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    Roma
    Média
    4,1
    556 notas
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    113 Críticas do usuário

    5
    26 críticas
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    Edson N.
    Edson N.

    6 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 22 de dezembro de 2018
    O filme é impecável na produção, com uma cenografia que beira à perfeição. A fotografia é excelente (embora algumas vezes os takes longos deixem as cenas um puco chatas). As atuações também são magistrais.
    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 20 de dezembro de 2018
    Sem palavras para o Alfonso Cuarón! Um monstro do cinema! Um drama sensacional, com uma atuação perfeita da Yalitza Aparicio (que deverá ganhar inúmeros prêmios) e uma fotografia de tirar o fôlego.
    Andre T
    Andre T

    7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de dezembro de 2018
    Em Roma (Roma, 2018) acompanhamos a vida de Cleo (Yalitza Aparicio), uma empregada doméstica que vive nos fundos da casa de seus patrões junto a mais uma empregada (Nancy Garcia). A família é composta por um casal e quatro filhos e pertencem a uma classe média-alta do bairro Roma, na cidade do México.

    Desde seu primeiro minuto somos convidados a entrar na rotina de Cleo, que se resume basicamente nas tarefas diárias da casa, cuidados com as crianças e algumas saídas ao centro da cidade com o então namorado. O destaque aqui vai para o trabalho de direção e fotografia de Cuarón, que opta por manter uma câmera sempre estática e movimentá-la de forma delicada, preocupado em interferir o mínimo possível naquele ambiente. A câmera observa tudo, mas nunca interage. Perceba que ela sempre mantém uma distância segura dos personagens, dificilmente os encarando em planos mais próximos e optando em filmá-los em planos gerais e mais abertos.

    É por meio desses artifícios que, sem perceber, acabamos totalmente integrados aquela família e a compreender suas nuances, como a estranha sensação de sentir-se amada, mas ao mesmo tempo distante daqueles com quem convive. É nítida a boa relação que a família mantém com a empresa, como também é nítido o abismo social que os separa, e de certa forma também o mantém.

    Perceba, por exemplo, que em muitas vezes Cleo é o elo de ligação da própria família, mostrado por Cuarón quando a câmera parece a acompanhar pela casa, enquanto ela “põe em ordem” todos os cômodos. Em outro exemplo, quando Cleo precisa comentar algo importante com sua patroa, veja o tão difícil para ela é dizer aquelas frases, que quase não saem de sua boca.

    Os dois primeiros atos do filme são contemplativos e presos a realidade cotidiana de Cleo. A partir de certo ponto, o filme traz esta realidade interna da casa para um contexto social, sem nunca tirar a empregada de cena. É nesse caminho que o filme nos oferece três momentos impactantes e que só fazem o sentido emocional aos espectadores, por naquele instante, já estarmos inteiramente imersos aquela realidade. São as grandes cenas de cinema dos últimos anos e que não precisaram de nenhum corte, música ou efeitos. Nas três situações fomos reféns de uma câmera parada e de um roteiro preciso que constrói com perfeição todas as ações.

    A cena da praia, por exemplo, só é efetiva por estarmos convivendo com o contexto de Cleo por muito tempo, pela cena ocorrida anteriormente e pela nossa empatia, que já prevê tudo o que poderia ocorrer caso o ocorrido tomasse outro rumo. spoiler:


    Não é correto finalizar sem lembrar que Roma é filmado todo em preto e branco, não contém músicas e sua protagonista não é uma atriz profissional. Apesar ou justamente por ser tão simples é que Roma também se mostra unicamente puro e verdadeiro, e nos atinge justamente por que, ao menos uma vez na vida, todos guardamos esses sentimentos. O que Cuarón faz aqui é simplesmente transportá-los para a tela grande, com uma delicadeza e destreza sublimes.

    Ao final, não choramos por Cleo pelo o que ela vive ou pelo que ela jamais irá viver. Choramos por que de uma forma ou outra sabemos quem ela é e onde ela está. Choramos por que muitas vezes é mais fácil esconder esta Cleo no quarto dos fundos, não importa o que ela faça, não importa quantos eu te amo se diga, quantos aviões passem ou quanto limpa as calçadas estejam. No mundo de Cuarón e no nosso também, Cleos serão sempre Cleos.
    spoiler:
    Matheus A
    Matheus A

    3 seguidores 27 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de dezembro de 2018
    Roma em minha opinião é parecido com o filme boyhood e lady bird que mostra a vida do protagonista e termina finalizando uma parte de sua história de uma forma lenta, sem chamar atenção, sem deixar você curioso, motivados, ou qualquer outra emoção, o filme segue essa linha. Fotografia e as câmeras ficaram muito bons, me agrada muito se filmam de um ângulo ou jeito diferente e nesse ele mantém o mesmo jeito. Trilha sonora? Não tem, e eu acho que isso poderia deixar algumas cenas mais tensas e deixa las mais excitantes. Talvez para quem viveu no Mexico nessa época ou fez parte de alguma história próxima tenha se emocionado mais, pois para mim foi somente mais um filme.
    Ellen G.
    Ellen G.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de dezembro de 2018
    Excelente trabalho, fotografia primorosa, enredo simples mas cativante. A opção de PB trás uma poesia à narrativa e torna as imagens belíssimas. Imperdível.
    Victor R.
    Victor R.

    2 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de dezembro de 2018
    O filme é bom, a fotografia muito bem feita, os personagens são bem caracterizados, o enredo é simples porém fiel a realidade histórica da época e a comparação de mundos aparentemente diferentes de Cleo, empregada doméstica, e da sua patroa é bem explorada. Porém, o filme é previsível e às vezes as cenas são desconexas. O diretor tenta impressionar e sensibilizar o expectador forçando um drama em assuntos banais do cotidiano. Além disso o filme é ideológico, propõe o já batido neomarxismo gramsciano de disputa de gêneros, tratando homens como seres egoístas e mulheres como pessoas eternamente sofridas.
    João Lucas B.
    João Lucas B.

    4 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de janeiro de 2019
    "Roma". de Alfonso Cuarón é a forma mais pura e humana do cinema. Em um relato semi-autobiográfico, o longa conta a história de Cleo, empregada de uma família de classe média alta. Ao longo do filme. é notável a forte relação de Cleo com a família, porém sempre em seu lugar de empregada, com um quarto isolado e pequeno, e com a mesa de almoço diferente daquela que a família usa. O drama é muito bem escrito, com uma fidelidade absurda aos fatos e ao contexto histórico do México, onde em 1971, aconteceu o Massacre de Corpus Christi, representado no filme.
    Flertando com o neorrealismo italiano, além dos quesitos técnicos, como o preto e branco, o filme mostra as desigualdades sociais, a pobreza, e o cotidiano das classes mais pobres.
    Nos detalhes técnicos, "Roma" da uma aula, sempre com um câmera bem posicionada, aberta ou fixa, em tripé ou em trilho com movimentos horizontais, intensifica a imersão e ampliação nas cenas.
    As atuações surpreendem, já que o elenco não é muito conhecido e é o primeiro longa de Yalitza Aparicio(Cleo), que já mostra um enorme potencial, com uma atuação inexprimível.
    Mesmo em preto e branco, o filme apresenta uma fotografia digna de Oscar; Os espaços são muito bem usados e os planos sequência muito bem executados, a luz é controlada com maestria e vemos uma obra de arte em movimento.
    A dramatização das trivialidades da vida resultou em um dos melhores trabalhos de Cuarón, é impressionante como acontecimentos que muitas vezes são comuns, acabam por tomar um significado maior e muito bem valorizados.
    Intimista, impactante, humano e real, "Roma" é um dos melhores filmes de 2018, e o cinema em sua essência, Nota: 9.6
    Jocoelho
    Jocoelho

    1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 17 de dezembro de 2018
    Esteticamente perfeito. Roteiro idem. No entanto, é extremamente melodramático e chato. Para o meu gosto pelo menos.É um libelo feminista disfarçado, embora recheado de boas intenções. É belo como um bom filme cult deve ser. Interessante também por nos transportar no tempo e no espaço. Sutilmente mostra um viés esquerdista mas sem demérito pois mostra que a relação entre patrão e empregado nem sempre precisa ser conflituosa. O filme parece dizer que tanto o patrão quanto o empregado têm suas dores no âmbito pessoal. Mas a ascensão social parece impossível para a humilde e prestativa Cleo. Deve agradar em cheio o público das novelas mexicanas.
    Silvana S.
    Silvana S.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de dezembro de 2018
    Bem sensível ao drama da mulher ainda alheia do seu papel na sociedade, além de mostrar as desigualdades sociais.

    Detalha o cotidiano, da mulher como dona de casa, dependente de uma empregada que tem varias funções: baba, domestica e criar os seus filhos e que nao tem vida propria. E como a sociedade ver uma mulher separada.

    No final do filme da uma ideia do inicio da tansformação da mulher ocupando o seu espaço no mercado de Trab. Apresenta a mulher tomando o controle da sua vida ao trocar o carro do ex marido por um menor que ela sabe conduzir.. Para mim fica enfatizado quando o filme ganha um brilho e mais cor.
    c4rlc4st
    c4rlc4st

    898 seguidores 316 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 16 de dezembro de 2018
    Sempre bom assistir uma obra autoral. Alfonso Cuaron faz uma obra com sua assinatura em todos os aspectos. Vemos a maneira crua e realista que ele retrata o tempo e o espaço do seu passado, com um saudosismo que chega a encantar, mesmo sendo tempos difíceis. Também temos a oportunidade de ver fotografia, direção de câmera, mise-en-scene bem peculiares, cenas muito belas e criativas. Vemos pequenas críticas, expressão de sentimentos e pelo menos duas cenas que, apesar de simples, muito impactantes pela crueza em que são executadas.Mas também estamos sujeitos ao que o autor quer dizer com a obra e a maneira como ele quer dizer isso. Cinema não é só entretenimento, mas certos elementos como um personagem interessante ou um conflito impactante, podem ajudar a tornar a obra menos massante e mais palatável aos espectadores que não tem a menor intimidade com o tempo-espaço retratado..
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