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    Festival de Cannes 2017: Único longa brasileiro no evento, Gabriel e a Montanha é bem recebido

    Dirigido por Felipe Barbosa, o filme integra a seleção da Semana da Crítica.

    Se o Brasil neste ano não tem filme algum concorrendo à Palma de Ouro, isto não significa que o cinema nacional está ausente do evento. Gabriel e a Montanha, longa-metragem selecionado para a Semana da Crítica, teve suas primeiras exibições ao longo deste domingo. Todas com sala cheia e muitos aplausos.

    Dirigido por Felipe Barbosa (Casa Grande), o filme acompanha a viagem de seu amigo de infância, Gabriel Buchman, através de vários países africanos. Decidido a não seguir o roteiro típico de turistas, ele se mistura à população local de forma a viver como eles. O longa não apenas é um relato da viagem, mas também uma investigação sobre seu falecimento - que, no filme, é retratado já na sequência inicial.

    Com um inevitável olhar afetivo, Gabriel e a Montanha brilha principalmente graças à proposta de imersão (quase) total no cotidiano africano. O perfil de carioca boa praça, bem representado por João Pedro Zappa, faz com que o personagem rapidamente ganhe a simpatia geral. O longa-metragem ainda não tem previsão de lançamento nos cinemas brasileiros.

    Vale lembrar que o cinema brasileiro também está representado no Festival de Cannes deste ano através de dois curta-metragens: Vazio do Lado de Fora integra a mostra Cinéfondation, enquanto que Nada está na seleção da Quinzena dos Realizadores.

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