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    Star+ no Brasil: "Não é sobre preço, é sobre valor, e sabemos o nosso", diz head de conteúdos do streaming (Entrevista)
    Nathalia Jesus
    Nathalia Jesus
    -Redatora e crítica
    Jornalista apaixonada por cinema, televisão e reality show duvidoso. Grande entusiasta de dramas coreanos e tudo o que tiver o dedo de Phoebe Waller-Bridge.

    Cristiano Lima (conteúdo) e Carlos Maluf (esportes) falam sobre o mais novo streaming da The Walt Disney Company, que chega ao Brasil em 31 de agosto.

    A Star+, serviço complementar ao Disney+, chega ao Brasil nesta terça-feira (31). O catálogo do streaming criado pela The Walt Disney Company é centrado em produções latinas e conteúdos para o público adulto, como Deadpool e Os Simpsons, além de agregar os acervos do ESPN, Fox Sports, 20th Century Studios, FX e National Geographic.

    Com novas produções originais em desenvolvimento, a Star+ também traz as temporadas de séries aclamadas no mundo inteiro, como The Walking Dead, Grey's Anatomy, Modern Family, This Is Us, How I Met Your Mother, Lost, Prison Break, 24 Horas, Homeland, Arquivo X, entre outras.

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    Recentemente, o AdoroCinema conversou com Cristiano Lima e Carlos Maluf, heads de conteúdos e esportes, respectivamente, na Star+. Durante a entrevista, revelaram detalhes sobre o novo serviço da Disney, explicaram a relação entre preço e qualidade do catálogo e pontuaram o que torna o streaming diferente das diversas ofertas disponívels no mercado brasileiro atualmente. Confira na íntegra:

    Para começar a nossa conversa, eu gostaria de saber qual foi o maior desafio para lançar o Star+ no Brasil?

    Carlos Maluf: “Da parte de esportes, foi a renegociação de todos os contratos de direitos esportivos para incluir a plataforma direct-to-consumer dos esportes no Star+. Todos os direitos que a gente tinha tivemos que renegociar ou incluir os que vieram depois.”

    Cristiano Lima: “O desafio foi entender as novas aquisições e produções e, principalmente, trabalhar em uma nova oferta que fizesse sentido para ter mais uma marca The Walt Disney Company no mercado. Pensamos em como faríamos uma oferta diferenciada e poderosa para que a gente consiga competir de igual para igual aqui no Brasil.”

    Em relação à forma em que as produções serão apresentadas ao usuário, como vai ser a organização dos conteúdos no catálogo?

    Cristiano Lima: “É um aplicativo poderosíssimo no ponto de vista de tecnologia, a experiência é moderna, intuitiva e tem muita inteligência por trás de toda a equipe da Star+, tanto de entertainment (entretenimento) quando de esportes — não estamos falando de um ou de outro, mas da combinação desses produtos. Então, obviamente, vai ter destaque nos eventos de esportes que estiverem acontecendo, a série que estivermos lançando naquele momento e a arquitetura foi pensada para ser intuitiva, para que a experiência do usuário seja muito boa e positiva.”

    Qual é o ponto de destaque da Star+ e seus conteúdos em comparação com as concorrentes?

    Cristiano Lima: “Sem dúvida nenhuma, o esporte é o grande diferencial e o mais notório dentro dessa oferta. Quando você olha para a The Walt Disney Company, a oferta não é só Star+, é o combo. Então a gente tem uma combinação dos conteúdos que vocês já conhecem, que é a Disney+, com o acervo da Fox, FX Production, 20th, estúdios terceiros como Sony, NBCU… A oferta de modo geral é que é a protagonista. Do ponto de vista de produto, de cara, é a série da Selena (Gomez), “Only Murders in the Building”, em estreia simultânea nos Estados Unidos, e Y: The Last Man”. Tem uma mescla de muita novidade e o retorno de séries bem conhecidas como This Is Us e Simpsons.”

    Only Murders in the Building
    Only Murders in the Building
    Data de lançamento 2021-08-31 | min
    Séries : Only Murders in the Building
    Com Selena Gomez, Steve Martin, Martin Short
    Usuários
    4,1
    Assista agora em Star +

    Carlos Maluf: “Por final de semana, mais de 70 jogos de futebol serão exibidos ao vivo. Setenta jogos não acontecem ao mesmo tempo, mas você vai poder zapear todos esses sinais ao mesmo tempo. O que a gente vai fazer é [similar] a uma olimpíada por dia. Esse é o nosso diferencial. Nenhum outro serviço de streaming vai ter o que a gente tem.”

    Percebi que tem muitas produções latinas em andamento e acredito que isso possa trazer certa identificação local e enredos que espelhem melhor a nossa realidade. Qual é o seu ponto de vista sobre a importância desses conteúdos?

    Cristiano Lima: “O que a gente vem aprendendo é que o conteúdo não tem mais fronteira. Então, muitas vezes, eu me deparo assistindo uma série da Alemanha, da França ou da Argentina e me divirto da mesma forma. Existe uma democratização no conteúdo, a gente tem um volume grande e de alta qualidade, mas o Brasil é foco de produção original. A Star+ estreia com Impuros (3ª temporada), uma série que a gente se orgulha muito, e que tem diversos dados, e Insânia, que estreia em outubro. O volume de séries aqui no Brasil vai ser muito grande, embora a gente entenda que todo o conteúdo especialmente latino-americano seja muito importante em geral.”

    Vocês acreditam que existe alguma resistência do público brasileiro em relação aos conteúdos produzidos no e para o Brasil?

    Cristiano Lima: “Isso é histórico. Mas ultimamente, eu tenho entendido que as séries e os filmes competem de igual para igual, apesar do volume incomparável. Então acho que não. A indústria brasileira, os nossos criativos, os diretores, toda a comunidade artística realmente está em um patamar maravilhoso e entregando um conteúdo de altíssima qualidade.”

    O que vocês pretendem alcançar com a Star+ que, talvez, a Disney+ ainda não tenha realizado no mercado brasileiro de streaming?

    Carlos Maluf: “O público-alvo da Disney+ é de até 14 anos, então a ideia da chegada da Star+ nesse combo é atingir um público adulto e que gosta de esportes. Então, se você assinar esse combo, vai estar agregando a toda a família.”

    Cristiano Lima: “O objetivo agora é combinar. Essa oferta combinada atende a toda a família e juntos nós vamos caminhar. Não temos um objetivo a parte para atingir o que a Disney+ não atingiu, estamos pensando que é a The Walt Disney Company lançando mais um produto e, no ponto de vista de conteúdo e comercial, é uma proposta muito boa e competitiva.”

    Com a quantidade crescente de streamings disponíveis no Brasil, o que você diria para convencer um amigo a também assinar a Star+ — ou substituir alguma plataforma por ela?

    Cristiano Lima: “Se assinar a Star+, você pode ter mais de 70 jogos de futebol ao vivo. A Star+ vai ter uma curva de aprendizado mas as pessoas vão entender que a oferta da Walt Disney Company é completa e de altíssima qualidade. Estamos focados na experiência do usuário e essa combinação de fatores vão fazer com que se sintam confortáveis. Não é sobre preço, é sobre valor, e sabemos o valor do nosso conteúdo.”

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