Média
3,3
509 notas
Você assistiu Ad Astra - Rumo às Estrelas ?
Thales F.

3 críticas

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2,0
Enviada em 1 de maio de 2025
Posso não ter absorvido corretamente, mas o filme passou por mim sem causar nada. Bastante lento e com pouco a se resolver
3,5
Enviada em 5 de abril de 2025
Sinopse:
Um homem viaja pelo interior de um sistema solar sem lei para encontrar seu pai desaparecido, um cientista renegado que representa uma ameaça à humanidade.

Crítica:
"Ad Astra" é uma jornada introspectiva que explora os limites da solidão e da conexão humana no vasto cosmos. A narrativa segue Roy McBride, interpretado por Brad Pitt, em sua busca pelo pai desaparecido e pela verdade por trás de um fenômeno que coloca a vida na Terra em risco.

O filme se distingue pela sua cinematografia deslumbrante, onde as vastas paisagens espaciais contrastam com o íntimo dilema emocional do protagonista. A direção de James Gray traz uma sensibilidade rara ao gênero de ficção científica, focando mais nas emoções do que nas explosões típicas do espaço. A profundidade do relacionamento entre pai e filho é um dos pontos centrais da trama, e à medida que Roy viaja por planetas remotos, sua jornada se torna um reflexo de busca não apenas por respostas, mas por um sentido de pertença.

Brad Pitt entrega uma atuação contida e profunda, capturando a complexidade de um homem em silêncio lidando com suas inseguranças e traumas. A relação com o pai, interpretado por Tommy Lee Jones, se revela uma metáfora poderosa para os relacionamentos que nos definem, mesmo na ausência.

Embora o filme apresente um ritmo deliberado, que pode desagradar espectadores em busca de ação desenfreada, essa escolha estilística permite que as emoções e conflitos internos dos personagens sejam explorados de maneira rica e significativa. Os momentos de reflexão são pontuados por sequências visuais impressionantes que elevam a narrativa a um nível quase poético.

"Ad Astra" pode acertar em cheio para aqueles dispostos a embarcar nessa jornada emocional, apreciando a fusão da ficção científica com uma introspecção filosófica. A ambição e a solidão do personagem principal ecoam em uma entrega visual que, mesmo com algumas falhas narrativas, proporciona um espaço contemplativo sobre o que significa amar e perder no universo infinito. A obra se destaca como uma reflexão sobre como as relações familiares e os desafios pessoais são tão vastos e complexos quanto o próprio universo.
2,0
Enviada em 3 de março de 2025
Abaixo da expectativa o filme e razoável na sua proposta nada além disso,quando se tem Brad Pitt como superstar se espera no mínimo um bom filme,pra ruim não serve mas não passa de regular,no final fiquei decepcionado
3,5
Enviada em 13 de janeiro de 2025
Não vou criticar muito, mas gostei de todas as referências ao Filme Cowboys do Espaço. Inclusive com alguns atores do elenco original.
3,0
Enviada em 11 de janeiro de 2025
Filme: AD ASTRA Assistido: 10-01-25
Elenco: @bradpittofficial @tommy.leejones1 Donald Sutherland, @negga.ruth
Modelo: #ficção #suspense
Duração: 2HS Ano: 2019
Minha opinião: Um filme de ficção Cientifica com Pitt, para Jones já é o segundo, o primeiro foi “Cowboys do Espaço” de 2000. Temos Jones como o pai de Pitt, e que deixou a Terra e o Pitt, e por isso Pitt guarda uma grande magoa do pai, que o trocou por desvendar o Universo e Jones é considerado o maior astronauta do Mundo, pois chegou onde nenhum ser humano já chegou. Pitt cresceu e também se tornou um astronauta. E quando a base recebe um mensagem de Jones, então os generais da aeronáutica chama Pitt para ver se não quer investigar e seria enviado para Saturno. Que é onde esta a ultima base da Terra. Para isso ele precisa ir até a Lua e depois até Marte sendo uma base e depois até a base de Saturno. Mas isso que é explicado facilmente aqui, não é assim que acontece. Na Lua existem mercenários na Lua onde fica em fogo cruzado, que isso achei bizarro. Em Marte tentam impedir ele de prosseguir, mas consegue, mas quando esta no foguete, tentam prende-lo mas Pitt acaba matando 3 astrounautas. Até chegar e encontrar seu pai vivo, mas a tripulação morta. Depois dos 2 abrirem o coração e Pitt convencer Jones de voltar. E um ultimo trabalho é destruir a estação que impede o envio de sinais. Uma vez no espaço, Jones se solta e vaga pelo espaço. E uma das cenas mais forçada depois da perseguição na Lua. Onde Pitt sem uma nave, vaga pelo espaço e passa pelo anel de Saturno com um escudo para que não seja atingido. Kkkkkkk e depois entra na sua nave que falta propulsor, mas usa a explosão da estação para voltar a Terra. Creio que criaram tudo isso para dar mais emoção no filme, mas achei que forçaram. Mas para não ser como “2001 Uma Odisseia no Espaço” em quanto na Odisséia para acoplar uma nave na outra dura uma eternidade, aqui é a coisa mais simples.
Roteiro e enredo existe toda uma lógica. Mas as cenas que forçam no filme. Não é fácil de engolir. Mas os efeitos especiais, são bons.
Vale apena assistir? Sim se você gosta deste estilo de filme.
Nota: 6
4,0
Enviada em 4 de janeiro de 2025
Ad Astra é uma reflexão profunda sobre a condição humana, explorando relações familiares e o propósito de vida. James Gray combina ficção científica com um estudo íntimo de personagem, enquanto Brad Pitt entrega uma atuação introspectiva e contida. A cinematografia de Hoyte Van Hoytema é impressionante, criando uma imersão no cosmos e potencializando a experiência emocional.
Embora contemplativo, o filme equilibra bem a introspecção com momentos de tensão, tornando-se uma experiência sensorial que vai além da busca pessoal de Roy, tocando em temas universais sobre nossa existência.
5,0
Enviada em 14 de dezembro de 2024
Quem reclama desse filme parece que vive em uma espécie de efeito manada, o mesmo efeito manada que foi com Bladerunner. Isso aqui é um filmão, direção impecável.. O final é emocionante e te faz refletir por um tempo.. Posso dizer que é tão bom quanto interestelar e espero que um dia reconheçam isso
5,0
Enviada em 6 de outubro de 2024
Excelente, o Melhor filme que retrata a vastidão do Universo e a ilusão do homem em ir tão longe.
Brad conduz com maestria a solidão, e os efeitos são fascinantes.
Simplesmente, Amei.
3,5
Enviada em 18 de agosto de 2024
Produção fantástica, pena que o filme não corresponde à ela: introspecções rasas e exaustivas (impressionante como passados 55 anos, o filme "2001" do Kubrick ainda emoldura essas produções, geralmente sem a devida correspondência), erros científicos catastróficos: hoje uma viagem da Terra à Netuno demoraria 9 anos, no filme uns 3 meses, mas mesmo assim o personagem de Brad Pitt reclama dos efeitos da gravidade zero, sendo que o recorde atual é de quase um ano no espaço; a nave vai "enfileirando planetas", Jupiter, Saturno (pularam Urano porque não é tão impactante), sendo que eles estão distantes zilhões de quilômetros uns dos outros e não em linha reta.
A conclusão beira ao ridículo: spoiler: viajo 4 bilhões de km para resgatar meu pai, que não quer ser resgatado, mesmo assim eu o retiro da nave, para simplesmente soltá-lo espaço a fora


.
É uma pena.
5,0
Enviada em 10 de abril de 2024
O desejo de desdobrir o espaço externo acoplado ao desejo de se comumicar: pode parecer um paradoxo insolúvel, mas se encaixa bem em Ad Astra - Rumo Às Estrelas. Um protagonista que se alista numa agência espacial por heroísmo e porque não tinha nada melhor a que se dedicar e descobre que o sistema solar está sendo interrompido devido a questões de eletricidade. Afinal de contas, eletricidade é fundamental. Mas não para por aí. O protagonista precisa dizer o tempo inteiro que está bem, como que lhe puxassem uma cordinha pré-programada. De modo que de todas as palavras proferidas no filme, a palavra bem constitui 35 por cento (que bom que a língua original do filme é o inglês onde se inventou o ok). Ele tem de se comunicar com um psicólogo eletrônico para informá-lo de seu estado de espírito aguerrido antes de uma missão, o que é redundante, por que quem não estaria bem antes de entrar numa gigantesca nave que é fruto de um milagre da engenharia e que te leva rápido a lua? O que poderia dar errado? Preciso dizer que estou bem? É apenas um passeio. Uma diversão. Uma descontração. Mas o psicólogo digital continuará insistindo e da próxima vez, quando explicar seu estado psicológico como um monge budista, com tranquilidade beatífica que só Ghandi conseguiria, esteja certo de que usou as palavras que eles querem ouvir de você. Senão seu filme queima (de um jeito quase literal). Ok, roteirista? Ou deveríamos dizer "tá me entendendo". O bom disso é que os mistérios sempre estarão lá para ser desvendados, ao contrário da cúpula da agência espacial, que é sem sentido e não se importa conosco.
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