Paul Walker morreu em novembro de 2013, em um acidente de carro, ao lado de seu amigo, Roger Rodas, que dirigia o veículo. E, mais de dois anos depois, os processos contra a Porsche continuam. Só que agora um juiz determinou que a empresa não é culpada.
A esposa de Rodas, Kristine, culpara a companhia pelo acidente, afirmando que o Porsche modelo Carrera GT, que foi dirigido por seu marido na hora do acidente fatal, carecia de recursos vitais de segurança.
Só que a viúva não conseguiu comprovar suas afirmações perante a justiça, segundo o juiz Philip S Gutierrez, na corte da Califórnia. "A requerente não forneceu qualquer prova competente que a morte de Rodas ocorreu como resultado de qualquer irregularidade por parte do réu", escreveu ele em um julgamento no tribunal superior de Los Angeles.
Kristine Rodas alegara que a gaiola de segurança não era forte o suficiente para suportar o impacto da batida; que o veículo não foi construído para lidar com um impacto lateral; que a sua célula de combustível tinha sido comprometido (levando a pegar fogo), que a suspensão falhou. Cada argumento foi negado pelo juiz, que determinou que Roger Rodas morreu após a colisão; que o acidente foi de frente ao invés de lado; que o fogo não tinha matado Rodas (ao contrário de Paul Walker), e que não havia nenhuma evidência de uma falha de suspensão.
A decisão contra Kristine Rodas não tem qualquer influência sobre outros dois processos contra a Porsche, que foram abertos pelo pai de Walker, Paul William Walker III, e pela filha do ator, Meadow Walker. Ambos são casos pendentes no tribunal superior de Los Angeles.
Em novembro do ano passado, a Porsche afirmou que a morte de Walker e Rodas foi causada pelo próprio ator, por "imprudência e mau uso do veículo", que "não recebia a manutenção devida",
Paul Walker morreu aos 40 anos quando seu Porsche bateu e explodiu em chamas em Santa Clarita, Los Angeles, no dia 30 de novembro de 2013. O motorista, Roger Rodas, de 38 anos, perdeu controle do veículo, que bateu diretamente em árvores e um posto de concreto, matando os dois homens. Walker estava filmando Velozes & Furiosos 7, cujas gravações foram adiadas após o acidente e, eventualmente, foram completadas usando os irmãos do ator - Caleb e Cody - como dublês de corpo. O longa foi um sucesso de público, boa parte devido à homenagem feita ao ator.
Recentemente, inclusive, a atriz Michelle Rodriguez, que contracenou com Walker na franquia Velozes & Furiosos, afirmou ficar transtornada após a morte do ator e amigo. "Quando eu perdi Paul, passei por um ano apenas sendo como um animal, quero dizer, o que eu poderia fazer, fisicamente, para tirar minha mente do existencialismo? Tirar a mente de como a vida é passageira e como nós só estamos aqui e podemos desaparecer a qualquer momento. Como eu poderia tirar isso da minha cabeça?", disse.
A atriz, então, resolveu explorar a relação entre espiritualidade, religião e psicodélicos, fazendo uso de uma planta peruana psicodélica chamada ayahuasca. Segundo Rodriguez, "eu fiz tudo que eu poderia para me esconder de mim mesma e vou lhe dizer que minha viagem de ayahuasca me entristeceu por ele [Paul] ter me deixado aqui. Não era uma tristeza por ele ter ido embora, é mais como um ciúmes por ele estar lá primeiro."
Vale lembrar que Velozes & Furiosos 8, que terá adição de Charlize Theron e Kristofer Hivju (Game of Thrones) ao elenco, chegará aos cinemas em 2017.