Em um cenário saturado de clichês e previsibilidade, “MALIGNO” emerge como um farol de originalidade e engenho criativo. Eu sou fã de James Wan, mas dessa vez temos que aplaudir de pé a genialidade desse cara. Desde o primeiro minuto, somos imersos em um mundo onde a linha entre o sobrenatural e o real se torna cada vez mais turva, desafiando constantemente nossas percepções e expectativas.
A narrativa habilmente tecida nos leva a acreditar que estamos testemunhando eventos paranormais inexplicáveis, alimentando nossos medos mais profundos. No entanto, à medida que a trama se desenrola, somos confrontados com uma reviravolta tão brilhante quanto chocante: tudo o que vimos é, de fato, real. Essa revelação não apenas desafia as convenções do gênero, mas também nos força a reconsiderar nossas próprias noções de realidade.
James emprega uma gama impressionante de efeitos práticos, fotografia e ângulos de câmera meticulosamente calculados para manter o espectador constantemente no limbo entre o real e o imaginário. Cada sombra sinistra, cada sussurro inexplicável, é habilmente manipulado para criar uma atmosfera de tensão palpável, deixando-nos sem fôlego até o último momento.
Além disso, o elenco entrega performances excepcionais, no inciio fiquei um pouco indeciso se fazia parte do personagem ou era déficit na perfomance que foi aprofundado ainda mais a sensação de desconforto e paranoia que permeia todo o filme. Cada personagem é habilmente desenvolvido, contribuindo para a complexidade e a profundidade da história.
Em suma, 'MALIGNO' não é apenas um filme de terror; é uma experiência cinematográfica visceral que desafia as convenções do gênero e nos deixa questionando nossa própria percepção da realidade até o fim. Uma obra-prima do suspense//terror e da originalidade, é um must-see para os amantes do cinema que buscam uma experiência verdadeiramente única e inesquecível. Obrigado Enzo pela indicação, obrigado Elaine pela experiência. ♥️