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    Quentin Tarantino revela trauma com Bambi e critica filmes da Marvel: "Não estou procurando emprego"
    Diego Souza Carlos
    Apaixonado por cultura pop, latinidades e karê, Diego ama as surpresas de Jordan Peele, Guillermo del Toro e Anna Muylaert. Entusiasta do MCU, se aventura em estudar e falar sobre cinema, TV e games.

    Cineasta acaba de lançar livro de não ficção.

    Quentin Tarantino tem seu próprio estilo, uma voz única e, como um dos grandes cineastas de seu tempo, também tem fortes opiniões sobre a indústria cinematográfica. Mesmo que o público já conheça seu temperamento, ainda é interessante saber como o diretor tem interagido com temas do momento.

    Em recente entrevista ao Los Angeles Times, o realizador foi questionado sobre o Marvel Studios. O que a mente por trás de Pulp Fiction e Kill Bill pensa sobre os filmes de heróis que dominam as salas de cinema mundo afora?

    Pois bem, Tarantino não vê a hora dos longas protagonizados por seres superpoderosos saírem de moda. Para ele, muitos diretores “mal podem esperar pelo dia em que podem dizer isso sobre filmes de super-heróis”, assim como aconteceu nos anos 1960 com o enfraquecimento de adaptações musicais.

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    Sobre a possibilidade de dirigir um filme da Marvel ou da DC, ele é categórico: “Você precisa ser contratado para fazer essas coisas. Eu não sou uma mão de obra contratável. Não estou procurando emprego”.

    Durante a entrevista, Tarantino ainda revisita a infância ao ser questionado sobre algum longa que não deveria ter visto quando pequeno.

    “Acho que Bambi é bem conhecido por traumatizar crianças”, disse. “É um clichê, mas é verdade. O único outro filme que eu não aguentei e tive que deixar foi em um drive-in no Tennessee. Eu estava lá sozinho, sentado no cascalho ao lado de um alto-falante, assistindo Aniversário Macabro, de Wes Craven . Então, para mim, Aniversário Macabro e Bambi estão na porra da prateleira, um ao lado do outro. Ambos acontecem na floresta e ambos me fizeram dizer: 'Eu tenho que sair daqui!'”

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    O cineasta está prestes a lançar “Cinema Speculation”, seu primeiro livro de não ficção. O projeto está na mente do realizador há anos. Trata-se de uma obra sobre filmes que inspiraram “ponto de vista que vale a pena falar”.

    “Fazer isso me fez respeitar ainda mais os profissionais da crítica de cinema pelo simples fato de perceber que não conseguiria fazer o que eles fazem”, revelou. “Se meu trabalho fosse assistir aos novos filmes toda semana e depois escrever o que eu achei, não posso imaginar que teria algo a dizer sobre tudo , além de oferecer um resumo da trama em um 'bom', 'ruim', 'indiferente'. Com o livro, eu queria encontrar algo peculiar que fosse interessante e que valesse a pena falar.”

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