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    Os 10 melhores filmes de Will Smith segundo a redação do AdoroCinema

    Seu favorito está na lista?

    Grande aniversariante da semana, Will Smith tem lugar cativo no coração do público por causa de seus icônicos papéis e seu inesgotável carisma. Assim, como forma de rememorar alguns dos momentos mais marcantes da carreira do eterno protagonista de Um Maluco no Pedaço, a redação do AdoroCinema se uniu para votar nossa lista definitiva (até agora, é claro) dos 10 melhores trabalhos da filmografia do astro - confira a seguir!

    10) EU, ROBÔ

    Eu, Robô é um projeto um tanto quanto esquizofrênico. Dirigido por Alex Proyas (O Corvo), a adaptação da obra de Isaac Asimov tenta mesclar sequências de ação com a filosofia do autor do texto original. Ainda que as duas correntes não sejam excludentes, é fato que combiná-las, como demonstrou Proyas, não é a mais fácil das tarefas. De qualquer forma, Smith surge para equilibrar todas as notas perdidas pelo cineasta, vivendo um policial que odeia máquinas, mas que precisa lutar pela justiça das mesmas. Se Eu, Robô funciona, apesar das trepidações e mesmo que parte blockbuster de ação, parte entretenimento reflexivo, é por causa da consistência de Smith como protagonista.

    9) INIMIGO DO ESTADO

    Por mais que não seja um dos filmes mais lembrados da carreira de Smith, especialmente por seus fãs mais jovens, Inimigo do Estado possui uma importância ímpar na trajetória do ator, músico e produtor. Após transitar do status de estrela das telinhas para o de protagonista requisitado em Hollywood, Smith encontraria neste projeto a primeira sólida oportunidade para demonstrar suas habilidades dramáticas. E o então astro em ascensão, conhecido majoritariamente por seu lado cômico, não decepcionou no paranoico suspense de Tony Scott (Fome de Viver). Interpretando o perseguido Robert, Smith dá o tom do filme e mantém o ritmo da complexa e empolgante (e implausível, claro) narrativa ao lado de Gene Hackman.

    8) INDEPENDENCE DAY

    Apesar de dar vida ao personagem principal de Um Maluco no Pedaço e de já ter protagonizado Os Bad Boys, Smith era um ator desconhecido para a grande maioria do público nos idos de 1996. Até, evidentemente, o lançamento de Independence Day. Em questão de meses, o ator foi de personalidade da televisão para estrela de um blockbuster de US$ 817 milhões de arrecadação, uma das mais fortes dos anos 1990. Enquanto é certo que o filme-catástrofe de Roland Emmerich está distante de ser um primor, Smith eleva a trama ao lado do igualmente icônico e sempre hilário Jeff Goldblum, funcionando como o coração do megalomaníaco projeto de ação. Afinal de contas, não são todos os atores que se lançam no universo dos blockbusters recebendo alienígenas com um belo soco no meio da cara.

    7) SEIS GRAUS DE SEPARAÇÃO

    Se o público e boa parte da crítica só vieram a enxergar Smith como um ator de dramas após Inimigo do Estado, é porque perderam sua performance em Seis Graus de Separação - e um dos filmes mais subestimados da carreira do astro também é um de seus melhores. Baseado na peça homônima, de autoria de John Guare, o suspense dramático encontra o astro entregue aos longos diálogos teatrais, sem se aventurar em sequências de ação. E é por isso mesmo que Seis Graus de Separação é um trabalho tão interessante para Smith, sendo um de seus papéis mais diversos. Depois de emplacar, nos últimos anos, uma fila de produções de qualidade duvidosa, para dizer o mínimo, não seria nada mau ver Smith ousar novamente como em Seis Graus de Separação.

    6) HITCH - CONSELHEIRO AMOROSO

    Quem é que resiste a uma boa comédia romântica, ainda mais se o filme em questão tiver Smith e Eva Mendes como protagonistas e um muito competente Kevin James como um atrapalhado coadjuvante? Distanciando-se bastante dos suspenses, blockbusters, dramas e comédias que protagonizou desde Os Bad Boys, o ator embarcou sem medo no território do romance com Hitch - Conselheiro Amoroso, onde entregou um de seus mais eficientes e elogiados trabalhos. Interpretando o coach de relacionamentos titular, Smith traz carisma para a jornada de crescimento do relutante Hitch, indo do distanciamento ao amor com aquela qualidade de ternura que todas as boas comédias românticas precisam ter.

    5) EU SOU A LENDA

    O jovem irreverente deu lugar a um solitário cínico. Enquanto o astro, nos anos 90, deu vida a alguns dos heróis mais divertidos dos blockbusters da época, na década seguinte, ele pegou o caminho inverso. Reflexo óbvio de uma mentalidade mais desesperançosa, particularmente após os ataques de 11 de setembro, o remake de Eu Sou a Lenda trouxe um desafio e tanto para Smith: dividir a tela com um cachorro e criaturas feitas em computadores durante a maior parte da narrativa dirigida por Francis Lawrence (Jogos Vorazes: Em Chamas). E, como estabelecido astro de ação de Hollywood, dono de uma sólida carreira de mais de uma década quando Eu Sou a Lenda foi lançado, Smith brilha nesta junção de thriller pós-apocalíptico, drama existencial e parábola social.

    4) OS BAD BOYS

    Pouca coisa faz sentido, existem explosões demais e óbvio que há uma certa dose de um humor nada correto, mas, ei, não seria um filme de Michael Bay sem todas estas características, não é mesmo? E são estes detalhes que elevam ainda mais a ótima química criada entre Smith e Martin Lawrence na epítome das comédias de ação dos anos 1990, Os Bad Boys. Inegavelmente, o grande destaque deste absurdo longa-metragem é a dupla formada pelos protagonistas, cuja influência na cultura popular inspirou até mesmo outros bad boys a nível internacional.

    3) ALI

    Não é à toa que Ali tenha culminado na primeira indicação de Smith ao Oscar. Vivendo o boxeador Cassius Clay, mais conhecido como Mohammed Ali, o astro provou, nesta cinebiografia dirigida por Michael Mann (Fogo Contra Fogo), que é muito mais do que uma estrela de blockbusters. Devotando-se de corpo e alma ao papel e praticamente transformando-se no célebre esportista, ganhando quilos a mais em músculos e adotando o jeitão cool de Ali, Smith empregou seus melhores pontos - o carisma e a habilidade de comandar o olhar do público, gerada em anos de blockbusters - a serviço de um "filme de Oscar".

    2) HOMENS DE PRETO

    Os papéis em Os Bad Boys e Independence Day, apesar de divertidos, soaram apenas como rascunhos após o lançamento de Homens de Preto, comédia policial de ficção científica na qual Smith chegou ao ápice de sua persona nas telonas. O entusiasmo energético de seu novato Agente J, aliás, criou a combinação perfeita com o cansado e veterano Agente K de Tommy Lee Jones. De todas as duplas de sua carreira, é nesta que Smith brilha com mais intensidade. Os números das bilheterias, de fato, só comprovam: US$ 589 milhões arrecadados mundialmente.

    1) À PROCURA DA FELICIDADE

    Drama emotivo baseado em uma história real com Smith como protagonista e seu filho, o então pequeno Jaden Smith, como coadjuvante? É claro que o resultado não poderia ser outro senão uma extrema popularidade - combinada, para falar a verdade, com uma sólida narrativa, comandada pelo italiano Gabriele Muccino. Diferentemente de todos os seus outros papéis dramáticos, o protagonista de À Procura da Felicidade escalou Smith totalmente contra seus pontos mais fortes, obrigando o ator a demonstrar uma vulnerabilidade emocionante. Conquistando até mesmo o Chris Gardner da vida real, o astro

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