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    Retrospectiva 2018: Os 20 melhores filmes do ano segundo a redação do AdoroCinema

    Concorda com a nossa lista?

    Chegou a hora do AdoroCinema apresentar os seus filmes preferidos do ano!

    Cada editor, redator ou estagiário selecionou seus 20 melhores filmes, e a lista dos cinco críticos (Francisco Russo, Bruno Carmelo, Renato Hermsdorff, Barbara Demerov e Renato Furtado) foi combinada para chegar ao top 20 do AdoroCinema. Qualquer lançamento comercial de 2018 poderia ser incluído na lista, além de produções originais de veículos de streaming/home video como a Netflix, HBO e Amazon.

    O resultado foi uma seleção variada que inclui blockbusters de ação ao lado de dramas independentes que passaram pelo cinema durante pouco tempo, mas merecem atenção. 

    Acima, Renato e Lhays apresentam os dez primeiros filmes, mas você descobre a lista completa com vinte títulos a seguir. Depois dela, conhece os preferidos de cada membro da redação. Concorda com as nossas escolhas?

    20º Missão Impossível - Efeito Fallout

    Os últimos filmes da franquia Missão Impossível, dirigidos por Christopher McQuarrie, tiveram ótima resposta dos críticos, e a reação não foi diferente dentro da redação. Os críticos aprovaram as cenas de ação empolgantes e o belo trabalho de Tom Cruise na pele do agente Ethan Hunt mais uma vez:

    "Missão Impossível – Efeito Fallout é divertido como poucos e sem piadas forçadas ou tudo jogado no colo do alívio cômico. [...] Ethan nunca esteve melhor e o mesmo pode ser dito sobre a franquia. Apesar de ser lema dos inimigos, 'Quanto maior o sofrimento, maior a paz' combina perfeitamente com a rotina do trágico herói". Leia a crítica completa, escrita por Taiani Mendes.

    19º Viva - A Vida é uma Festa

    A primeira de duas animações da lista presta uma bela homenagem aos valores familiares e à cultura mexicana. Com impecável uso de cores e canções emocionantes (destaque para "Lembra de Mim", ou "Remember Me" no original), a Pixar comprovou que se sai ainda melhor quando propõe histórias originais:

    "A Pixar ainda sabe como ninguém dar profundidade a cada personagem coadjuvante, entendendo os seus motivos ao invés de julgá-los apressadamente. Esta história tem espaço para desenvolver a personalidade da mãe, da avó, do tio, cada um dotado de uma trajetória única". Leia a crítica completa, escrita por Bruno Carmelo.

    18º Você Nunca Esteve Realmente Aqui

    Apesar do prêmio de melhor ator para Joaquin Phoenix e melhor roteiro para Lynne Ramsay no Festival de Cannes, este drama teve uma passagem discreta pelos cinemas brasileiros, ficando pouquíssimo tempo em cartaz. Mesmo assim, vale a pena descobrir a trajetória do veterano de guerra que resgata garotas de cativeiros:

    "Há de se valorizar o domínio da narrativa da cineasta. Ele cria uma obra com personalidade e quase sempre surpreendente. São sucessivos os momentos inesperados vistos em cena, com direito a um chocante e muito bem construído final". Leia a crítica completa, escrita por Lucas Salgado.

    Você Nunca Esteve Realmente Aqui
    Você Nunca Esteve Realmente Aqui
    Data de lançamento 9 de agosto de 2018 | 1h 30min
    Criador(es): Lynne Ramsay
    Com Joaquin Phoenix, Ekaterina Samsonov, John Doman
    Imprensa
    3,9
    Usuários
    3,2
    Adorocinema
    3,5

    17º Infiltrado na Klan 

    Após uma série de filmes pouco inspirados, Spike Lee volta à melhor forma com esta comédia corrosiva sobre o racismo nos Estados Unidos. O diretor retrata a incrível história real de um policial negro que se infiltra no grupo racista Ku Klux Klan, aproveitando para alfinetar Donald Trump e clássicos do cinema com valores escravagistas como O Nascimento de uma Nação:

    "O diretor evita vangloriar o herói e ridicularizar o adversário. Este é um filme que ataca ideias racistas, mais do que as pessoas racistas em si, e neste ponto encontra sua maior força política". Leia a crítica completa, escrita por Bruno Carmelo.

    16º Visages, Villages

    Desde a sua primeira apresentação em festivais, este projeto - o único documentário da nossa lista - tem conquistado o público pela maneira lúdica de abordar temas sérios. A veterana Agnès Varda une forças com o artista gráfico JR para criar painéis gigantescos de camponeses e assim fazer com que pessoas comuns ocupem os espaços urbanos:

    "O teor das imagens sugere espontaneidade, amadorismo, em virtude da captação em textura digital de baixíssima qualidade e som deficiente. Visages, Villages lembra o passeio pelos Stories de duas figuras criativas, cheias de energia, encarando o seu trabalho como uma grande brincadeira". Leia a crítica completa, escrita por Bruno Carmelo.

    15º Ponto Cego

    Este projeto independente americano não tem um diretor conhecido, nem atores famosos. Mesmo assim, gerou burburinho em festivais alternativos de seu país até ganhar os cinemas brasileiros. A trama explicita o racismo norte-americano através da história de um ex-presidiário que testemunha um crime cometido por policiais.

    "Ao mesclar poesia (tanto nas falas do protagonista quanto na composição de algumas cenas, que transmitem um ar fora da realidade) com a violência da polícia e o medo que vive dentro do protagonista Collin (Daveed Diggs), é possível sentir a urgência desta história". Leia a crítica completa, escrita por Barbara Demerov.

    14º O Amante Duplo

    Partindo de um livro de gênero pouco valorizado pelos críticos, François Ozon cria um filme B instigante sobre uma mulher que procura a ajuda de um terapeuta para resolver suas dores no estômago. No entanto, ela se apaixona pelo psicólogo e passa a viver um relacionamento com ele. Um dia, encontra na rua um homem idêntico ao namorado, mas de personalidade oposta...

    "Por esta multiplicação insana de recursos, temos a impressão de um diretor com amplo domínio da linguagem cinematográfica e sem preocupação em desagradar. Esta franqueza quase juvenil na criação de imagens se transmite aos atores. Marine Vacth está excelente". Leia a crítica completa, escrita por Bruno Carmelo.

    13º A Forma da Água

    Grande vencedor do último Oscar, levando as estatuetas de melhor filme, diretor (Guillermo del Toro), direção de arte e trilha sonora, o romance entre uma faxineira muda e um monstro aquático conquistou vários redatores do site desde as primeiras exibições:

    "Nada é aleatório em A Forma da Água. Com o filme, Guillermo del Toro usa todas a ferramentas do cinema para criar um universo mágico, cheio de alegorias, que ilumina aqueles que não se encaixam. Se algum dia você já sentiu só no mundo, essa é a sua praia". Leia a crítica completa, escrita por Renato Hermsdorff.

    A Forma da Água
    A Forma da Água
    Data de lançamento 1 de fevereiro de 2018 | 2h 03min
    Criador(es): Guillermo del Toro
    Com Sally Hawkins, Michael Shannon, Richard Jenkins
    Imprensa
    4,4
    Usuários
    4,2
    Adorocinema
    5,0
    Assistir em streaming

    12º Em Chamas

    Vencedor do prêmio da crítica no último Festival de Cannes, este suspense dirigido por Lee Chang-Dong parte de um conceito curioso, adaptado do conto de Haruki Murakami: um jovem sem grandes perspectivas na vida descobre que um homem rico comete crimes com frequência, sem motivo aparente. Ele se torna obcecado em compreender o funcionamento deste sujeito perigoso e detê-lo.

    "O roteiro convida o espectador a acusar sem certeza, tornando explícita a engrenagem da paranoia. Talvez pessoas estejam em risco. Talvez tudo não passe de uma mentira". Leia a crítica completa, escrita por Bruno Carmelo.

    11º Trama Fantasma

    O diretor Paul Thomas Anderson e o ator Daniel Day-Lewis criaram uma parceria excepcional em Sangue Negro, e agora repetem a dose neste filme igualmente tenso. A história apresenta um estilista conceituado e arrogante (Day-Lewis), que tenta controlar a sua musa (Vicky Krieps), até perceber que esta mulher não será dominada tão fácil.

    "Os sentimentos entre eles são complexos, envolvendo ciúme, inveja, admiração, ódio, posse, provocação, carência, companheirismo. O amor, caso apareça em algum momento, seria a menor das coisas. Trama Fantasma é um raro filme sobre o potencial destrutivo dos relacionamentos amorosos". Leia a crítica completa, escrita por Bruno Carmelo.

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