Roma: Críticas - Página 10

ROMA,é de sublime delicadeza em preto e branco. Filme para ser apreciado com calma e coração. Roteiro simples, narrativa linear, mas, propositalmente demorado em várias passagens, o que pode desagradar quem não aprecia o estilo contemplativo do diretor. Em muitos momentos, lembra filmes do Neo-realismo italiano e tem um quê de saudosismo que é também presente nos filmes do brasileiro Cacá Diegues. nosso maior cineasta em atividade. Imperdível.

Acabei de perder 2h15 assistindo essa "obra prima" filme chato pra caramba,parado quase dormi , história triste e sem noção e um final sem pé nem cabeça

Uma narrativa cinematográfico de grande modernidade e, no entanto a preto e branco. A acção decorre em cerca de um ano, no início da década de 70, num bairro da cidade do México, Roma que dá título ao filme, mas que poderia decorrer, por exemplo, no bairro da Graça, em Lisboa, durante o mesmo período. O cão e os cães, a praia, o amola facas e tesouras, o vendedor de gelados à porta da escola. A repressão e o conformismo. O machismo e a paternidade não assumida. As mulheres secundarizadas mas com uma grande força seja pelo vigor da Sra. Sofía (Marina de Tavira) ou pela inocência de Cle (Yalitza Aparício) . Um filme simples e poético.

Morninho, sem expressões, sem emoção, pouca história. Fotografia linda (barbada para Oscar de fotografia) , acho que o filme foi feito por fotografos e pensaram só neles e esqueceram do resto

Filme impecável, fotografia magnífica... Muito longe de ser um filme comercial, Roma nos leva lentamente e sem presunções para a rotina de uma empregada, sem diálogos memoráveis ou grandes viradas, nos deparamos com a realidade de uma forma crua, não há romantização desnecessaria do cotidiano simples. O filme retrata de maneira delicada a relação patrão X empregada, onde há um carinho evidente entre ambos, mas ainda sim, é estabelecido a todo tempo qual o lugar de cada. Quase como uma ama de leite, Cléo é amada pelas crianças e pela patroa, nos mostrando os antagonismos de tal relação. O plano de fundo, como as manifestações dos estudantes, só servem para ambientar a trama, pois por mais que o momento político interfira na vida das protagonistas, elas não estão de fato envolvidas, seus dramas são outros. Algumas cenas são cheias de significados que nos trazem reflexões. spoiler: Como a dificuldade do carro luxuoso de entrar na pequena garagem, que em minha concepção representa a incoerência em que a família vive. O carro é o conforto, a imagem de uma família estruturada e até bem sucedida dentro dos seus limites, e durante o longa o carro vai sendo cada vez mais destruído, enquanto a família se desestrutura, dissolvendo a imagem de perfeição
.Aviões no céu, pobreza na terra. Uma vida sem muitos significados. Abandono paterno, relações sem romantismo. Quando ocorre a nudez, ela não é erotizada, mas também não é banalizada, é tida como algo natural, e no contexto, um pouco cômica.
O filme nos leva assim, como uma máquina do tempo, sem cenas grandiosas, a naturalidade com o qual discorre é o que o torna grandioso. Roma é um filme que pode ser tido como um filme para poucos, por ser devagar, sem ápices e contar uma história simples, que a maioria de nós conhece em nosso próprio cotidiano. E é aí que está a grandeza do filme para mim, não nos mostrar muito, mas fazer muito do pouco que mostra.
Uma obra para ser apreciada, Roma não entrega nada se você não assistir disposto a enxergar nas entrelinhas a verdadeira história que está sendo contada. A história de milhares de mulheres e crianças, tão comum, mas ainda sim extremamente valiosa.

Nada de mais. E com uma cena de nudez totalmente desnecessária. Muita propaganda para pouco. O ponto alto é a fotografia.

Linda fotografia, direção e atuação dos atores. Mas a estória é mais do mesmo, sempre espero um pouco mais do cotidiano em qualquer filme. Não consegui me simpatizar pelos personagens e seus dramas, são comuns da sociedade.

Filme mais bobo, sem começo meio e fim, qdo vc pensa q a coisa vai engrenar acaba o filme. Um tédio total, odiei.

Maravilhoso filme! Começando pela fotografia preto e branco e passando pelas interpretações limpas e direção exata do Cuaron. Vale a pena!

Um filme que ganha seu merecido destaque principalmente pela maestria e delicadeza do bom diretor Alfonso Cuarón e se torna o melhor lançado na Netflix.O filme aborda como tema principal a empregada Cleo que é babá e empregada,em meio de um espaço de tempo acontecimentos com a família e a empregada mudam e afetam suas vidas proporcionando mudanças coletivas.Olhando a sinopse pode até não ser nada de mais,mas acredite é melhor do que a encomenda,primeiramente devemos deixar bem claro que esse filme não é pra todos,ele tem um ritmo bem monótono por pouco mais de duas horas que bem provavelmente será um tédio para muitos.O filme é todo gravado em preto e branco e o diretor usa bastante uma câmera fixa que se movimenta na horizontal,e é muito bem feito pois sempre é bem colocada em certos pontos da casa que facilitam uma fluidez muito grande além do forte realismo que impressiona.A atuação da estreante Yalitza Aparicio é de destaque e o papel da atriz é de uma mulher calma e que tem poucas falas mas passa um sentimento bem ingênuo.O maior problema é a duração que ultrapassa um pouco,o segundo ato arrasta demais a trama e isso se dá a atenção aos detalhes que o diretor dá que são um pouco exagerados estacionam o andamento.O balanço final é muito positivo ,pela ótima cinematografia e o roteiro bem eficiente que falha apenas na lenteza que acaba deixando muito arrastada.