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    É um grande filme de aventura e ficção científica que estava fadado ao fracasso, mas agora você pode assisti-lo no streaming
    Bruno Botelho dos Santos
    Bruno Botelho dos Santos
    -Redator | crítico
    Bruno é redator e crítico do AdoroCinema, que divide seu tempo na cultura pop entre tomar susto com os mais diversos filmes de terror, assistir os clássicos do cinema ou os grandes blockbusters e enaltecer o trabalho de David Lynch e Stanley Kubrick.

    Uma despedida inconsequente, mas agradável, de um Universo Cinematográfico fracassado.

    É difícil não chegarmos às vezes com uma opinião já cimentada e até fechada com filmes que não vimos, mas ficamos superexpostos a trailers ou detalhes de uma produção que aponta para preocupação. Quando nos deparamos com algo como uma saída pela porta dos fundos, é difícil reverter a falta de entusiasmo do público.

    É verdade que é um bom mecanismo de defesa contra a mediocridade que geralmente ocorre em percentagem bastante elevada. Mas alguns acabam sendo um entretenimento mais que aceitável, autoconsciente e alguma excentricidade para não cair na fórmula desgastada. É um pouco como o caso de Aquaman 2: O Reino Perdido.

    Cruzando os oceanos pela última vez

    Aquaman 2: O Reino Perdido
    Aquaman 2: O Reino Perdido
    Data de lançamento 21 de dezembro de 2023 | 2h 04min
    Criador(es): James Wan
    Com Jason Momoa, Patrick Wilson, Amber Heard
    Usuários
    3,9
    Adorocinema
    3,0

    Sequência daquele que continua sendo o maior sucesso do malfadado Universo DC, que teve que funcionar como um encerramento apesar de não ter intenção de ser uma conclusão épica. Em seu lugar, Jason Momoa e Patrick Wilson lideram uma bela e até maluca aventura de ficção científica dirigida por James Wan e, a partir de hoje, disponível para streaming pela Max – que chegou oficialmente ao Brasil no lugar da HBO Max.

    Já estabelecido como monarca da Atlântida, Aquaman deve conviver com suas novas responsabilidades, desde as obrigações com o povo do mar e o Senado até a paternidade. Mas mais preocupante será a ameaça crescente que está a aquecer os oceanos e parece estar ligada ao seu antigo inimigo, o Arraia Negra. Para neutralizá-lo e evitar o retorno de uma antiga maldição, ele terá que recorrer a um aliado improvável.

    O retorno do personagem de Patrick Wilson permite que esta sequência se refresque, entrando mais profundamente na fantástica aventura que já estava no DNA do filme anterior. A relação entre Wilson e Momoa oferece um elemento divertido muito valioso naquilo que, por outro lado, procura ser pouco mais do que uma distração inconsequente e agradável.

    A aventura maluca de James Wan em Aquaman 2: O Reino Perdido

    Warner Bros. Pictures

    Claro, sendo o último filme do Universo DC, avançar nessa direção é quase uma saída pela porta dos fundos. Mas isso não muda o fato de James Wan fazer algo muito alinhado com a loucura colorida que tornou o primeiro filme tão bem-sucedido, embora ele o consiga aqui em menor grau. Só isso já lhe dá uma base mais consistente do que as ambições aleatórias de The Flash e Mulher-Maravilha 1984.

    James Wan é bastante claro sobre que tipo de filme deseja fazer, evocando clássicos do cinema B da década de 1960 e as alianças improváveis ​​do cinema de ação dos anos 1980. Sua caminhada por um submundo oceânico de gângsters ou a liberação de uma onda de crustáceos zumbis já é mais divertida do que qualquer despedida épica que teria ficado pela metade. Pelo menos com isso ele alcançou um sucesso moderado antes do fracasso anunciado e previsto.

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