Média
4,1
339 notas
Você assistiu Quarteto Fantástico: Primeiros Passos ?
5,0
Enviada em 25 de julho de 2025
Vintage, nostálgico, trama envolvente, ágil, enfim uma obra de arte, principalmente se comparado com a produção mais recente da Marvel e DC. O filme nos transporta no tempo, parecendo que estamos nos anos 60. Produção muito cuidadosa, com drama humano entre os personagens e entre a humanidade e um vilão muito especial, com sua assistente surfista prateada, crunch do Tocha humana. Não perca! Entrega muito mais do que eu esperava em menos de 2 horas de projeção, abordando até a teoria filosófica utilitarista, de forma leve e vibrante.
Edu London

2 críticas

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1,0
Enviada em 24 de julho de 2025
De novo salvar o mundo? Filme lento , efeitos ruins.
Hist spoiler:
ória tosca.
Superman é muuuuito melhor.
3,5
Enviada em 27 de julho de 2025
Filme bem esquecivel, é bom porem, tem um vilão com um potencial enorme e que é desperdiçado. Tem protagonista que vc não se importa muito, alem deles perderem a oportunidade de fazerem um final diferente do tradicional. Fora que o humor dos filmes antigos era bem melhor
0,5
Enviada em 27 de julho de 2025
Mais um filme caça niqueis completamente inútil e totalmente dispensável É a enésima tentativa de ressuscitar essa história chata e batida desse quarteto fantástico. Resultado: um filme fraco, ridículo e muito ruim que jamais deveria ter sido feito.
1,0
Enviada em 25 de julho de 2025
Muito decepcionante a mulher invisível derrota o galactus e a surfista prateada morre de maneira tosca. spoiler:
Clyo 3Pac

2 críticas

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2,0
Enviada em 23 de julho de 2025
Sem êxito esperado. O trama é ilusório pelo retroaspecto e sem intensidade de perigo para a humanidade.
2,0
Enviada em 26 de julho de 2025
Filminho fraco, bem água com açúcar. Uma cópia descarada do primeiro filme do Quarteto Fantástico, só que aquele é infinitamente melhor. Se vc espera um filme com características da Marvel, cheio de ação, efeitos e correria, esqueça, esse não é o seu filme. Aqui as coisas são beeemmm lentas, ceninha de ação meio que no início do filme e outra no final e acabou. Sem falar que o final é completamente clichê, super previsível. Não estou entendendo o que está ocorrendo com esses roteiristas hoje, mas enfim, é o que tem pra hoje.
4,0
Enviada em 27 de julho de 2025
Essa nova skin do universo de super-heróis realmente está agradando. Possui nostalgia e um carisma voltado para o que sempre esperamos de um herói, realizar o bem sem outras questões se perdendo. É bem realizado e bonito de assistir.
3,5
Enviada em 10 de agosto de 2025
Gostei do visual retrô e da química entre os personagens, mas achei que a história demorou a engrenar.

Algumas cenas empolgam, mas outras parecem “encher linguiça”. Não é um filme ruim, só não é tão épico quanto poderia ser.

Vale a pena ver, se você curte super-heróis e quer conhecer essa nova versão, mas vá sem criar expectativas altíssimas. No fim, é um bom entretenimento, mas não memorável. Quando acaba a sensação é, Ok, nada demais, não faria falta se você não visse. Mas também não é perda de tempo. Apenas Ok.
4,0
Enviada em 25 de julho de 2025
Quarteto Fantástico: Primeiros Passos é, sem sombra de dúvida, o melhor filme do grupo de heróis — e não que isso seja muito difícil, levando em consideração os dois filmes de Tim Story (que até têm sua importância) e o trágico longa de 2015, dirigido por Josh Trank. Mas não se engane achando que esse filme de 2025, dirigido por Matt Shakman, só se destaca porque os anteriores são questionáveis. Primeiros Passos é um filme competente naquilo que se propõe: apresentar um dos grupos mais icônicos da cultura pop, com uma estética que transborda o estilo vintage dos anos 60 e um visual retrofuturista. É um longa que segue a mesma linha de pensamento de Thunderbolts, em que a Marvel Studios parece ter redescoberto que, antes de conectar tudo ao universo compartilhado, precisa voltar a contar boas histórias em filmes isolados. Isso representa um respiro criativo para o futuro do MCU — não por ousar radicalmente, mas por resgatar uma simplicidade e foco narrativo que andavam esquecidos. Ainda assim, fica a sensação de que havia espaço para voar mais alto.

O primeiro passo certo foi a escolha de Matt Shakman para a direção. Jon Watts, que já havia trabalhado no MCU — incluindo Sem Volta Para Casa —, deixou o projeto por se sentir saturado do gênero. E, honestamente, ainda bem que deixou. A Marvel acerta pela segunda vez consecutiva na escolha do diretor: depois de Jake Schreier em Thunderbolts, aqui temos Shakman, que entregou, para muitos, a melhor série do estúdio até hoje, WandaVision. É um casamento perfeito: um diretor que já havia mostrado competência tanto nas questões familiares quanto na ambientação retrofuturista, agora comanda um filme com as mesmas características — só que em escala maior. Considero que Shakman, ao lado do elenco, é um dos grandes trunfos do longa. Ele mergulha nesse mundo retrô com decisões de câmera e enquadramentos que remetem a séries da época, como Os Jetsons e sitcoms clássicos, além de evocar 2001 – Uma Odisseia no Espaço nas passagens espaciais.

Também temos aqui um exemplo claro de como a trilha sonora pode elevar um filme. Em algumas cenas, se não fosse pela música, certas escolhas do roteiro poderiam causar estranhamento ou até enfraquecer momentos importantes. O trabalho de Michael Giacchino, compositor já experiente no MCU, talvez não seja o mais icônico da carreira dele — mas é, sem dúvidas, um dos mais eficientes. Para efeito de comparação, considero até mais impactante do que a trilha de Superman, que já contava com a material-base de John Williams. Em Quarteto Fantástico, a trilha como um todo é muito mais integrada ao tom e à emoção da narrativa, sendo crucial para o funcionamento do filme.

Por se tratar de um filme de introdução — ainda que fuja da velha fórmula batida da origem —, era esperado que a narrativa fosse levemente pincelada, usando narração para contextualizar a história do grupo e estabelecer as relações. No entanto, ao focar na trama central, o roteiro parece assumir que o público já conhece os personagens, e por isso evita desenvolver mais a fundo suas relações. Em vários momentos, a sensação é de que nos apoiamos mais no que já sabemos do Quarteto do que no que o filme realmente constrói. Primeiros Passos poderia ter se arriscado mais, mesmo com a necessidade de condensar certos elementos. A Marvel opta por uma abordagem segura para introduzir a equipe de forma sólida e concisa, o que acaba limitando a exploração além da trama principal. Isso se reflete também nos antagonistas, que não têm o desenvolvimento ideal. É compreensível, dado o foco na introdução do grupo e na construção de uma nova dinâmica familiar, mas ainda assim, quando Galactus aparece em tela, temos algumas das melhores cenas do filme — mais pelo peso cultural do personagem do que pelo que o filme efetivamente apresenta sobre ele. Isso deixa um claro gostinho de quero mais.

Mas o grande mérito do filme é, sem dúvida, o retrato da família. Primeiros Passos valoriza o senso familiar de maneira que nenhum outro filme do grupo conseguiu até hoje. E isso se deve à escolha do elenco. A direção de Shakman, combinada com um time de atores carismáticos e com ótima presença em tela, transmite de forma convincente esse sentimento de união — seja nas cenas do cotidiano, nos diálogos ou nas situações corriqueiras. Ainda assim, algumas relações se mostram mais frágeis, como a entre Reed e Johnny. Fica claro que o foco é a relação entre Sue e Reed, mas mesmo com o roteiro sugerindo que todos estão juntos há bastante tempo, a sensação é de que essa convivência ainda precisa de mais tempo em tela para se firmar por completo.

Em resumo, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos cumpre com eficiência a tarefa de introduzir a maior família de heróis da Marvel. É, sem dúvida, um filme diferente da Fase 5. A sensação de nostalgia e o sentimento familiar permeiam toda a narrativa, graças a uma direção inspirada de Matt Shakman, que sabe contar uma boa história mesmo jogando no seguro. A trilha sonora de Michael Giacchino é impecável, uma das melhores já compostas para o MCU, e o elenco é daqueles que dá vontade de acompanhar por horas. E sim, finalmente temos um bom filme do Quarteto Fantástico. Ao lado de Thunderbolts, ele traz o respiro que a Marvel tanto precisava.
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