos mais um lançamento previsto: Malasartes e o Duelo com a Morte, fantasia de Paulo Morelli em que Júlio Andrade interpreta a morte.

    4. Mariana Ximenes

    Mariana Ximenes foi a artista mais entrevistada pelo AdoroCinema em 2016. Em março, ela lançou ZoomProva de Coragem em maio; no mês seguinte: Uma Loucura de Mulher; e, em setembro, Um Homem Só. Acabou? Não. Afinal, a atriz é uma das principais dubladoras de Sing - Quem Canta Seus Males Espanta, com estreia prevista para 22 de dezembro. Deu tempo de fazer TV: além de novela, integrou o elenco de Supermax. Ximenes já começa 2017 reprisando o papel de Laura em Os Penetras 2; e ainda tem O Grande Circo Místico pela frente.

    3. Domingos Montagner

    Depois do sucesso no picadeiro e na TV, Domingos Montagner vinha ganhando, merecidamente, cada vez mais destaque nos cinemas. Dois mil e dezesseis não nos deixa mentir. Esse ano, ele protagonizou a comédia romântica madura De Onde Eu te Vejo; o drama-denúncia Vidas Partidas; viveu o sedutor barato “Corvo” da comédia de costumes Um Namorado para Minha Mulher; e atuou no suspense Através da Sombra. Papéis tão distintos entre si quanto a versatilidade de Montagner era capaz de comportar. (Para 2017, ele tem Bingo – O Rei das Manhãs). E, claro, Domingos ainda arrumou tempo para assumir personagem principal de novela das 21h da Globo. A morte acidental do ator nas filmagens de Velho Chico, em setembro, é, sem dúvida, uma perda irreparável para o cinema nacional.

    2. Kleber Mendonça Filho

    Kleber Mendonça Filho relembrou ao mundo que, sim, se faz (bom) cinema no Brasil. Afinal, é ele o responsável por Aquarius, selecionado para a competitiva do Festival de Cannes, o mais importante do globo, após um intervalo de oito anos sem um título brasileiro na mostra. Merecido. Trata-se de uma obra que, salpicada de simbolismos, traça um contundente retrato social do Brasil atual. Pelo protesto da equipe do filme no tapete vermelho da Riviera Francesa, a produção foi manchete em tudo que é canto – e amargou uma série de retaliações indiretas. Mas o longa não só recebeu críticas para lá de elogiosas mundo afora quando do lançamento, como começa a figurar na lista de “melhores” das principais publicações. Gol do Brasil!

          

    1. Sônia Braga

    Sônia Braga é um caso da volta da que não foi. Não faltou trabalho para a atriz de Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), Gabriela (1983) e O Beijo da Mulher Aranha (1985) em Hollywood, desde que ela optou, há mais de três décadas, por morar na terra do Tio Sam. Mas convenhamos, lá, faltava um papel à altura desta que é um ícone brasileiro. E é aí que entra Clara, a protagonista de Aquarius. (Escalação, em si, que já diz muito do repertório simbólico do filme, que discute a sobreposição do novo sobre o velho). Com essa bagagem, Sônia rodou o mundo, bradando o orgulho de “voltar a filmar em casa, atuando a língua materna” – como disse no Festival de Toronto, quando foi convidada para o programa “In Conversations With...” (que, esse ano, também recebeu Mark Wahlberg). Bem-vinda de volta.

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