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    "Grande cineasta. Como homem, sinto muito, mas não": Jane Fonda fala sobre sua complicada relação com diretores como Jean-Luc Godard ou Robert Redford
    Diego Souza Carlos
    Apaixonado por cultura pop, latinidades e karê, Diego ama as surpresas de Jordan Peele, Guillermo del Toro e Anna Muylaert. Entusiasta do MCU, se aventura em estudar e falar sobre cinema, TV e games.

    Atriz de Barbarella explicou em Cannes sua relação com o ator de Butch Cassidy e diretor de Acossado.

    Jane Fonda é, sem sombra de dúvidas, uma das maiores atrizes de todos os tempos. Sim, não se trata apenas da atualidade, mas a artista tem seu mérito para carregar tal status - tanto nas telas, quanto na vida real. Em Hollywood desde os anos 1960, ela já trabalhou com grandes nomes do cinema, como Jean-Luc Godard e Robert Redford, a quem não questiona como gênios da sétima arte, mas com quem achava difícil lidar.

    Com uma vasta gama de projetos em sua carreira, incluindo Barbarella, Grace and Frankie, Juventude, The Newsroom e Amargo Regresso, Jane pode se orgulhar de sua trajetória ao longo dos últimos anos. Todavia, quanto maior o número de trabalhos, maior ainda é a quantidade (e tipos) de pessoas que precisou lidar. Ao Deadline, durante a sua passagem no Festival de Cannes deste ano, a atriz falou sobre algumas experiências conturbadas dos "bastidores da fama". Na Ocasião, entregou a Palma de Ouro a Justine Triet, diretora de Anatomy of a Fall.

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    "Ele era um grande cineasta. Tiremos o chapéu. Grande cineasta. Mas como homem? Desculpe, mas não", disse ela sobre o diretor de Viver a Vida e O Demônio das Onze Horas. Apesar de não elaborar muito sobre o realizador, Fonda elaborou sobre Robert Redford. Os dois se encontraram pela primeira vez em Descalços no Parque. "Ele é uma pessoa muito boa. Ele simplesmente tem um problema com as mulheres."

    Embora tenha confirmado que ambos têm um bom relacionamento, ela deixou claro que teve dificuldade de se acostumar com o temperamento forte de Redford. Anos depois, em Nossas Noites, último filme juntos, ela já sabia como lidar com ele: "Ele está sempre de mau humor e eu sempre achei que a culpa era minha. No último filme que fiz com ele, há seis anos, eu já tinha uns 80 anos. Foi aí que percebi que tinha amadurecido. Quando ele veio, estava três horas atrasado e de mau humor, eu já sabia que não era minha culpa."

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    Após encerrar Grace and Frankie, a atriz esteve em lançamentos recentes como Ruby Marinho, Monstro Adolescente, Do Jeito Que Elas Querem - O Próximo Capítulo, 80 for Brady: Quatro Amigas e uma Paixão e Seguindo em Frente.

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