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    Retrospectiva 2018: Momentos marcantes do cinema e das séries

    De janeiro a dezembro, relembre o que aconteceu de mais importante no ano quase encerrado.

    HÁ VIDA FORA DO UNIVERSO CINEMATOGRÁFICO MARVEL

    O sucesso de Vingadores: Guerra InfinitaPantera Negra ofuscou os demais filmes de super-herói da temporada, mas a verdade é que eles não foram os únicos a conquistar o público. Por mais que a crítica tenha torcido o nariz, Venom caiu no gosto popular e faturou mais de US$ 854 milhões mundo afora - com uma boa ajuda da China -, dando início ao Universo Compartilhado Marvel na Sony - sem o Homem-Aranha, ao menos por enquanto.

    Na reta final do ano, quem também fez bonito foi Aquaman. De novo impulsionado pelo público chinês - e brasileiro, onde 4 milhões de pessoas já o conferiram nos cinemas -, o longa traz um novo respiro ao até então combalido Universo Estendido DC e, junto com Mulher-Maravilha, promete ser o novo norte da franquia.

    VOCÊ ESTÁ DEMITIDO!

    Na era das redes sociais e de uma Hollywood que treme com qualquer indício de conduta inadequada, pegou de surpresa a súbita demissão de James Gunn pela Disney, bem no meio da San Diego Comic-Con. O motivo seriam tuítes ofensivos publicados pelo diretor no início da carreira, nos quais fazia piadas com pedofilia, estupro e AIDS.

    O elenco de Guardiões da Galáxia saiu em defesa do criador da franquia - Dave Bautistaespecialmente - e os fãs fizeram uma petição contra a medida, mas não teve jeito: a Disney não atendeu aos apelos da Marvel e manteve a demissão. Com isso, Guardiões da Galáxia Vol. 3 teve suas filmagens adiadas por tempo indeterminado, e ainda não se sabe quem assumirá o comando do próximo filme - Adam McKay chegou a conversar sobre o posto, mas sem acerto.

    Por mais que tenha dito que entendia a decisão da Disney, Gunn não ficou sem trabalho por muito tempo e assinou para roteirizar - e possivelmente dirigir - Esquadrão Suicida 2. Ah, e BrightBurn, terror ainda inédito por ele produzido para a Sony, teve seu nome retirado dos créditos.

    E O OSCAR DE MELHOR FILME POPULAR VAI PARA... NINGUÉM!

    Pelo quarto ano consecutivo, a audiência da cerimônia do Oscar caiu - neste ano, 16%. Pressionada pela ABC, que transmite o evento nos Estados Unidos, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas sugeriu a criação de um Oscar de melhor filme popular, sem dizer como seria a seleção dos possíveis postulantes. É claro que não deu certo!

    Após muita polêmica e poucas explicações, a Academia voltou atrás e adiou a implementação da nova categoria, por tempo indeterminado. Ainda bem.

    VENDIDO!

    No finzinho de 2017, veio a notícia bombástica de que a Disney estaria comprando a Fox. Apesar da iniciativa, ainda era necessário que a transação passasse pelos trâmites habituais para avaliar se o negócio feria as regras anti-cartel. A Comcast ainda tentou entrar na negociação, mas a Disney fez uma proposta ainda maior e bateu o martelo!

    Com sinal livre pelo governo norte-americano, a fusão dos dois estúdios é mera questão de tempo. A expectativa é que a Fox seja absorvida ao longo de sete anos, o que dará tempo para que todos os seus vários setores sejam reorganizados dentro do novo conglomerado. E sim, X-MenQuarteto Fantástico irão finalmente se unir ao restante do Universo Cinematográfico Marvel - quando, ainda é um mistério.

    RECORDISTAS BRASILEIROS

    2018 não foi um bom ano para o cinema nacional, que viu várias apostas naufragarem nas bilheterias. Apesar disto, três produções conseguiram alcançar a sonhada marca milionária de público: Nada a Perder (11,9 milhões), Os Farofeiros (2,6 milhões) e Tudo por um Popstar (1,2 milhão).

    Se a cinebiografia do bispo Edir Macedo mais uma vez levantou dúvidas acerca do público real, devido às salas vazias em decorrência da distribuição de ingressos entre fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus, a grande surpresa do ano foi o belo desempenho de mais uma comédia dirigida por Roberto Santucci, o Midas do gênero no Brasil. Já Tudo por um Popstar aponta para um novo filão do cinema nacional: o público infanto-juventil, apoiado em livros de sucesso escritos por Thalita Rebouças.

    ATÉ LOGO, RICK!

    saída de Andrew Lincoln de The Walking Dead pegou muita gente de surpresa, também porque isto não acontece nos quadrinhos que serviram de inspiração à série. Inúmeras foram as despedidas feitas pelo ator, desde a San Diego Comic-Con até a New York Comic Con, mas quando seu episódio derradeiro foi exibido veio a surpresa! Rick Grimes não teria morrido, mas sido transportado para um lugar desconhecido de forma que o personagem seja a estrela maior de vários telefilmes, spin-offs da série, que irão ampliar ainda mais o universo conhecido.

    Mas diante dos muitos cliffhangers usados por Robert Kirkman & cia ao longo das últimas temporadas, alguém ficou realmente surpreso?

    Perdeu os principais filmes do ano? Dê uma olhada na Retrospectiva do Telecine Play, onde você poderá conferi-los online sempre que quiser.

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