Talvez até a sua avó saiba o que significa a sigla BDSM graças à popularidade dos livros de E.L. James e da subsequente franquia Cinquenta Tons de Cinza nos cinemas. Isso mostra como a cultura pop pode apresentar para a esfera pública debates sobre questões comportamentais que muitas vezes ficam marginalizadas. Com a estreia de Cinquenta Tons de Liberdade, que encerra a cinessérie que é sucesso de público mas costuma ser chicoteada pela crítica especializada, aproveitamos para rememorar os caminhos das representações eróticas no cinema.
Por um lado, o sexo sempre fez parte das pulsões artísticas desde que o mundo é mundo. No cinema, mesmo antes mesmo de Marilyn Monroe conquistar seu lugar como o símbolo sexual que definiu Hollywood no século XX, a sétima arte sempre explorou o interesse humano pelos assuntos da libido. Entretanto, é certo que maneiras mais convencionais de representar o sexo nas telonas ganharam mais espaço do que as que fugiam da "norma".
Ainda assim, seja no criticado Cinquenta Tons de Cinza ou nos dois abrasivos volumes de Ninfomaníaca, não faltam cineastas que mostram em seus filmes prismas diferentes sobre a sexualidade humana.
Neste slideshow, o AdoroCinema reúne 20 filmes que abordam diversos fetiches sexuais e parafilias em suas tramas, chocaram audiências ou serviram como ponto de partida para discussões. Tramas sobre relacionamentos amorosos para além do "e viveram felizes para sempre" e representações do sexo para além do "papai e mamãe".