Hoje trago o filme com uma das reviravoltas finais mais alucinantes da história do cinema: A Órfã. Lançado em 2009, o título foi fundamental na carreira hollywoodiana do espanhol Jaume Collet-Serra, já que seus dois primeiros filmes não tiveram um bom desempenho de bilheteria. Neste caso, isso foi diferente, e a partir de então ele deu o salto para Desconhecido, a primeira de suas muitas colaborações em filmes de ação com Liam Neeson.
Ousando até o fim
O filme de terror poderia facilmente ter sido apenas mais um, mas a reviravolta ousada proposta pelo roteirista David Leslie Johnson (Invocação do Mal 2) permite que ele se destaque por si só. Quem já viu sabe exatamente do que estou falando, enquanto para aqueles que ainda não assistiram, é melhor fazer todo o possível para manter a surpresa.
Warner Bros.
Vera Farmiga – que logo se tornaria uma das rainhas do cinema de terror graças à saga Invocação do Mal – e Isabelle Fuhrman brilham em um filme perfeito para relaxar e se soltar. Aliás, vale destacar que este foi um dos primeiros longas-metragens de Leonardo DiCaprio como produtor.
Claro, A Órfã não reinventa a roda, mas é divertido o suficiente para valer a pena, apesar da premissa distorcida que se revela. Também consegue manter uma coerência quase impossível e cria uma personagem memorável que, 13 anos depois, também estrelou um prelúdio ainda mais descarado, Órfã 2: A Origem.
A Órfã está na HBO Max.