Quando Peter Jackson resolveu dirigir a versão cinematográfica da trilogia de O Hobbit, ele precisou criar alguns personagens. Trazendo Alfrid Lickspittle, o braço direito do Mestre da Cidade do Lago nos livros de J.R.R. Tolkien, os roteiristas surpreenderam com o final dado a ele. Ou melhor, os finais.
A gente sempre esquece que ela existe, mas esta série foi tão ambiciosa quanto Game of Thrones e O Senhor dos AnéisConsiderado por parte do público um dos personagens mais irritantes de O Hobbit, Alfrid foi criado de maneira proposital para trazer ao público um eixo na trama que esbanjasse ganância e covardia, mas de alguma forma, isso o tornou mais impopular entre os fãs.
Vivo nas telonas?
New Line Cinema
A versão de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos que foi para o cinema em 2014 mostra Alfrid pela última vez, mas o final dele frustrou parte dos fãs. Após a morte do Mestre, ele tenta se apossar do poder dele e falha miseravelmente.
Disfarçado como uma mulher idosa, ele tenta fugir da cidade enquanto rouba ouro. E sua aparição na trilogia termina dessa forma, sem punição para as suas ações. No entanto, o que poucos sabem é que existe um final diferente na versão estendida dessa edição do filme.
Com um acréscimo de cerca de 20 minutos, nessa edição Alfrid têm direito a um final capaz de agradar mais os telespectadores. Ao se esconder dentro de uma catapulta, uma de suas moedas roubadas ativa um mecanismo e ele acaba dentro da boca de um grande troll.
Transformado em uma chuva de moedas na boca do monstro, essa consequência, que carrega em si um significado social muito importante sobre os perigos da ganância, não atingiu a todos que deveria, por conta do sucesso menor da versão estendida se comparada com a versão do cinema.