Wim Wenders, Werner Herzog, Éric Rohmer, Theo Angelopoulos, Jonathan Demme, Francis Ford Coppola e, por último, Terrence Malick. A impressionante lista de consagrados mestres da sétima arte com os quais Bruno Ganz trabalhou ajuda a dar uma dimensão da importância do ator suíço, falecido no último sábado, dia 16, aos 77 anos. Mais reconhecido pelo grande público por ter vivido o ditador nazista Adolf Hitler no longa A Queda, de 2004, o intérprete morreu em decorrência de um câncer (via Deadline).
Ganz, que recentemente dividiu as telonas com Matt Dillon em A Casa que Jack Construiu, de Lars von Trier, deixou alguns títulos prontos antes de partir e pelo menos um em pós-produção: Radegund, o aguardado novo trabalho de Malick. Homenageado pelo Festival de Berlim durante o encerramento da edição 2019 da mostra alemã, o ator — que entregou suas mais aclamadas performances em produções germânicas como o supracitado A Queda e o clássico Asas do Desejo — também marcou os palcos e as telinhas com suas elogiadas capacidades cênicas.
O último trabalho já finalizado de Ganz, nascido no dia 22 de março de 1941 em Zurique, é o drama de ação The Witness, rodado pelo diretor macedônio Mitko Panov.