Sinopse:
P. T. Barnum, um homem que tem uma tendência natural de enganar seu público, decide montar um circo na esperança de ficar famoso. Durante sua saga, ele ainda precisa lidar com uma questão pendente em sua vida: a paixão cega pela cantora Jenny Lind.
Crítica:
“O Rei do Show” é um filme encantador que captura a essência do espetáculo e a celebração da diversidade, através da história de P.T. Barnum, interpretado por Hugh Jackman. A trilha sonora é um dos pontos altos, com canções que se tornaram verdadeiros hinos, como "This Is Me", que exalta a autoaceitação e a força diante das adversidades.
Jackman entrega uma performance vibrante, mostrando seu carisma e talento tanto nas músicas quanto nas coreografias. A química entre os personagens, especialmente entre ele e Zendaya, traz um toque especial à narrativa. Além disso, o visual do filme é realmente deslumbrante; as cenas são repletas de cores e brilho, criando um ambiente que captura a magia do entretenimento.
A mensagem sobre inclusão e aceitação é poderosa e relevante, fazendo com que o público reflita sobre as diferenças e a necessidade de abraçar todos, independentemente de suas características. Essa abordagem positiva é inspiradora e ressoa com muitos espectadores, incentivando-os a perseguir seus próprios sonhos.
No entanto, é importante notar que o filme toma algumas liberdades criativas com a história real de Barnum. Por isso, pode haver uma desconexão entre a narrativa romântica apresentada e a realidade histórica. Apesar disso, “O Rei do Show” consegue emocionar e entreter, fazendo com que seu público saia da sala de exibição com um sorriso no rosto e uma sensação de esperança. É um filme que, embora possa não ser inteiramente fiel aos fatos, conquista pela sua capacidade de divertir e inspirar.