7. Tarantino queria incluir uma gangue negra em Bastardos Inglórios
A maioria dos filmes do cineastas têm personagens negros, muitos deles em papéis principais, mas Bastardos Inglórios possui apenas um personagem coadjuvante negro. No início, a ideia era outra: Tarantino queria criar um exército inteiro de soldados negros. Durante uma entrevista, ele explicou a ideia: "A tropa de soldados negros criaria uma guerra insana contra os soldados brancos, deixando um traço de sangue até a Suíça".
Depois, reescrevendo o roteiro, a questão nazista se tornou mais importante que o aspecto étnico, e a história foi modificada.
8. Ele detesta Calvin Candie, mas gosta de todos os outros personagens
Os filmes do diretor estão repletos de tipos agressivos e condenáveis, mas Tarantino afirma que apenas um personagem de sua filmografia é realmente detestável: Calvin Candie, o selvagem fazendeiro e dono de escravos interpretado por Leonardo DiCaprio em Django Livre.
"Ele é o primeiro dos meus vilões de quem não gosto. Eu detestei Candie, e normalmente gosto de meus vilões, por pior que sejam". DiCaprio chegou a questionar Tarantino se eles não estavam indo "longe demais" com tanta violência e racismo na construção do personagem.
9. Tarantino deveria dublar Pai Mei em Kill Bill Vol. 2
Na primeira versão do roteiro de Kill Bill - Volume 2, a voz de Pai Mei deveria ser toscamente dublada pelo próprio Tarantino, com sua voz habitual e sotaque americano. A intenção era prestar uma homenagem aos filmes de kung fu com dublagens muito ruins na versão americana.
Com o filme em andamento, a ideia foi abandonada, e o ator Liu Chia-Hui usou a sua própria voz.
10. Poderia ter dirigido Homens de Preto, mas queria dirigir Cassino Royale
Em seus oito filmes como diretor, Tarantino nunca trabalhou com projetos de encomenda: ele sempre criou e desenvolveu as suas próprias histórias. Mas não foi por falta de ofertas: o diretor recebeu propostas para dirigir Homens de Preto e Velocidade Máxima, e recusou ambos por não gostar do roteiro.
Mesmo assim, o cineasta estava disposto a participar de uma grande franquia, no caso de 007 - Cassino Royale. Tarantino afirmou publicamente que pretendia comandar a história, e chegou a fazer um lobby pessoal com a família do escritor Ian Fleming - o que não agradou nem um pouco os produtores da saga. Além disso, Tarantino sublinhou que só faria 007 se Pierce Brosnan atuasse como James Bond, ao invés de Daniel Craig.
11. Ele convidou Julia Louis-Dreyfus para atuar em Pulp Fiction
Tarantino convidou várias atrizes para o papel de Mia Wallace em Pulp Fiction, mas recebeu uma porção de respostas negativas. Uma das primeiras convidadas foi Julia Louis-Dreyfus, que negou o convite para se dedicar à série Seinfeld. Jennifer Aniston também recebeu uma proposta, recusada para se dedicar à série Friends.
Kate Beckinsale fez testes para o papel, mas foi recusada. Uma Thurman foi escolhida no final.
12. Tem um currículo maior como ator, produtor e roteirista do que diretor
Quentin Tarantino é mais conhecido pelo público como cineasta, tendo dirigido oito longas-metragens em 24 anos de carreira. Mas ele tem mais experiência em outras funções, incluindo 21 projetos como produtor (com destaque para o filme de terror O Albergue), 22 projetos como roteirista (ele já escreveu dois episódios da série CSI!) e 35 projetos como ator (como Um Drink no Inferno e Johnny Destino).
Além disso, já trabalhou como editor, diretor de fotografia, compositor da trilha sonora e assistente de produção em telefilmes.
13. Ele dirigiu uma cena de Sin City - A Cidade do Pecado
Quentin Tarantino e Robert Rodriguez são amigos há décadas. Na época de Um Drink no Inferno, Rodriguez aceitou compor a trilha sonora por apenas 1 dólar, em nome da amizade dos dois. Mas logo veio o momento da recompensa: quando estava dirigindo Sin City, Rodriguez chamou Tarantino para dirigir uma cena, com o pagamento de 1 dólar.
O momento escolhido foi a cena da conversa entre Dwight (Clive Owen) e o falecido Jackie-Boy (Benicio Del Toro) dentro do carro. Assista à cena.