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4,4
802 notas
Você assistiu Com Amor, Simon ?

63 Críticas do usuário

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anônimo
Um visitante
4,5
Enviada em 31 de março de 2018
É um filme único! Em vários momentos do filme você se identifica com os personagens. Têm aqueles momentos que a barriga doe de tanta risada, e têm outros que você quer dá seu ombro amigo, para Simon chorar. A melhor parte do filme é o mistério que ele passa. Quem é Blue? Ès a questão.
Acho que se eu não tivesse lido o livro eu daria a nota máxima, mas eu sou tão apegada ao livro que eu me sentiria uma traidora dando a maior nota para o filme.
É sensacional a mensagem que o filme passa. Não importa quem você seja, pois "todos merecem uma grande história de amor".
4,5
Enviada em 14 de abril de 2018
Um ótimo filme ! Simples, de linguagem fácil, divertido, com bons momentos engraçados e para toda a família. Apesar da trama central girar em torno da sexualidade do Simon, o filme mostra muito mais do que isso. Mostra sexualidade, mostra a fase da adolescência, a relação de pai e filho, bullying no colégio, tem comédia, fala de amor e claro, no final da tudo certo. Reparei que nem todas as situações reais acontecem como a do filme, mas vale a pena assistir para ter uma outra visão sobre as questões de sexualidade.
5,0
Enviada em 10 de abril de 2018
Uau, que filme maravilhoso, em pleno 2018, vemos filme com a temática homoafetiva, é simplesmente uma conquista! E como é bom ver isso acontecer nos dias de hj, espero que esse seja apenas o início de uma nova era de filmes educativos e inclusão social.
4,5
Enviada em 31 de dezembro de 2024
Com Amor, Simon, dirigido por Greg Berlanti e baseado no romance Simon vs. the Homo Sapiens Agenda, de Becky Albertalli, apresenta-se como um marco cultural significativo no cinema contemporâneo. Sendo o primeiro filme de um grande estúdio a centrar-se em um romance adolescente gay, a obra possui um apelo universal que vai além de sua proposta romântica, promovendo reflexões importantes sobre identidade, aceitação e a busca pela autenticidade em um contexto juvenil. A narrativa, embora delicada e leve em sua execução, carrega uma profundidade emocional que a torna memorável e relevante.

A história acompanha Simon Spier, um adolescente que enfrenta o desafio de revelar sua orientação sexual para amigos e familiares, enquanto lida com as complexidades de um chantagista que ameaça expor seu segredo. Esse conflito central não é apenas o motor da trama, mas também o catalisador para discussões mais amplas sobre aceitação, respeito e as dificuldades que jovens LGBTQIA+ enfrentam em sua jornada de autodescoberta. A escolha do roteiro por explorar essas questões com humor e sensibilidade é uma de suas maiores virtudes, oferecendo ao público uma experiência que é simultaneamente tocante e envolvente.

A jornada de Simon reflete as pressões sociais e os medos que muitos jovens enfrentam ao se sentirem diferentes em uma sociedade que frequentemente privilegia a normatividade. A metáfora do anonimato em sua relação virtual com "Blue" é poderosa: ela representa o desejo de se conectar sem o peso dos rótulos, algo que ressoa profundamente em um mundo que ainda discrimina e estigmatiza orientações não heteronormativas.

Nick Robinson entrega uma performance impecável como Simon. Ele captura com maestria a angústia, a alegria e a vulnerabilidade do personagem, tornando-o crível e relacionável. A química com seus amigos – interpretados por Alexandra Shipp (Abby), Katherine Langford (Leah) e Jorge Lendeborg Jr. (Nick) – confere à narrativa uma autenticidade que reforça o valor das amizades na formação da identidade. No entanto, é válido apontar que o desenvolvimento desses personagens secundários poderia ter sido mais robusto, considerando o papel central que desempenham na trajetória de Simon.

Os pais de Simon, vividos por Jennifer Garner e Josh Duhamel, embora com tempo limitado em tela, têm momentos de destaque que exploram a dinâmica familiar. A cena em que a mãe de Simon o consola após sua revelação é um dos pontos altos do filme, destacando a importância do apoio familiar na aceitação individual. A direção de Berlanti, por sua vez, é eficiente em equilibrar humor e drama, permitindo que o filme nunca se torne excessivamente pesado ou trivial.

Com Amor, Simon transcende sua proposta de entretenimento ao tocar em questões de inclusão e igualdade. A frase de Simon – "Eu sou como você" – sintetiza a mensagem central do filme: a orientação sexual não define o valor ou a humanidade de uma pessoa. Nesse sentido, a obra desafia a ideia de que histórias de amor LGBTQIA+ precisam ser trágicas ou excepcionalmente dramáticas para serem válidas. Em vez disso, ela celebra a normalidade e a universalidade do amor, seja ele qual for.

É importante destacar que o filme também serve como uma crítica sutil às pressões impostas pela heteronormatividade. A metáfora do "armário" é abordada de forma irônica, especialmente quando Simon reflete sobre como seria se as pessoas heterossexuais tivessem que "sair do armário". Essa inversão de perspectiva é eficaz em provocar o público a questionar os privilégios de uma sociedade estruturada em padrões que excluem as diferenças.

Apesar de seus méritos, Com Amor, Simon não está isento de críticas. A narrativa, por vezes, recorre a clichês do gênero adolescente, o que pode diluir parte de sua mensagem. Além disso, o desfecho, embora satisfatório e emocionalmente impactante, segue uma fórmula previsível que não explora todo o potencial das questões levantadas ao longo da trama. No entanto, essas limitações não comprometem a qualidade geral do filme, que se mantém relevante e comovente.

Com Amor, Simon é uma obra que combina entretenimento e reflexão de maneira exemplar. Ele não apenas se estabelece como um marco na representação LGBTQIA+ no cinema, mas também oferece uma história universal sobre amor, aceitação e a coragem de ser quem você é. Embora pudesse ter aprofundado alguns de seus personagens e evitado certos clichês, o filme se destaca como uma celebração sincera e necessária da diversidade. É uma narrativa que dialoga com os anseios de uma geração que busca construir uma sociedade mais inclusiva e empática, tornando-se, assim, um clássico moderno.
5,0
Enviada em 9 de abril de 2018
Esse é um daqueles filmes que eu gosto de assistir porque além da questão da representatividade me faz refletir e olhar para dentro de mim mesmo, me ajuda a me conhecer melhor, recordar o que um dia eu já fui, no que eu sou e naquilo em que poderei me tornar, é engraçado no quanto tudo o que acontece no filme é só mais uma história para muitas pessoas mas para outras assim como eu, é algo a mais, é um espelho onde cada detalhe é um reflexo que fez ou continua a fazer parte de nossas vidas, então é muito fácil seu coração agitar várias vezes quando você se identifica com muito do que está acontecendo na tela.
O filme é um drama e um romance sutil, gostoso de assistir e que apesar de mostrar a dificuldade de um estudante gay se assumir para os amigos ou a família, mostra que o ponto principal não é se assumir gay mas sim se mostrar para o mundo como você é pois sempre ocorre o medo da rejeição, a verdade é que todos nos expressamos esperando que sejamos de alguma forma bem correspondidos, e isso para muitas pessoas é muito mais difícil do que para outras, é aterrorizante a ideia de você gritar para o mundo o que você é e ser recusado (e gritar é uma metáfora, já que no final não importa a forma como nos comportemos, todos de alguma forma se revelam para o mundo da sua própria maneira como algo natural).
Algumas questões interessantes são levantadas pelo protagonista, como a própria questão de se assumir gay ser algo injusto já que nenhum hétero precisou alguma vez na vida se assumir hétero desde que para a maioria das pessoas existe apenas um único padrão. Também tem aqueles vários detalhes que só quem passa por isso sabe o quão desagradável é, o quão paciente e tolerante temos que ser (ou não) com conhecidos ou parentes quando presenciamos conversas de cunho homofóbico ou mesmo aquelas piadas desnecessárias e sem graça que servem principalmente para traçar a linha entre amizade real ou apenas um conhecido seu, e infelizmente em alguns casos, um parente, o filme consegue pegar e te lembrar exatamente DAQUELE momento, aonde você está socializando com pessoas e até se divertindo e de repente soltam aquela ofensa a outra pessoa chamando ela de "viado", "bichinha", "boiola" ou qualquer coisa parecida e você não consegue simplesmente ficar de boa com aquilo ou evitar o semblante de decepção e incômodo que se forma em seu rosto, e quando você passa por esse tipo de situação sem ser "assumido" aquilo te faz ter ainda mais medo do que o mundo tem a te oferecer e você acaba se afundando mais em depressão, a mesma situação pode envolver parente ou um amigo próximo onde a decepção vem acompanhada de desolação e tristeza em dobro, é esse o tipo de detalhe que o filme e o protagonista conseguem transmitir de forma perfeita, provavelmente esse é o filme em que mais me senti bem representado de tantas maneiras e por tanto tempo. Infelizmente não posso falar mais sobre a trama em si porque para fazer isso eu teria que dar spoiler.
A trilha sonora que veste o filme foi bem escolhida e é linda, as músicas conseguem transmitir bem a vibe do momento com muita precisão, as músicas variam entre modernas e atuais e outras mais antigas, todas estão bem inseridas e retratam bem a vida de um adolescente em crise. A ambientação não deixa nada a desejar mostrando uma atmosfera comum a um estudante, com locais e situações típicas de um adolescente como qualquer outro (ou pelo menos a maioria).

Eu poderia dizer que recomendo o filme para quem é gay, LGBT ou apenas simpatizante, mas dado a capacidade de transmitir os sentimentos de forma tão clara e autêntica sem parecer algo superficial eu recomendo esse filme para todos com exceção daqueles que possuem uma mentalidade definidamente fechada, se você possui algum amigo ou parente gay e quer entender ao menos um pouquinho o tipo de situação pelo qual ele passa ou pelo que ele teve que passar não pense duas vezes, vá fundo, eu dou a minha palavra que os sentimentos passados são reais, o filme possui um bom toque romântico também, então para quem é fã de romance, é uma boa pedida.

O filme é realmente lindo e com certeza entrou para o meu top 3 de filmes com temática LGBT, e o que eu mais gosto nele é que ele comprova mais uma vez que na verdade, somos obrigados a aceitar muito mais das pessoas do que elas pensam que são obrigadas a aceitar de nós.

-Você já se sentiu estranho?
-Estranho?
-Algumas vezes eu sinto como se eu estivesse sempre do lado de fora, existe essa linha invisível que eu preciso atravessar para que eu possa realmente fazer parte de algo e eu simplesmente não consigo atravessar.
-Eu também
5,0
Enviada em 31 de outubro de 2021
O filme adolescente com uma simples narrativa que consegue diverti, emocionar, rir e ficar ansioso! Eu amei o simon e amei sua história
3,5
Enviada em 27 de agosto de 2018
o filme é o melhor relacionado ao gênero e questão gay e trata o tema com tanta normalidade e simplicidade que faz o telespectador simpatizar com o filme e os personagens. o filme é simples e fácil de assistir e bem aquele filme domingo família e/ou clichê colegial
5,0
Enviada em 27 de março de 2018
Filme lindo, criativo, inteligente. Se ri e se chora. Delicioso.
Elenco bem escalado, musicas bem escolhidas.
Pena que a vida não seja tão simples. Mas quem sabe assim se incentive que seja.
2,0
Enviada em 1 de agosto de 2022
O filme tinha tudo pra ser daqueles filmes adolescentes icônicos e marcantes do cinema, com um bom enredo, otimas referências e bons personagens, mas acaba se perdendo com a chuva de clichês e final previsível, que só deve servir pra agradar pré-adolescentes. Quando foi revelado quem era o tal admirador me deu até vontade de parar de ver. Transformaram uma história de extrema importância em mais um filmeco teen superficial.
5,0
Enviada em 23 de junho de 2018
Lindo e de uma delicadeza ímpar. Um roteiro que trata de assuntos atuais sem cair no clichê dos demais que estamos acostumados. Mesmo sendo teen, consegue chegar a todas as idades. É o amor sendo apresentado na sua forma pura e leve. Emociona e nos mostra que realmente todos merecemos uma história de amor.
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