Média
4,4
2218 notas
Você assistiu Parasita ?
1,5
Enviada em 15 de fevereiro de 2020
Ruim e só. Quer ver sangue? Tem. Vitimismo? Claro que tem. Poesia na desgraça, opa! tem de sobra! Glamourização da falta de caráter? Certamente. Quando li que era um filme que tratava a desigualdade me interessei, mas perdi meu tempo. Mais do mesmo. Mensagem vazia. Densidade 0.
3,5
Enviada em 14 de fevereiro de 2020
O filme é impactante. De fato ele prende sua atenção ainda que não gostando do que está vendo você espera pelo desfecho final. A história é razoável porém os diálogos são bons. O diretor é sensível e consegue te cativar de emocionar através dos personagens. A família de parasitas quer apenas fugir da sua dura realidade trabalhando para o casal milionários. O filme atende a todos os requisitos do que eu chamo da magia do cinema. Excelente diálogo entre os personagens uma pitada de suspense e violência, e que mexe com as suas emoções ora causando revolta hora te faz rir ir para te dar vontade de chorar uma legenda de uma obra prima.
4,0
Enviada em 13 de fevereiro de 2020
Parasita tem uma história diferente tendo elementos de comédia e drama não forçado, dando ao filme uma boa fluidez. Mas ao mesmo tempo é uma obra de reflexão, nos mostrando os contrastes da sociedade. O meu desapontamento é com terceiro ato. Mas é um belo filme, recomendo assistir.
5,0
Enviada em 13 de fevereiro de 2020
Ótima crítica social com um desfecho impressionante, com bastante cenas de suspense que me deixou ansioso para ver o que iria acontecer.
prr4691 .

7 críticas

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0,5
Enviada em 13 de fevereiro de 2020
Não vou assistir pq já vi que não é filme e sim uma mera propaganda esquerdopata, seguindo a pauta marxista de Hollywood com as mortadelas "doadas" pelos "democratas, filminho Trash, vitimismo puro, seguindo a risca a propaganda socialixo, o antigo decálogo de Lennin (guerra de classes) aff ainda tem parasitas que crêem nessa utopia? Vá estudar, ralar, poupar, investir, multiplicar, vendes, deixem de mímimi, parem de depender do estado mortadelas podres!! Karl Marx foi um vagabundo que deixou os filhos passar fome, traiu a esposa com a empregada, um psicopata vitimista, tenho nojo desses fiolminhos, só ganhou pq lacrou... Não existe um bicho pra gostar mais de dinheiro igual comunista, principalmente se for dinheiro dos outros, hipócritas!
4,5
Enviada em 13 de fevereiro de 2020
Gostei muito do filme e confesso que só assisti após a premiação do Oscar, acredito que seja o primeiro filme Sul-coreano em que tenha assistido. Achei um pouco semelhante à "Nós" e "Corra" onde também a injustiça social são o tema da obra, apesar de propostas diferentes. O filme tem dois momentos, a primeira parte em que são apresentadas as duas famílias e suas respectivas realidades e classes sociais e a segunda parte onde a intensidade das cenas cresce substancialmente, indo de comédia e drama ao terror. Tem um roteiro muito bom, desenvolvimento e atuação perfeita dos personagens. O filme termina de uma forma em que te deixar fazendo uma análise de tudo em que foi construído... e destruído...

spoiler: Só achei que os filhos por serem bastante inteligentes, boa dicção, boa apresentação poderiam ter conseguido um bom emprego antes de trabalharem dobrando caixas e aquelas duas pedradas que o rapaz levou na cabeça, com aquela força o teria matado, mas enfim.. um ótimo filme...
fepollini

7 críticas

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5,0
Enviada em 12 de fevereiro de 2020
Profundo, reflexivo, impactante. Qual o limite pelo dinheiro, pelo status? Por motivos diferentes, tal como Coringa e 1917 são filmes que trazem a alma do verdadeiro CINEMA. Bravo(s)!
1,0
Enviada em 12 de fevereiro de 2020
Não acho que seja melhor que 1917 ou Coringa. De jeito nenhum. Achei um filme chato e em nenhum momento prendeu minha atenção. Amo histórias sobre desigualdades, mas esse filme achei horrível. Sem falar que é extremamente cansativo as cenas.
5,0
Enviada em 20 de fevereiro de 2020
É evidente que Parasita é um filme que pode ser visto apenas como entretenimento – mas, convenhamos, seria um enorme desperdício tentar vê-lo de forma tão limitada – embora tenha personagens incrivelmente bem construídos, situações dramáticas, cômicas e de suspense envolventes, esta verdadeira obra-prima moderna do cinema dirigida e roteirizada por Bong Joon Ho (de Okja e O Expresso do Amanhã), é um trabalho que nos traz a máxima de que arte sempre é influenciada pela politica – e quando falo de politica, não me refiro a um lado especifico, mas justamente aos fatores sociais que compõe toda a trama.

Há uma critica social neste longa que começa já em seu primeiro enquadramento: a visão por uma janela, de uma casa, que é praticamente um porão, com meias secando em um pequeno varal, enquanto um dia ensolarado acontece lá fora, com o desempregado Ki-woo (Choi) tentando, sem muito sucesso, “roubar” o sinal de Wi-fi de seu vizinho – em uma sociedade moderna, até mesmo o acesso a internet parece ser algo privilegiado – algo que se estende sobre os familiares do rapaz ali presente, tanto seu pai, Ki-taek (Song), sua mãe Moon-gwang (Lee) e sua irmã Ki-jung (So-dam Park) – todos os integrantes da família Kim tem em comum o maior pesadelo de quem vive no mundo capitalista: o desemprego. Tendo que se virar como podem para sobreviver, como tentando dobrar caixas de pizza para uma pequena rede de fast-food, Ki-woo acaba tendo uma nova oportunidade: seu amigo e professor de inglês, Min (Seo-joon Park), lhe oferece uma vaga de emprego para ensinar uma adolescente de família rica (Jung) – mesmo ele não tendo diplomas e nem ter tido condições financeiras para terminar sua faculdade, acaba falsificando a documentação e aceita o serviço – despertando uma confiança enorme na mãe da garota, Yeon-kyo (Jo) – entretanto, quase que automaticamente, Ki-woo tem a ideia de trazer sua irmã, pai e mãe para trabalhar na casa da família Park, através de práticas pouco honestas, digamos assim.

De um primeiro ato até cômico, indo para um cinismo e ironias no segundo, o filme assume um tom totalmente surpreendente da metade para o final – contando ainda com o humor – o momento em que um determinado personagem usa um celular com uma foto prestes a ser enviada como se fosse uma arma é impagável – mas passando uma urgência e uma tensão que se alinha com o desespero que sua primorosa metáfora e critica social exigem – ainda que inserida com uma sutileza absurda em adoráveis linhas de diálogos, o roteiro do próprio diretor (em parceria com Jin Won Han) é inteligente para demonstrar as personalidades de cada um de seus personagens – realmente conseguindo justificar suas condutas – e, felizmente, sem cair em nenhum julgamento moral sobre quais quer um deles – apenas evidenciando o que suas origens interferiram em suas construções de caráter – sendo assim, a família Kim acaba por ser uma criação genial: enquanto que Ki-woo e sua irmã Ki-jung (a Jéssica da excelente So-dam Park) são exemplos de jovens promissores sem acesso a educação superior – ele sabe língua estrangeira e ela tem habilidades em informática – os pais representam um lado que se esforçou na vida em várias áreas, mas nunca conseguiu se firmar financeiramente – a mãe vivida em uma atuação cheia de cinismo e sinceridade por Hye-jin Jang e, em especial o pai, o Sr. Kim de Kang-ho Song, sem dúvidas, o personagem mais multifacetado e complexo da história – de um homem bondoso e esperto até ter consciência de que o sistema que o cerca não é manipulável para quem é menos favorecido – seu diálogo explicando ao filho que planos nunca dão certo – pelo simples fato do sistema não deixar funcionar – é um dos momentos que representam o poder desse ator – injustamente não indicado ao Oscar. O roteiro ainda é inteligente em usar a enorme pedra que Ki-woo ganha de seu amigo como uma representação de sua ambição e vontade de cumprir seu “plano” – tornando se algo que chega a ser usado contra ele, literalmente – uma metáfora genial, convenhamos.

De fato, Parasita deixa bem claro que as atitudes da família Kim para ocupar cargos de trabalho na casa dos Parks é algo que irá lhes trazer consequências – exatamente por isso que, a partir da metade, o longa assume isso e, através da governanta vivida pela ótima Jeong-eun Lee, Bong Joon Ho deixa evidente que ao tentarem prejudicar alguém de sua mesma classe social, o sistema sempre encontra um meio de impedir que continuem – sendo assim, não leia este paragrafo até o fim, caso não tenha assistido o filme – tanto a governanta quanto seu marido representam perfeitamente um tipo de pessoa que acabam se deixando levar pela acomodação, não se importando em serem explorados pelos seus patrões em troca de pouco dinheiro – seu marido, vivido por Myeong-hoon Park, que mora escondido no banker secreto da casa dos Parks, é representado como um “fantasma”, como assim foi descrito pelo filho mais novo da família – é uma óbvia forma de mostrar como que o sistema é injusto com quem tenta investir com pouco para ter seu próprio negócio e é acometido por outra praga do capitalismo: as dividas. Toda essa construção justifica como os dois são extremamente fiéis ao Sr. Park – afinal, na convivência e visão deles, isso se mostra aceitável.

Sob esse aspecto ainda, o que pareceria até aí seria a visão de como os mais pobres tentam se agarrar as oportunidades que os mais ricos lhe dão – mas, nesse sentido, fica claro como Bong Joon Ho expõe quem são os verdadeiros parasitas da trama – embora honestos perante a sociedade, os integrantes da família Park se mostram, de fato, as criaturas mais repugnantes entre os personagens – por mais que a família Kim, sob um olhar mais simples, sejam golpistas, fica evidente como a família abastada expõe seus preconceitos contra as classes sociais menos favorecidas – enquanto que a mãe, vivida perfeitamente por Yeo-jeong Jo, se mostra uma pessoa paranoica, que não suporta nem a menor hipótese de sua família ser acometida por males que os pobres sofrem (como abuso sexual, exposição as drogas, doenças ou ensino escolar ruim), ela ainda se mostra inacreditavelmente ingênua em apenas aceitar as indicações de novos trabalhadores em sua casa apenas pelo status que Ki-woo lhe passa – algo que parte da elite tende a fazer – se estendendo até mesmo para a criação do filho pequeno, que acaba por ser mimado e não ter seus supostos traumas expostos ou tratados, apenas pela questão de boas aparências – exatamente por isso Jéssica consegue convencê-la de que é, de fato, uma especialista em comportamento de crianças – mas, ainda assim, Bong Joon Ho é inteligente o suficiente para retratar a filha adolescente deles como alguém que não suporta as pessoas de sua classe social, o que torna justificável ela se apaixonar por Ki-woo.

Entretanto, é através do Sr. Park de Sun-kyun Lee que o longa tem sua proposta totalmente revelada – de um homem aparentemente educado e cordial, ele, aos poucos, vai se revelando uma criatura fria e egoísta, que, assim como sua esposa – e veja que interessante como sua relação é de aparências: Park nem sequer chama sua própria mulher de esposa a maior parte do tempo – chamando-a de “mãe do meu filho” – curiosamente, algo que ela também faz com ele – a composição do ator ajuda a torna-lo em personagem que, basicamente, se construí junto da mudança de pensamento do Sr. Kim, que acaba por constatar, de forma dolorosa, como seu atual patrão é um homem que parece viver de status – que nem seu amor por filho e esposa soam reais – até mesmo a forma como faz sexo com a mulher – com o fetiche de tentar dizer coisas que pensavam que seu ex-motorista tinha feito no carro – mas, fica claro também como representam um setor da sociedade que saiu da pobreza e se esqueceu de suas raízes – “faz tanto tempo que não ando de metrô”, diz a esposa – e a cara de nojo que fazem apenas por considerarem o cheiro do Sr. Kim ruim já é, desde já, um símbolo de como os mais ricos esnobam os mais pobres.

O contraste dos estilos de vida das famílias fica escancarado quando um temporal toma conta da cidade – inundando o porão onde a família Kim vive – mas, para os Parks, apenas foi uma chuva que ajudou a deixar o seu dia mais bonito – e, ao mostrar pai, filho e filha correndo na chuva e descendo uma série de escadas, Joon Ho não só representa uma decida ao inferno, mas uma viagem até as condições precárias dos pobres – e, nesse sentido, é preciso ressaltar o trabalho técnico genial de Parasita – com um design de produção brilhante, tanto pelas construções das casas, tanto dos Kims quanto dos Parks, isso ainda serve mais do que apenas para mostrar as diferenças de acomodação e tamanho dos ambientes – assim como a vila em que os Kims vivem, construídas com detalhes, assemelhando-se a favelas que temos no Brasil – o que torna o filme algo ainda mais universal – e a fotografia se apresenta excelente, pela forma clara como expõe os ambientes – existe um detalhe tão grande em demonstrar isso, que, praticamente, o espectador se sente dentro das casas, por saber exatamente onde cada cômodo dos lugares se encontram – aliado a montagem promissora, que faz paralelos perfeitos entre os hábitos dos Kims, da governanta ou dos Parks, por exemplo – assim como durante a execução do plano de tirar os funcionários da residência.

Enfim, Parasita é um filme que vai além de qualquer senso barato de moralidade – ele apenas expõe as mazelas que nossa sociedade deixa em aberto, algo que a grande maioria da população mundial precisa lidar todos os dias – indo muito além dos problemas que os sul-coreanos passam – é um retrato extremamente criativo e impactante da desigualdade social – que, através de um arco dramático e uma rima visual em seu inicio e outra em sua última cena, exemplifica como o sistema capitalista é cruel – se no inicio víamos uma rua ensolarada através da janela da casa dos Kims, com eles tentando se conectar com Wi-fi, é extremamente triste e revelador que a visão se converta, ao fim, em uma nevasca, onde, agora, a precária comunicação por código morse é o único contato deles com um vislumbre de ter uma vida melhor – indicando um sonho inalcançável pelas condições sociais pouco justas do sistema.

Um filme arrebatador e genial, que o mundo todo precisa ver e ter consciência.
2,0
Enviada em 12 de fevereiro de 2020
Não entendi porque este filme é tão super valorizado. História bem forçada e surreal. Final bastante descasado com a história... fiquei bem chocado com o que o sr. Kim faz no final. Decepcionante.
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