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    Hugh Grant revela que tem ataques de pânico ao atuar desde Um Lugar Chamado Notting Hill

    "Chegou num ponto no qual eu estava pedindo aos diretores para não dizerem 'Ação' porque descobri que a palavra me fazia ter acessos de terror."

    Andrew Toth / Getty Images

    Você deve ter notado que Hugh Grant está meio sumido do cinema. Com exceção de Florence: Quem é Essa Mulher?, que o ator estrelou este ano ao lado de Meryl Streep; O Agente da U.N.C.L.E., de 2015, e A Viagem, de 2012, Grant tem dado um tempo nos holofotes. E isso tem uma explicação.

    O astro de Quatro Casamentos e um Funeral tem, principalmente, se dedicado aos seus quatro filhos e à campanha Hacked Off, que busca preservar a liberdade de expressão e a privacidade depois do escândalo de escutas clandestinas em 2011. "Eu estava gostando de dar uma pausa e fazer outras coisas. A vida é longa. Acho que fazer o mesmo trabalho por 50 anos é meio estranho. Eu tenho outras prioridades, outros interesses. Depois de todos esses anos, é até lefal ter algo que não tem nada a ver com faz de conta", contou ao ator ao Entertainment Weekly.

    Mas esse não é o único motivo. Hugh Grant também tem certa relutância em voltar a atuar porque sofre de ataques de pânico na frente das câmeras, desde que trabalhou em Um Lugar Chamado Notting Hill, filme de 1999 com Julia Roberts.

    "Eu tenho essa síndrome absurda onde eu tenho, do nada, esses ataques de pânico patéticos. Acontece numa cena bem fácil, simples quando tudo está indo às mil maravilhas, e então, de repente, boom, estou suando e não consigo me lembrar das minhas falas", explicou ele, afirmando que já tentou de tudo para melhorar — terapia, comprimidos naturais, corridas matinais...

    "Chegou num ponto no qual eu estava pedindo aos diretores para não dizerem 'Ação' porque descobri que a palavra me fazia ter acessos de terror. Honestamente, acho que sou maravilhoso no ensaio! Então, você liga a câmera e tudo fica duro e apertado. E então você caminha penosamente de volta para o seu trailer se sentindo triste. Essa tem sido minha experiência de atuação em filmes."

    Entretanto, seus colegas de elenco são só elogios a Grant.

    "Ele é muito duro consigo mesmo", Meryl Streep contou ao EW. "Hábil como ele é, ele quer que tudo seja perfeito."

    Simon Helberg, que também atuou com Grant em Florence: Quem é Essa Mulher? afirmou: "Ele se importa tanto com o filme e se preocupa muito com isso. Porque ele é perfeccionista. Ele é sempre tão incrivelmente preparado."

     

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