WandaVision deu o pontapé inicial na nova fase das produções da Marvel e mostrou como a magia pode ser um elemento fundamental futuramente, quando deve ser mais explorada na Fase 4 do Universo Cinematográfico Marvel. Os primeiros filmes construíram histórias mais realistas, como a tecnologia do primeiro Homem de Ferro, que abriu o caminho para mais inovações fantásticas em Homem de Ferro 3 e o nascimento de Ultron (James Spader) e Visão (Paul Bettany) em Vingadores: Era de Ultron. A magia sempre foi mais difícil de explicar do que a ciência, então ela só começou a ser tornar mais importante com WandaVision por causa da trama de Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen).
Esse elemento proeminente já existia em Thor, de 2011, desde o encantamento de Odin (Anthony Hopkins) no Mjolnir às travessuras travessuras de Loki (Tom Hiddleston), a maior parte de Asgard sempre esteve envolto de magia. Doutor Estranho também representou um passo importante, ainda que começando como um cético que vai lidar com magia pela primeira vez.
Vamos ver como a magia pode ter um papel importante para a Fase 4 do Universo Cinematográfico Marvel. Atenção, a matéria apresenta revelações de WandaVision e outras produções do UCM.
Doutor Estranho 2: O que queremos ver no novo filme da Marvel com Benedict Cumberbatch?Como a magia deve ser explorada na Fase 4 da Marvel?
A transformação oficial de Wanda Maximoff na Feiticeira Escarlate em WandaVision, especialmente com a revelação da Magia do Caos, e sua participação em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, sem dúvidas, abrem inúmeras possibilidades mágicas, que devem ser esclarecidas com uma explicação oficial.
Agatha Harkness – que se relevou como a vilã de WandaVision – havia se estabelecido como uma bruxa experiente que sabe como a magia funciona e como pode ser controlada. Os encantamentos de Agatha sugerem que há uma maneira diferente de aprender magia do que o aprendizado padronizado do Ancião (Tilda Swinton) nos três Santuários do mundo e confirmam que a magia pode ser aprendida – como é o caso de Agatha, Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) e Karl Mordo (Chiwetel Ejiofor) – ou adquirida naturalmente, como aconteceu com Wanda e Loki.
Porém, há muito mais na magia do que aprender como usá-la. Como Ancião e Kaecilius (Mads Mikkelsen) revelaram, a magia pode se ligar a outras dimensões e pode se ter relação com a configuração do Multiverso na Fase 4 do Universo Cinematográfico Marvel, que vai ser bem explorado e apresenta muitos riscos para a realidade. O principal ponto de conexão entre os dois elementos está evidente pelo uso do Darkhold pela Feiticeira Escarlate no fim de WandaVision. O livro é considerado o mais perigoso da Marvel nos quadrinhos e está cheio de magia obscura ancestral, o que pode quebrar a realidade e configurar o Multiverso.
Alguns indivíduos podem conhecer os efeitos da magia no Multiverso e nas diferentes linhas do tempo, enquanto outros podem simplesmente acessá-la intuitivamente, além de que alguns casos como Dormammu, são basicamente feitos disso. Há também a questão do destino e de lendas antigas, como o caminho do Doutor Estranho para se tornar o Feiticeiro Supremo e a posse de Wanda Maximoff do lendário título de Feiticeira Escarlate.
Assim como o uso da viagem no tempo de Vingadores: Ultimato configurou o filme Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania e a série Loki, a Fase 4 oferece a base para várias novas histórias sobre magia que estarão entrelaçadas com o Multiverso da Marvel, o que não era possível imaginar alguns anos atrás. Ou seja, as possibilidades para o futuro do Universo Cinematográfico Marvel são infinitas com a Magia do Caos eventualmente se tornando um problema.