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    Os 50 melhores videoclipes dirigidos por cineastas

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    30º

    Videoclipe: "Bones" (2006)

    Artista: The Killers

    DiretorTim Burton

    Principais trabalhos como diretor de cinema: Edward Mãos de Tesoura, Batman, Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas, Os Fantasmas se Divertem e A Noiva Cadáver

    Em 2006, o cultuado diretor Tim Burton dirigiu o primeiro videoclipe de sua carreira para a canção "Bones", da banda de rock alternativo The Killers.

    Estrelado por Michael Steger (da série 90210) e Devon Aoki (+ Velozes + Furiosos), o clipe faz referências a clássicos do cinema como Lolita (1962) e A Um Passo da Eternidade (1953) -- recriando a clássica cena do beijo à beira mar.

    Como não poderia deixar de ser, em perfeita consonância com a canção, o material apresenta diversas figuras esqueléticas, o que é uma das marcas registradas da filmografia de Burton. "Você não quer vir comigo? / Você não quer sentir meus ossos nos seus ossos? / É simplesmente natural", é o convite romântico que faz o vocalista Brandon Flowers. De fato, não havia ninguém melhor para dirigir um vídeo desses a não ser o cineasta que levou para os cinemas a história de amor de uma moça meio Frankenstein com o esqueleto fantasma de uma aranha que é patrona do Halloween em O Estranho Mundo de Jack.

    Em 2012, Burton repetiu a parceria com a banda de Las Vegas e dirigiu o clipe da balada romântica "Here With Me", estrelado por Winona Ryder e Craig Roberts.

    29º

    Videoclipe: "Run The World (Girls)" (2011)

    ArtistaBeyoncé

    DiretorFrancis Lawrence

    Principais trabalhos como diretor de cinema: Constantine, Eu Sou a Lenda, Jogos Vorazes - Em Chamas, Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 e Jogos Vorazes: A Esperança - O Final

    Depois de trabalhar com as Destiny's Child, Francis Lawrence retomou a parceria com Beyonce no clipe pós apocalíptico de "Run The World (Girls)", mais uma faixa da cantora que fala sobre empoderamento feminino.

    No clipe, a cantora comanda uma revolução de mulheres através da dança, com intrincadas e bem elaboradas coreografias (a artista usou oito coreógrafos para idealizar os movimentos no vídeo), animais selvagens e clima de distopia. Beyoncé é uma espécie de Imperator Furiosa fashion e multicultural, uma rainha e gladiadora ao mesmo tempo, que literalmente manda o dedo do meio para o patriarcado numa zona de guerra.

    O vídeo foi rodado no Deserto de Mojave, na Califórnia. 

    28º

    Videoclipe: "Around The World" (1997)

    Artista: Daft Punk

    DiretorMichel Gondry

    Principais trabalhos como diretor de cinema: Natureza Quase Humana, Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, Rebobine, Por Favor e Micróbio e Gasolina

    Dentre todos os cineastas do mundo, o diretor francês Michel Gondry é um dos mais prolíficos na carreira de diretor de videoclipes, com mais de 80 trabalhos assinados nessa área, por isso ele marca presença muitas vezes nesta lista.

    No clipe de "Around The World", ele usou do duo de música eletrônica Daft Punk, ele pensou uma nova maneira de representar coreografias, onde os dançarinos representam cada elemento da composição musical.

    "Eu estava cansado de ver as coreografias serem subvalorizadas em videoclipes", comentou o cineasta. No vídeo, os robôs simbolizam a voz, os atletas representam as linhas de baixo, as meninas com toucas representam as notas agudas dos teclados, os esqueletos representam as linha de guitarra e as múmias representam a bateria eletrônica.

    27º

    Videoclipe: "Losing My Religion" (1991)

    Artista: R.E.M.

    DiretorTarsem Singh

    Principais trabalhos como diretor de cinema: A Cela, Dublê de Anjo, Espelho, Espelho Meu e Sem Retorno

    Inspirado pelo estilo visual do pintor italiano Caravaggio e do diretor russo Andrei Tarkovsky, o cineasta Tarsem Singh ajudou a clássica canção "Losing My Religion", da banda R.E.M. a alcançar um sucesso estratosférico graças ao seu primoroso videoclipe.

    Com uma força imagética fora do comum, o vídeo faz alusão a diversas personalidades e entidades do imaginário religioso cristão e hindu. Com um incrível uso da iluminação, o ritmo de cortes do vídeo cresce na medida que a canção avança, dando um aspecto mais urgente para a obra, que fala, através de metáforas, sobra a angústia de um amor não correspondido.

    26º

    Videoclipe: "Closer - Director's Cut" (1994)

    Artista: Nine Inch Nails

    DiretorMark Romanek

    Principais trabalhos como diretor de cinema: Retratos de uma Obsessão e Não Me Abandone Jamais

    Rodado em um cenário que mais parece uma espécie de quarto das diversões do Jigsaw de Jogos Mortais, o clipe da canção "Closer" está na categoria dos controversos. Com um surrealismo dark inspirado no estilo visual do fotógrafo Joel-Peter Witkin e dos pintores Francis Bacon e George Tooker.

    Para os olhares mais sensíveis, o trabalho, assinado pelo diretor Mark Romanek, é uma experiência desconfortável. A faixa da banda Nine Inch Nails -- geralmente interpretada como um hino da luxúria --, fala sobre obsessão ao metaforizar uma busca por um contato com Deus. Enquanto isso, o vído mostra a cabeça de um porco morto girando em uma estrutura estranha, um coração fora do corpo batendo ao som da música, uma mulher com a cabeça raspada vestindo nada além de uma máscara com um crucifixo, alusões ao sadomasoquismo e um macaco crucificado. Definitivamente não é nenhum comercial de margarina.

    O diretor David Fincher usou uma versão remixada da música nos créditos de abertura do filme Se7en - Os Sete Crimes Capitais. É fácil imaginar como o psicopata interpretado por Kevin Spacey no clássico suspense de Fincher teria se sentido bem com o clipe de "Closer".

    No ano de 2006, "Closer" foi escolhido o melhor videoclipe de todos os tempos pelo canal VH1. O material ainda integra a coleção permanente do Museu de Arte Moderna (MoMA), em Nova York.

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