Em um galpão abandonado, um casal de artistas contemporâneos observa a arte, a performance e sua intimidade se misturarem. A partir de sequentes contradições, eles vão aos poucos perdendo sua capacidade de distinguir o que faz parte dos seus projetos artísticos e o que nada mais é que a relação amorosa, criando até mesmo um conflito com seu passado.
Críticas AdoroCinema
4,0
Muito bom
Pendular
A mecânica da criação artística
por Bruno Carmelo
Antes mesmo de conhecermos os dois personagens principais, somos apresentados ao espaço onde se passa a quase totalidade do projeto: um gigantesco galpão abandonado onde vive o casal principal. Uma linha no chão demarca o espaço onde ela (Raquel Karro) pode treinar seus passos de dança, e onde ele (Rodrigo Bolzan) pode elaborar suas esculturas. Quase não há móveis, ou objetos de conforto típicos de uma casa comum. Eles vivem no local de trabalho, misturando organicamente a vida privada e a criação artística.
Estes personagens adultos e sem nome encontram-se em estágios semelhantes de suas carreiras: ambos são experientes e possuem certo reconhecimento nos círculos específicos de suas artes. No entanto, estão longe da fama e da estabilidade financeira. Acima de tudo, criam suas esculturas e coreografias sozinhos na maior parte do tempo, observando um ao outro através da linha imaginária q
O segundo longa ficcional de Júlia Murat (“Histórias que Só Existem Quando Lembradas”) é uma espécie de introspecção do artista, visto sob os olhares do público. Poderíamos esperar desse filme alguma história envolvendo o processo de criação, os devaneios e os esforços de seus criadores, ou até mesmo algo sobre a composição da personalidade das pessoas que fazem o pós-moderno existir. Porém, o projeto se boicota logo no ...
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Gabriel V.
28 seguidores
3 críticas
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0,5
Enviada em 30 de março de 2018
Como bem disse o crítico Vítor Guimarães, Pendular é um filme morno que se dispõe a discutir o amor, a arte e a incomunicabilidade, mas acaba não conseguindo abordar nenhum desses temas com a devida densidade.
Um bom retrato de uma geração de artistas que tanto fala em produzir mas pouco produz. E produz menos ainda obras que se tornam realmente relevantes fora de seu restrito e absorto círculo criativo.
Isso quando não está ...
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Bruno Campos
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262 críticas
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4,0
Enviada em 29 de setembro de 2017
Muito bom. O cotidiano de um casal, logo após se mudarem para um galpão num bairro de subúrbio. Dividem o espaço entre vida pessoal e profissional - ele artista plástico, e ela bailarina contemporânea. A ótima diretora Júlia Murat (do brilhante "Histórias que só Existem quando Lembradas") apresenta com maestria os detalhes da relação entre os protagonistas e o entorno galpão-bairro. As cenas sexuais, algumas explícitas, são ...
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Kellysartre
1 crítica
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2,0
Enviada em 11 de julho de 2019
A artista logo na primeira cena diz pro marido que sonhou transando com outro. Ele demonstra afeto por ela, enquanto ela não corresponde. Ela beija dois caras na festa e depois o beija. Senas bem forte de sexo, inclusive n entendi o último ato. Ela era uma ótima dançarina, enquanto ele n mostrou sua obra de arte. Não indicaria esse filme pra ninguém, achei muito sem sentido.
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