Média
4,2
1643 notas
Você assistiu Pânico ?
4,5
Enviada em 26 de novembro de 2022
Filme ótimo com narrativa aterrorizante e de te fazer gargalhar às vezes, o início do filme é uma cena clássica, uma das melhores do filme
5,0
Enviada em 29 de julho de 2022
Filme de Terror clássico dos anos 90 que revolucionou os filmes slasher da época, criticando e zoando os clichê dos filmes e uma metalinguagem inteligente.
4,0
Enviada em 5 de fevereiro de 2022
O filme começa com Casey Becker (Drew Barrymore) estando sozinha em casa quando recebe ligações de um estranho, Ghostface que acaba à matando junto de seu namorado. Essa por se só já é uma ótima abertura e que lembra bastante 'Psicose' de Alfred Hitchcock, onde a atriz mais conhecida do elenco é morta sem pestanejar. Lançado em 1996, 'Pânico' é o primeiro de uma série de filmes slasher dirigida pelo saudoso Wes Craven, o longa estrela atores como Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette, Jamie Kennedy, Skeet Ulrich e Matthew Lillard (nosso eterno Salsicha) O maior diferencial do longa, e motivo dele ter marcado época, é o fato de ser um horror que conhece a história do horror e faz sua justa referência a ela, seja homenageando à clássicos do gênero como Halloween ou A Hora do Pesadelo (também de Wes Craven) ou zoando os seus clichês e conveniências, comentários com o fato de todo mundo que pratica sexo ou consome drogas lícitas num filme do gênero automaticamente assina sua sentença de morte são só o começo.

Não há dúvida de que Wes Craven e Kevin Williamson criaram uma visão interessante do filme de terror. Não se trata apenas de ser mais horrível e mais sangrento e sim sobre ser mais inteligente. Não é o primeiro filme do gênero à ser auto-referencial, mas com toda à certeza é o mais lembrado. É aquele que construiu um filme em torno de se mesmo. Os adolescentes são ágeis e conscientes, sempre falando um monte de diálogos sagazes, e a beleza disso está no fato deste ser justamente um filme esperto para um público esperto com personagens igualmente espertos, sem nunca precisar fingir ser mais inteligente do que realmente é, e por isso que funciona tanto. O meu único problema com o longa talvez seja o fato do diretor se achar subversivo e diferentão d+ para eu me importar periodicamente com à história na qual ele está contando. Mas ainda assim consegue ser um filme marcante mesmo não sendo o meu preferido.
3,0
Enviada em 1 de janeiro de 2022
Esse filme é o "pai mor" dos filmes de terror que misturam besteirol com tentativa de fazer horror, o casting de atores é um pouco questionável dos atores Matthew Lillard é o uníco que fez algum trabalho interessante após. Dirigido pelo Wes Craven que fez a famosa saga A Hora do Pesadelo, Pânico brinca em muitos momentos com os vilões da série de terror, com menção a Jason, F.krugger e M.Myers. O vilão em questão não tem muito apresentação dentro do filme Ghostface ganhou ao longo dos anos reconhecimento mais pela série de filme paródia do que o proprio Pânico mas o legal da historia mesmo e o encerramento do filme onde fica mesmo a questão da geração de adolescentes dos EUA que enfrentavam o Pânico de se encontrarem com maníacos da cabeça. Um filme feito no estilo de Wes Craven, sempre voltado a atores do publico juvenil tem seu destaque por ser o principal slasher lançado nos anos 90, mas que não encanta tanto quanto seus antecessores da mesma categoria. spoiler: Filme passa tempo. Pânico 1 e um filme que tenta resgatar mais um pouco do gênero slasher de filmes, agora voltado para um publico jovem dos anos 90, para isso apela demais para comparações, zuações, e dificil de prender a sua atenção a maior parte da historia você tem de aceitar que está assistindo um filme estilo "Pânico". A surpresa e mudança na história acontece no final do filme, é interessante, porem fica como ponto negativo o excesso de encenações, falas. Para um lançamento da epoca e legal mas assistindo hoje torna-se bastante cansativo.
4,5
Enviada em 1 de novembro de 2021
É um filme excelente
Quando esse filme foi lançado (em 1996) ele fez o subgênero slasher praticamente renascer, o filme faz referência a vários filmes dos anos 70 e 80, o início do filme é muito bom, ele já mostra nos primeiros 10 minutos o que ele vai ser nos outros 100 minutos (1:40 hora), o final do filme é muito bom também, o filme tem cenas muito engraçadas, aliás é um filme de terror com comédia, esses conceitos q foram criados no filme, como spoiler: o Ghost face (assassino) ligar pra pessoa antes de matar e ter mais de um assassino,
são excelentes.

No geral um clássico q criou conceitos muito interessantes e fez um subgênero q tinha sido desgastado praticamente renascer. Nota 9,0
4,5
Enviada em 25 de outubro de 2021
Pânico, filme tão dotado de referências e de uma autoconsciência perante as "regras" narrativas do cinema de gênero, é uma daquelas obras na qual a revisão nos permite observar aspectos mais sutis articulados por Wes Craven.

O que me chamou atenção nessa revisão foi o modo como Craven conseguiu abordar um espírito da época dos anos 90, de adolescentes que cresceram na era do vídeo e dos slashers, tornando-se, assim, pouco sensíveis à violência explícita.

Mas o diretor consegue ir muito além dessa ideia que, aos olhos contemporâneos, pode parecer óbvia, ou até mesmo moralista. Existe no filme uma prevalência da imagem como um todo. A imagem de vídeo, a imagem de fácil acesso num televisor, e como essa revolução midiática moldou a atitude das pessoas. Não há, somente, um gosto pelos assassinatos violentos que se vê em vídeo nos filmes, mas também uma conexão íntima disso com o fascínio pelas repercussões, especialmente na figura dos programas sensacionalistas atrelados à isso.

PÂNICO, O HOMEM E A IMAGEM
A história da arte nos relata muito bem a perpétua relação do homem com a imagem. Desde o período paleolítico, o homem das cavernas se utilizava da imagem, naquilo que ficou conhecido como "magia propiciatória", de modo a atrair para si o animal desejado através da caça. Com o passar dos milênios, e a progressiva sofisticação das artes visuais, outros aspectos da existência humana foram abordados através da construção imagética.

Independentemente do meio utilizado, a imagem sempre serviu ao homem e suas diferentes intenções. Pode-se afirmar que uma grande obra de arte é aquela que gratifica nossa inteligência e sensibilidade artística. Visualizamos uma pintura, uma escultura num museu, buscando uma espécie de gratificação estética.

Contudo, o surgimento da sétima arte e, sobretudo, a sua progressiva portabilidade, simbolizada especialmente pelo advento do vídeo como possibilitador de criações caseiras e, nos tempos atuais, do digital presente na palma da mão de um usuário/criador, configura-se como perturbadora dessa relação histórica entre homem e imagem. A imagem deixa de nos servir, para que nós passemos a servi-la.

Pânico aborda isso de modo muito significativo. Quando, no último ato, Craven alterna planos do personagem cinéfilo conversando com o filme de terror na televisão, com o mesmo ato sendo replicado pelos personagens dentro da van, fica muito evidente como o filme aborda uma mistura entre ficção e realidade, causada pela tirania que a imagem exerce nas pessoas. É muito sintomático o fato de Sidney gritar por socorro na janela e isso ter nenhum resultado, pois tanto dentro da casa quanto na van os personagens estão muito ocupados com o que se passa em tela.

É como se, na possibilidade de registro e visualização quase instantâneos que o home-video apresenta, o que foge dos limites da tela perdesse a importância, e as fronteiras entre o real e o virtual fossem eliminadas, em favorecimento à inação completa perante a tirania da imagem. Se isso fica muito evidente em Pânico e no espírito da época do filme, não está menos presente na vida contemporânea. Diariamente, somos bombardeados pelos mais variados registros amadores feitos por câmeras de smartphone. É a ação violenta do policial, a briga de trânsito, o linchamento, o grito por socorro perante uma ação abusiva. Para que a imagem que vemos seja possível, é necessário um humano em posição passiva de registrador do que se sucede. Sua submissão ao registro, à imagem produzida em tela, parece eliminar sua possibilidade de intervenção real. O homem nos tempos de imagem portátil torna-se voyeur da tragédia evitável.

Sidney, personagem de notável e progressiva força ao longo do filme, é essencialmente a única do núcleo principal que não possui uma cena de submissão à imagem. Não por acaso, sua relação com a violência real é a mais efetiva nos desdobramentos da trama.

Funcionando de modo totalmente oposto a isso, os assassinos morrem pelas suas completas subordinações à tela. Billy, no meio de uma perseguição, é curiosamente distraído por Halloween na televisão, e com isso é surpreendido por Sidney. O desfecho de Stu é ainda mais frontal com relação à isso, morrendo literalmente através da televisão.

Com isso, filme de Craven é verdadeiramente um marco no cinema de gênero. Não somente pela abordagem autoconsciente que propõe, e que seria exaustivamente replicada em outras obras até os tempos atuais, mas também por abordar aspectos emergentes da relação humana com os novos dispositivos de imagem. Algo que também é explorado até hoje em diferentes aspectos, seja no desktop horror ou nas distopias de Black Mirror, mas é na mãos de Wes Craven que, de fato, assume um caráter de obra-prima atemporal.
5,0
Enviada em 15 de outubro de 2021
Esse filme é sensacional!!! O que mais chama atenção é o suspense. É bem criativa, a história é ótima. Vale muito assistir esse filme.
5,0
Enviada em 4 de outubro de 2021
Apesar de muitas pessoa não acharem scream uma obra prima, a verdade é que ele e uma sem sombra de duvidas.
Scream veio revitalizar um género slasher pois por mais que me custe dizer isto Michel Myers tinha sido um fracasso em Halloween 6-A última vingança, Freddy Krugger cada vez mais entediante com as suas ideias desprovidas e jason a continuar a sua matança louca sem nenhum motivo e que já estava a cansar o espectador.
Quando vi scream pensei que ia ver mais do mesmo, mas surpreendi-me pela positiva.
As interpretações estavam incrivelmente bem feitas e não como negar que Sidney prescot é a Laurie Strode de Halloween.
O papel de Cox como gale também estava incrível.
As mortes bastantes cativantes e o melhor de tudo é que não havia pistas de quem era o serial killer, deixando o espetador o filme inteiro a pensar quem poderia ser pois ,qualquer personagem podia ser o assassino.
Luiz

4 críticas

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5,0
Enviada em 1 de agosto de 2021
Literalmente uma das maiores obras de todos os tempos, metalinguagem impecável, é a melhor saga dos filmes de terror, chego a dizer que é o melhor filme slashers que tem, a cena do telefone é um marco audiovisual
5,0
Enviada em 27 de julho de 2021
Eu amooo esse filme esse é um dos melhores filmes que eu já vi amoooo tem um roteiro maravilhoso o jeito que o filme brinca com os cliches da epoca só podia ser o Wes Craven mesmo
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