“A imagem da vagina que era ofensiva”: A Primeira Profecia teve 5 versões até o corte final só para aprovar ESTA cena
Apaixonado por cultura pop, latinidades e karê, Diego ama as surpresas de Jordan Peele, Guillermo del Toro e Anna Muylaert. Entusiasta do MCU, se aventura em estudar e falar sobre cinema, TV e games.

Prelúdio do clássico dos anos 1970, longa já está em cartaz nos cinemas brasileiros.

Prelúdio de uma das maiores franquias de terror dos anos 1970, A Primeira Profecia acaba de chegar aos cinemas. Dirigido por Arkasha Stevenson e estrelado por Nell Tiger Free, atriz conhecida por seu ótimo trabalho em Servant, e Sônia Braga, estrela brasileira vista em Aquarius e Casamento Armado.

Nos Estados Unidos, o filme recebeu a classificação R - menores de 17 anos precisam estar acompanhados de um responsável -, mas quase acabou com NC-17, para maiores, por causa de uma cena específica.

“Tenho medo de tentar entender o processo deles”, disse a diretora sobre como funciona a MPAA – Motion Picture Association, organização responsável por colocar recomendações de idade nos filmes nos Estados Unidos.

"Inicialmente era apenas uma foto frontal de uma mão saindo da vagina. E a cena se inicia antes de começarmos a ver essa mão demoníaca”, contou ela sobre um trecho do filme em que a protagonista assiste um parto natural com uma visão deturpada do ocorrido. “O compromisso era mostrar a imagem frontal apenas quando você começasse a ver esse elemento sobrenatural aparecendo na imagem".

Na primeira versão, antes que a mão sobrenatural surgisse, o filme mostraria apenas uma vagina, mas aparentemente isso não agradou o órgão. "Isso me disse que não é o que estava acontecendo com o corpo que era ofensivo, era o corpo, a imagem da vagina que era ofensiva. Você sabe, estamos em 2024. Há muita nudez frontal masculina, há muita nudez feminina, mas a nudez feminina tem uma luz sexual", continua.

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Ela acrescenta: Foi interessante que isso fosse o que iria ultrapassar os limites. Assim que percebemos que aquele seria o campo de batalha, acho que todos estavam do nosso lado, inclusive o estúdio, para fazer com que essa imagem realmente transmitisse".

A cineasta ainda contou ao Collider que tiveram que fazer cinco versões do filme até conseguir manter a classificação R, apesar de que em outros países, como o Brasil, o longa ser destinado para maiores de 18 anos. Ainda assim, a diretora acredita que a versão final é ainda mais pesada. “Temos muito sangue, temos muita violência, temos muito horror corporal. Também temos o demônio Phallus e nada disso impactou a recomendação de idade de NC-17”, finaliza.

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O prelúdio do clássico A Profecia (1976), acompanha uma jovem americana que é enviada a Roma para viver a serviço da igreja. Mas durante esse processo ela se depara com uma escuridão que a faz questionar sua fé e acaba descobrindo uma conspiração tenebrosa que espera trazer à tona o mal encarnado, o chamado anticristo.

A Primeira Profecia já está em cartaz nos cinemas brasileiros.

*Tradução de site parceiro do AdoroCinema

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