Média
4,2
5564 notas
Você assistiu Jogos Vorazes: A Esperança - O Final ?
3,0
Enviada em 15 de junho de 2016
Visual. Final. Ação. Decepcionante. Sem sentido. Arco e flecha. Sem emoção. Revolução. Guerra. Tordo. Presidente.
3,0
Enviada em 28 de março de 2021
Encerram a franquia com essa obra e praticamente encerram mal, com grande potencial para fazer mais os dois primeiros filmes, os melhores e mais vibrantes. Repetição do terceiro filme, algumas cenas artisticamente bem produzidas, queriam fazer segunda parte, mas acabou Jogos Vorazes desde o terceiro filme, a temática interessante aqui são os personagens coadjuvantes, a retomada da democracia plena na civilização de Jogos Vorazes. Sim uma das boas partes é com Presidente Snow tem um final decente que todos aguardavam. O ator Donald Sutherland e maravilhoso e conseguiu atuar muito bem num filme com temática bastante puxando juvenil. Mas novamente o filme e longo, precisam fazer algumas cenas de namoricos entre o trio romântico para rolar o lero. Infelizmente Peeta teve seu personagem destruido, o cara virou um taciturno a partir do terceiro filme, simplesmente Josh Hutcherson ja deveria saber disso e praticamente perdeu o brilho nesse quarto filme. Alma Coin a historia e mal contada, foi legal ver a bela atuação de Julianne Moore que atuou muito bem mas faltou um pouco no filme de mostrar o lado mais vilão da personagem, como se via nas entrelinhas da historia, principalmente na passagem da morte da irmã de Katniss Everdeen. Os coadjuvantes atuaram no geral muito bem. Mas faltou mais brilho, quantas franquias encerram bem os filmes: Senhor dos Aneis, Harry Potter, entre outros....E não custa dizer: Katniss não é a dona mulher maravilha da revolução. Esperava mais.
3,0
Enviada em 18 de novembro de 2015
Filme bem conduzido, certinho, com ótimas cenas de ação, a carismática Jennifer Lawrence em quase todas as cenas e uma bela cena final. Mas ainda assim, o filme tem várias partes muito chatas, mas vale a pena assistir no cinema.
2,5
Enviada em 10 de abril de 2016
Ritmo irregular, final chocho e trama óbvia prejudicam o desfecho da saga

Apesar de Hollywood ter alergia a pontos finais – e nunca deixar em paz o término das histórias –, chegamos ao último capítulo de “Jogos Vorazes”.

“Jogos Vorazes” tornou-se numa coqueluche adolescente principalmente após o desfecho das sagas “Harry Potter” e “Crepúsculo”, tanto em livros como nos cinemas.

Suzanne Collins, a autora, abriu caminho para um filão na literatura infanto-juvenil. Tanto é que obras derivadas – e adaptadas ao cinema – como as séries Maze Runner (James Dashner) e Divergente (Veronica Roth) também fizeram relativo sucesso.

A história futurística, distópica, mostrando uma heroína hesitante em um país ditatorial, foi capaz de elevar em algum nível as discussões sem deixar de ser um best-seller e um blockbuster. É claro que as concessões minimizam o alcance das abordagens. Mas, mesmo assim, é um feito e tanto.

TELEVISÃO

Dentre as inúmeras e proveitosas leituras que a saga literária de Suzanne Collins oferece, prefiro me ater àquela que trata especificamente sobre o poder da televisão.

É por ela que a Capital, sob o comando do desprezível Presidente Snow (Donald Sutherland), domina os distritos; e, em plano ideológico oposto, é através da TV que Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) deflagra a revolução.

De início, “Jogos Vorazes” critica a “cultura” dos reality shows, dos programas que exploram o sangue e a violência como impulsionadores nos índices de audiência. Depois, a crítica vai deixando espaço para o retrato do poder incrível que a TV exerce sobre os ânimos das massas, para o bem ou para o mal. Para Collins, a televisão tem uma inequívoca força política.

Mais do que discutir a guerra, a segregação social, as insurreições populares e regimes totalitaristas, “Jogos Vorazes” é didático em demonstrar a TV como instrumento poderoso para a propaganda e o espetáculo.

É interessante notar que a escritora Suzanne Collins, por muitos anos, foi roteirista de programas infantis no canal Nickelodeon.

FINAL CHOCHO

Mas o que vemos neste “apoteótico” final tão aguardado? Um filme um tanto insosso, essa é a verdade. Embora haja ótimos momentos de ação e tensão, o excesso de explicações e personagens desperdiçadas – algo comum nos desfechos de adaptações de sagas literárias – torna o filme bastante arrastado.

Há gravidade, solenidade, com raríssimas falas e cenas de humor, atomizadas aqui e acolá – e invariavelmente com os personagens Haymitch (Harrelson) e Effie (Banks).

O filme é denso, sem espaço para o sentimentalismo. Snow mostra a sua cara, e – vejam só! – Coin (Julianne Moore), a líder da resistência, também.

O final da guerra é chocho, fraco, até certo ponto previsível, mas tem lá a sua importância simbólica. O filme entrega os pontos desde o início, o diretor Francis Lawrence não trabalha em nada as sutilezas, as nuanças, o degradê. Tanto Francis Lawrence quanto os roteiristas Peter Craig (Atração Perigosa) e Danny Strong (O Mordomo da Casa Branca) não conseguem escapar do esquematismo de Suzanne Collins.

CONSERVADORISMO?

Sem contar o “epílogo” bastante questionável, embora mostre o que desde o início já se sabia: que Katniss é puramente família.

Ao mostrar Katniss, a antes impetuosa e indócil adolescente – a “garota em chamas” – curtindo a paz do pós-guerra no conforto verdejante do lar, casada com Peeta (Josh Hutcherson), linda e maternal, com duas crianças...

O final de Katniss é conservador. A garota passou praticamente a saga inteira dividida entre dois galãs e os ideais antagônicos que eles, de certa forma, representavam. Peeta (Hutcherson), o garoto caseiro, pacato, sensível e Gale (Hemsworth), o garoto “do mato”, indisciplinado, de certa forma brutalizado.

Na primeira parte, Peeta é torturado pelos soldados da Capital, e se torna uma pessoa mentalmente instável, com repentinos surtos de loucura. Agora, ele ainda é uma pessoa perturbada, mas se esforça em se restabelecer ao lado de Katniss.

Gale ainda está apaixonado por Katniss, e está cada vez mais se envolvendo com a resistência. E durante o filme todo, vemos Katniss distribuir beijos mornos, num triângulo amoroso fraco e sem sal, tão apagados perante um mundo feérico, cinzento e perturbador.

Os três são muito solenes para tratar dos próprios sentimentos, em um momento em que seria mais lógico agirem com certa urgência, afinal, podem morrer a qualquer momento.
Mas, aí, uma atitude de Gale deixa o caminho livre para Peeta, que, inexplicavelmente, se restabelece rápido dos surtos.

No “epílogo”, vemos que Katniss se transforma justamente naquilo que, lá atrás, no primeiro episódio, ela não queria para si. Na terna e amorosa mãe de família. Casada com um homem caseiro, sensível, bom pai, bom marido... que, como ela, sofreu na pele os horrores da guerra.

Como se já não bastasse a decepção que foi o final da guerra, o “epílogo” tenta estender essa sensação por mais alguns minutos. Os minutos finais não fazem jus ao pendor para o espetáculo que havia desde o primeiro filme. Ao contrário do “Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1” que tem um final perturbador e sensacional, a “Parte 2” deixa no público uma sensação de vazio.

COSTURAS À MOSTRA

Francis Lawrence e sua dupla de roteiristas, como já falamos, não consegue escapar do esquematismo da autora. Vemos no filme técnicas manipulativas manjadas, um maniqueísmo explícito e quadrado, uma obviedade, onde muitos dos futuros eventos são facilmente antevistos.

Com um ritmo irregular, o filme salta bruscamente do andamento arrastado do início para um corre-corre alucinante e caótico. O mise-en-scène é fraco, só se salvando o excepcional talento e carisma de Jennifer Lawrence. Ah, e claro, o ótimo Philip Seymour Hoffman, morto ano passado. Embora, em sua última cena, sentimos que alguma coisa está faltando.

Entretanto, é Jennifer quem carrega praticamente sozinha o filme nas costas. Ela confere substância e profundidade à personagem.

Agora que a saga “Jogos Vorazes” terminou – por enquanto, visto que Hollywood não conhece pontos finais –, será interessante acompanhar a carreira de Jennifer Lawrence em papéis mais complexos daqui em diante, que façam jus ao seu talento. Com certeza, teremos grandes surpresas.
4,0
Enviada em 7 de maio de 2024
Filme: Jogos Vorazes – A Chama da Esperança part. 2 @jogos_vorazes_official @jogos_vorazes #jogosvorazes Assistido: 5-5-24
Elenco: @1jnnf @jhutch1992 @liamhemsworth @elizabethbanks @woodyharrelson @Willowshields @stanleytucci @juliannemoore @mrsamclaflin @jenamalone Philip Hoffman, Donald Sutherland, @jfreewright @mahershalaali @patinamiller @nataliedormer
Modelo: #aventura #ação #ficção
Duração: 2h 17m Ano: 2015
Minha opinião: Uma trilogia em 4 filmes, pois o 3º é em duas partes. 1º Jogos Vorazes (2012), Em Chamas (2013), A Esperança parte 1 (2014), A Esperança parte 2 (2015). E agora temos uma nova trilogia se formando que conta a estória antes e da criação dos Jogos Vorazes e do inicio do presidente Snow. Esta é a 2ª parte da parte final desta trilogia. E nestes 4 filmes foram quase arrecadado em 3 Bi dólares, um sucesso de bilheteria. Neste 4º filme é melhor que o 3º, quero dizer ele foi o pior. Neste filme teve mais ações, efeitos e a parte mais chocante quando jogam bombas nas crianças, dando vitória aos rebeldes. Neste filme tivemos percas de peso nos personagens, com cenas de ação e lutas com bom CGI. Após vencerem a presidente Alma demonstra as mesma tendências do Snow, até continuar com os Jogos e até mesmo se manter no poder como um ditadora. E quando Katniss sente isso, no evento que tiraria a vida de Snow, ela tira da Alma. Assim Katniss retorna ao antigo refugio do Distrito 12 e lá encontra Peeta e vivem felizes para sempre. Neste filme recupera essência da série de forma urbana. Agora lançaram “A Cantiga dos Pássaros e Cobras” que conta a estória Snow. Deve ser uma nova trilogia, e como sempre Hollywood tem esse habito. Ocorre com Star Wars, Star Trek, X-Men, Mad Max ,....
Roteiro e enredo bons.
Vale apena assistir? sim
Nota: 8
3,5
Enviada em 26 de março de 2016
Ainda se recuperando do choque de ver Peeta (Josh Hutcherson) contra si, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) é enviada ao Distrito 2 pela presidente Coin (Julianne Moore). Lá ela ajuda a convencer os moradores locais a se rebelarem contra a Capital. Com todos os distritos unidos, tem início o ataque decisivo contra o presidente Snow (Donald Sutherland). Só que Katniss tem seus próprios planos para o combate e, para levá-los adiante, precisa da ajuda de Gale (Liam Hemsworth), Finnick (Sam Claflin), Cressida (Natalie Dormer), Pollux (Elder Henson) e do próprio Peeta, enviado para compôr sua equipe. Bom filme, tem cenas otimas, atuaçoes convicentes, mesmo nivel do primeiro e terceiro filme. Nota 8.0
anônimo
Um visitante
5,0
Enviada em 30 de novembro de 2015
Apesar de ter menos ação que os dois primeiros filmes, Jogos Vorazes: A Esperança: O Final mantém o nível dos filmes anteriores. Ele tem mais drama e aventura, o que vem sido criticado, mas as pessoas têm que entender que Jogos Vorazes nunca se tratou só dos jogos e da matança. Ele se trata do sistema político, do modo de vida das pessoas, da luta pelo poder. O drama é essencial ao filme.

Leiam a minha resenha completa no link abaixo:
3,0
Enviada em 1 de fevereiro de 2016
Puxa até esqueci de escrever uma crítica sobre esse filme, mas foi um final esperado e muito bonito, mas ainda acho melhor começar a ler o livro...
3,5
Enviada em 18 de novembro de 2015
Eu tenho receio de comentar sobre pelo fato de ser fã, e isso pode influenciar muito. But, eu achei um bom filme. Não mudou nada em aspectos de fotografia, arte etc. O 3D não ficou ruim mas não faria falta. As cenas escuras ficaram mais prejudicadas por isso. Não dava pra ver quase nada. Trilha sonora é a mesma de sempre. Boa até. Alguns atores fizeram maravilhosamente personagens como a Presidente Coin, Snow, Plutarch (apesar de quase não aparecer). Jennifer como sempre arrasou. Já sabia muito bem o que fazer com a Katniss. O Josh se destacou tbm, só que menos que os já mencionados. Os outros não fedem nem cheiram . O filme ficou muito sem emoção, e parece que todo aquele laço que eles fizeram durante a franquia foi esquecido. O epígolo ficou estranho. Enfim, não chega a decepcionar, mas da pra assistir.
3,5
Enviada em 20 de novembro de 2015
É chegada a hora de se despedir dessa série que trouxe à tona temas tão fascinantes

“Que os Jogos comecem!” Quando ouvimos essa frase no cinema pela primeira vez, talvez ainda não soubéssemos, mas estávamos diante de um produto diferenciado. Sim, Jogos Vorazes mostrou a que veio. A trilogia literária de Suzanne Collins, transposta para o cinema em quatro filmes, contou uma história que conseguiu distribuir em doses certas aventura futurista em meio a uma forte temática política, temperada com uma severa crítica à espetacularização da mídia e um (já habitual) triângulo amoroso juvenil, todos esses elementos adicionados com competência, tanto literária quanto cinematográfica. Esta bem sucedida saga, contudo, chega ao seu fim, deixando carentes milhares de fãs por todo o planeta que cresceram assistindo (e lendo) Harry Potter, Crepúsculo e que, após o encerramento dos Jogos, já anseiam pela próxima série que os fará devorar páginas e mais páginas de cada novo livro, além de formar filas quilométricas para assistir a cada novo filme de sua respectiva adaptação para o cinema. É claro que há diversas outras obras do gênero por aí, mas, se colocadas lado a lado com a escala de sucesso comercial que essas três acima citadas alcançaram, a comparação se torna um tanto quanto... divergente.
A odisséia de Katniss Everdeen, que despertou tanto fascínio ao redor do mundo, encontra seu desfecho neste aguardadíssimo capítulo final que, sem dúvida, deixará os fãs plenamente satisfeitos, ainda que tristes pela despedida. Assim como também aconteceu no segundo e terceiro episódios, sobre os quais também escrevi, a narrativa deste é imediatamente seqüencial aos fatos anteriores. Portanto, se você NÃO viu os três filmes que antecedem a este, corra para a locadora mais próxima, ou para aquele canal da internet, e veja. Jogos Vorazes, como já foi dito, é muito mais do que uma série juvenil, e a diversão que oferece, bem como as reflexões que propõe são recomendáveis para todas as idades.
Katniss, vivida por Jennifer Lawrence com a magnificência de sempre, colocou uma idéia na cabeça: “matar o Presidente Snow”. Ela acredita que só assim será possível a restauração da paz em toda Panem, depois de tantos anos de tirania com os distritos sendo oprimidos pelo regime ditador, enquanto os abastados da Capital se divertiam com as mortes alheias exibidas ao vivo pela TV, como se fossem apenas uma ‘competição em um reality show’, e não uma carnificina. Todos os aliados de Katniss a ajudarão a concretizar seu plano, embora cada um tenha suas próprias motivações, o que inclui Peeta (Josh Hutcherson), em busca de redenção, Coin (Julianne Moore) em busca de uma ‘nova democracia’, e Plutarch (Philip Seymour Hoffman, em sua última aparição nas telas), o mais complexo personagem de toda a série, nos dando a impressão de estar sempre nos lugares certos para fazer as articulações necessárias para, enfim, atingir seus objetivos. Mas quais seriam?
Quem ‘conhece’ a idealista Katniss sabe que ela sempre teve vocação para a rebeldia, só acata as ordens que quer, não escuta recomendações, toma suas próprias decisões, e segue firme em suas pretensões (talvez por isso tenha conquistado multidões). Ironicamente, desde o primeiro filme, ela é o tempo todo manipulada, seja como a ‘garota em chamas’ dos Jogos, ou como o ‘tordo da esperança’ dos rebeldes. E Katniss sabe disso, até certo ponto... O roteiro do longa se encarrega de incluir camadas nessa manipulação, levantando mais discussões acerca do autoritarismo, e as conseqüências da quebra de um regime fascista, que pode dar brecha para a entrada de outro, igualmente ditatorial. Porém, antes que vejamos qual é, afinal, o destino de Snow (o impecável Donald Sutherland), e qual será o futuro de Panem dali para frente, teremos visto uma série de desafios enfrentados por Katniss e sua trupe. Destaque para a arrepiante sequência envolvendo as assustadoras bestas subterrâneas. O árduo caminho para se chegar ao ‘palácio do governo’ não será percorrido sem que haja perdas irremediáveis, pelas quais nem dá tempo de chorar, dado o ritmo frenético em que se encontra a narrativa a esta altura, rumo ao iminente confronto final. E quando os rebeldes enfim chegam aos portões da mansão e estão prestes a derrubar o regime do tirano... Não se surpreenda se, ao chegar neste trecho, ficar com a desconfortável sensação de que ‘perdeu alguma coisa’.
A edição do terceiro ato deste episódio final lamentavelmente constitui o maior problema do filme. Ao invés de uma sequência apoteótica, optou-se por uma omissão anticlimática, na qual não se vê aquilo que seria tão significativo para uma trama libertária como essa, a tomada do poder. Onde foi parar todo o idealismo da série mostrado até aquele momento? No conservadorismo hollywoodiano? Mas não se preocupe, esse pequeno detalhe não chega a ser um spoiler. Depois da cena citada (e não vista) é que vêm os instantes verdadeiramente decisivos. E eles valem o ingresso. Já quanto ao epílogo, se por um lado poderá soar ‘forçado’ ao grande público que aderiu à saga justamente pelos conceitos tão radicais que desenvolveu durante toda a série, por outro deverá agradar em cheio aos fãs que conhecem os diálogos de cor e se realizam ao verem seus astros pronunciarem exatamente as mesmas palavras que leram nos livros, nesta adaptação tão fiel ao produto original. É chegada, pois, a hora de se despedir de personagens cujo carisma só aumentou ao longo da franquia, como Effie (Elizabeth Banks) e Haymitch (Woody Harrelson), que aqui ganhou mais falas, uma solução encontrada pelo roteiro em virtude do falecimento de Philip Seymour Hoffman. Com isso, Haymitch funciona quase como um porta-voz de Plutarch. E é evidente que este último capítulo traz, enfim, a resolução do (mal desenvolvido) triângulo amoroso entre Katniss, Peeta e Gale (Liam Hemsworth), para delírio, principalmente, das fãs.
Tecnicamente primoroso, Jogos Vorazes: A Esperança – O Final, apesar de seus (poucos) deslizes, comprovou a decisão acertada de se manter Francis Lawrence na direção, que assumiu a franquia a partir do segundo filme e não largou mais, conseguindo, durante esses três anos, extrair do elenco estelar grandes atuações, e da equipe de produção uma ambientação futurista ideal, sem exageros, ora clean, ora caótica, que foi cenário de batalhas memoráveis, sem esquecer dos muitos dramas vividos na trama, das metáforas para o sensacionalismo da TV, dos amargos questionamentos políticos, e dos ideais de liberdade que fizeram da jovem arqueira Katniss Everdeen uma revolucionária. Sim, tudo isso em uma história juvenil, que conseguiu ser ao mesmo tempo POP e profunda, agradando a tantos.
Os Jogos terminaram. Corações e mentes se exaltaram e se emocionaram. A revolução chegou ao fim, levando consigo personagens e situações dos quais não vamos nos esquecer tão cedo. E o tordo viverá para sempre como uma lembrança de que a arte pode dar a sua enorme contribuição para o bem social, ao contar histórias que, embora pareçam juvenis, podem trazer uma ebulição de temas sérios o suficiente para torná-las mais relevantes e, com isso, ainda mais fascinantes. Adeus, Katniss, sentiremos saudades.
Quer ver mais críticas?