Quando o assunto é polêmica, a indústria cinematográfica tem o costume de mergulhar de cabeça, entregando produções que são capazes de gerar extensos debates. Polêmicas religiosas, pronunciamentos políticos controversos e comportamentos duvidosos em set são apenas uma parte não tão glamorosa assim do incrível mundo dos famosos - porém, o que causa alvoroço mesmo é sexo.
Seja o filme de terror, romance ou comédia, sexo quase sempre está presente, na maior parte das vezes, através de simulações muito bem-feitas. Entretanto, em algumas situações, as coisas não ficam ambientadas apenas na esfera do fingimento, demandando que os astros pratiquem o ato sexual de forma real em set.
Desconfortáveis para os envolvidos ou não, efetivamente, os takes acabam cativando o público - e é com base nisso que o AdoroCinema preparou uma lista com seis longas-metragens onde os atores precisaram fazer sexo de verdade. Confira abaixo:
Love
Wild Bunch
Obra polêmica do diretor Gaspar Noé, Love chocou a todos quando foi exibido pela primeira vez no Festival de Cinema Cannes.
Conhecido por outras produções intensas como Irreversível e Climax, o cineasta afirmou que o projeto foi idealizado como "um filme que realmente transmite os sentimentos do sexo", apresentando a "dimensão orgânica do amor".
Para as cenas sexuais, o longa contou com o ator Karl Glusman (Animais Noturnos e Demônio de Neon) e as atrizes Aomi Muyock e Klara Kristin.
Ninfomaníaca
Nordisk Film
Em nossa lista, aparece mais um nome polêmico: Lars von Trier. O cineasta dinamarquês é responsável pelos longas Ninfomaníaca - Volume 1 e Ninfomaníaca - Volume 2 - que como o nome sugere, conta a história de uma mulher viciada em sexo.
Com um elenco lotado de estrelas, como Uma Thurman, Willen Dafoe, Stacy Martin, Shia LaBeouf e Charlotte Gainsbourg, o filme usou dublês na hora de realizar as cenas de sexo verídicas.
Anticristo
Nordisk Film Distribution
Outro filme de Lars Von Trier que conta com as presenças de Charlotte Gainsbourg e Willen Dafoe, Anticristo apresenta a história de um casal devastado pela morte de seu filho.
Em meio a toda a dor e a temática psicanalítica existente na trama, uma icônica cena de sexo se desenvolve - aqui, atores pornôs foram contratados para substituir Dafoe e Gainsbourg.
Vale ressaltar que, após alguns protestos, a obra chegou a ser proibida na França por pressão de um grupo religioso.
9 Canções
Optimum Releasing
Quase um filme pornográfico, 9 Canções conta a história de um casal que aproveita a vida indo a concertos de rock e transando em seguida.
Com a presença dos atores Kieran O'Brien e Margo Stilley, o longa foi a primeira obra com cenas de sexo explícito a receber o certificado de exibição em um grande circuito na Inglaterra e na França.
Devido à natureza de seu papel, Stilley optou por não ser creditada, solicitando ao diretor, Michael Winterbottom, que se referisse a ela como Lisa, nome de sua personagem, nas entrevistas de divulgação.
Brown Bunny
Wellspring Media
Definido por um crítico como “o pior filme da história de Cannes”, Brown Bunny é uma produção do notório Vincent Gallo.
A trama ambienta o espectador na vida de um motociclista que tenta esquecer o amor de sua vida, e apresenta uma cena de sexo entre o próprio diretor e a atriz ganhadora do Globo de Ouro pela atuação na série Big Love, Chloë Sevigny.
Apesar de ter algumas produções polêmicas no currículo, Sevigny já revelou ter uma vida mais conservadora fora das telas.
Calígula
Penthouse Films International
Clássico de 1979, Calígula só não é considerado de fato um filme pornô devido ao elenco famoso que o protagonizou.
Com atuações de Malcolm McDowell, Peter O’Toole e Hellen Mirren, o longa é comandado pelos diretores Tinto Brass, Giancarlo Lui e Bob Guccione.
A trama apresenta a biografia do tirano imperador do Império Romano, Calígula, e conta com intensas cenas reais de sexo grupal e violência.