-Filme assistido em 31 de Janeiro de 2016
-Nota 9/10
Que audácia de Charles Chaplin.Tanto pela transição do cinema mudo de Carlitos,para o cinema falado.E também por conter um tema corajoso para a época.Falo isso,porque,não é qualquer um que enfrentaria Hitler de uma forma tão sútil,e em pleno início da Segunda Guerra Mundial.Nesse filme,Chaplin transmite aquele sentimento humano,amoroso,a paixão pelo próximo,antes já visto em alguns de seus trabalhos.
A mensagem da guerra no filme,é algo fantástico.Com um discurso final memorável,um dos mais belos que o cinema já teve o prazer de ver.Chaplin tem um desempenho invejável nesse filme.Consegue fazer dois personagens distintos,um barbeiro com o coração mole.E por outro lado,o ditador sem piedade da humanidade.Só que ambos são bem atrapalhados nas suas atitudes.
O filme começa bem,mostrando detalhes ricos da guerra.Uma sequência bem filmada e produzida.Vimos ali,militares em plena batalha com inimigos,granadas explodindo e rajadas atravessando a tela.Só que um ser nos faz esquecer essa parte do drama,e nos envolve com seu humor irreparável.Chaplin consegue fazer o espectador rir com facilidade.Em todo o filme temos excelentes cenas em que não podemos segurar o riso.Destaco aqui o encontro de Adenoid Hynkel (Chaplin) e Benzini Napaloni (Jack Oakie).A saudação nazista/aperto de mão é algo hilário.Uma das melhores cenas ao lado é claro da ótima apresentação de Charlie quando brinca com o globo terrestre.