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    Exclusivo: O suburbano está representado no cinema por quem não tem vivência, critica Rodrigo Sant’anna

    Nascido e criado na periferia, ator estreia Um Suburbano Sortudo, nos cinemas a partir do dia 11 de fevereiro.

    A gente está com uma mania de colocar qualquer um fazendo suburbano e achar que isso vai ser real. Não é. Que vai colocar uma minissaia, uma blusa colorida e um churrasquinho na laje e dizer que está falando do subúrbio. Não está”.

    Quem faz a “denúncia” é Rodrigo Sant’anna, que conversou com o AdoroCinema no último dia 27 de janeiro, em São Paulo, para divulgar seu mais recente filme, Um Suburbano Sortudo, que estreia nesta quinta-feira, 11 de fevereiro no país.

    Além de protagonizar o longa dirigido por Roberto SantucciMarcelo Antunez (Até que a Sorte Nos Separe), Sant’anna é coautor do roteiro, ao lado de Paulo Cursino e LG Bayão. Na trama, ele dá vida a Denílson, um camelô que enriquece depois de descobrir que é herdeiro de uma rede de lojas de eletrodomésticos.

    Nascido no Morro dos Macacos, no Rio de Janeiro, e crescido no subúrbio da cidade, do assunto Rodrigo entende: “Eu sei ser suburbano antes de ser ator”.

    "Ser ator no Brasil não é algo fácil, então, teoricamente você vem de uma família... relativamente bem estruturada, que possa te dar um respaldo para que você fique tentando a carreira até conseguir um lugar ao sol”, Sant’anna contextualiza, para concluir: “A galera [do subúrbio] fica sendo representada por uma galera [os atores] que não tem essa vivência para representar. Então fica tudo muito fake”.

    Confira no vídeo acima a entrevista completa. E o trailer, abaixo:

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