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    Chernobyl
    Críticas AdoroCinema
    1,0
    Muito ruim
    Chernobyl

    Baixo nível de contaminação

    por Roberto Cunha

    A ideia de rodar um filme usando como pano de fundo a cidade fantasma próxima ao local do acidente nuclear ocorrido em Chernobyl é muito boa. Primeiro porque toca em um assunto (os efeitos da radiação) que causa curiosidade e, segundo, pelo fato de ser algo concreto, que aconteceu. Mas será que só este bom argumento é suficiente?

    A história mostra dois irmãos e duas amigas que decidem fazer um turismo radical, visitando a cidade construída para os trabalhadores da usina que fugiram da contaminação. Para o "passeio" sinistro, eles contratam o guia Uri, e um casal de mochileiros se junta ao grupo. Já no destino e "contaminados" pelo climão misterioso, um susto bizarro (non-sense total) coloca eles em rota de fuga, mas o carro danificado dá início a uma sequência de acontecimentos ameaçadores.

    Diante desse cenário, mesmo que você esteja com seu cérebro altamente danificado pelo Césio 137 ou qualquer outro elemento químico, é fácil perceber que vai rolar uma "regressiva de corpos", com uma morte após a outra. A opção não é demérito desde que a estrutura do roteiro saiba como explorar a fórmula de maneira criativa para não cair na cova da mesmice. O uso de câmeras diferentes, alguns sustos e os labirintos da usina podem agradar os mais jovens e menos exigentes que o autor dessas mal traçadas linhas, rato de locadora e com alguma experiência no gênero. Mas falando em mortos, são de matar os conflitos inseridos na trama na tentativa de sustentar a tensão.

    O material produzido e escrito por Oren Peli não inova em nada e chega a assustar de tão previsível e furado. Peli é o mesmo cara que virou uma espécie de novo Midas em Hollywood após o fenômeno Atividade Paranormal, que custou pouco e faturou horrores em 2009, gerando sequências americanas e uma japonesa. O quarto Atividade Paranormal, por sinal, estreia em 19 de outubro deste ano. Voltando para Chernobyl, no elenco de rostos desconhecidos a exceção é o ator Jonathan Sadowski, que fez Duro de Matar 4.0 (entre outros) e protagonizou a série $#*! My Dad Says, ao lado de William Shatner.

    Assim, a impressão que fica é a de que existem ingredientes para te contaminar, envolver, mas o filme não "pega". Por outro lado, pode ser que você não esteja tão vacinado e o programa seja até legal. A decisão é toda sua. Vai arriscar?

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    Comentários

    • Anderson RF
      kkkkkkk... boaaaa...
    • Marcos Antonio
      o seu imbe.cil, ele esta falando sobre a realidade dos fatos, ele não esta falando do filme e sim de como foi a politica comunista para com o acidente na usina, usando as pessoas pra limpar a sujeira, mesmo que todas morressem.
    • cucumber
      Mas que idiota isso é só um filme.... e não é um bom exemplo sobre a validade ou problemática do comunismo...O comunismo nunca deu certo porque o homem é corrupto e pronto...Nada a ver com uma ficção científica de quinta categoria
    • Cristhiano Cunha
      é o filme, não o seriado da HBO!
    • Nelson Oliveira
      O Filme mostra como o Comunismo destrói as pessoas, esconderam o desastre e sacrificaram vidas inocentes que por pressão do Governo tiveram que morrer para tentar diminuir o erro deles, por trás da tragédia a politica suja e voraz que não perdoa o povo que morreu sem saber porque a usina explodiu, bom para as novas gerações escolherem seu caminho com governos futuros...
    • Itachi
      Eu particularmente gostei da temática ,ao retratar um acontecimento tão questionados mesmo após 30 anos .Sobre o final ,não tinha final feliz ,pois todos sofreram com alto nível de radiação ,deveriam sofrer consequências .
    • SᗩITᗩᗰᗩ
      Oi... Você que viu o filme, por favor, pode me dizer se tem gore?
    • Rafael Dantas
      Eu acabei de ver no Netflix, e começo estava até interessante, o decorrer da história... mas é muito sem sentido, muito mal feito, e o final... que p@#$% foi aquilo??? Muito sem graça. Perda de Tempo. Melhor ver os documentários sobre o tema que é bem melhor.
    • Janaina Ferreira
      assisti ao filme para ver o cenário utilizado, já que sou fascinada com a história do acidente. O final eu gostei, pois a sobrevivente viu as pessoas infectadas pela radiação e poderia relatar ás autoridades, o que me deu a entender que falam que a cidade é inabitada por humanos e que na realidade há pessoas sim e supostamente pacientes de algum experiencia médica que seria ilegal se viesse a publico.
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