Os gráficos de Avatar: O Caminho da Água são simplesmente de outro mundo. A qualidade visual é tão absurda que cada cena parece uma pintura viva em movimento — os detalhes da água, das criaturas e das expressões faciais dos Na’vi são tão realistas que você se sente mergulhado em Pandora. A evolução gráfica em relação ao primeiro filme é gritante: James Cameron não brinca em serviço.
A dublagem também impressiona. Tanto no original quanto nas versões traduzidas, as emoções são muito bem transmitidas, sem parecer forçado. As vozes combinam com a grandiosidade do universo e ajudam a tornar a experiência ainda mais imersiva.
Agora, infelizmente, nem tudo são flores. Spider — aquela aberração loira de dreadlocks — aparece no meio desse espetáculo visual parecendo um cosplay barato de Tarzan em crise existencial. Apesar de ser admirador o carinho que ele tem pelos Sullys, ele teve a carisma de ajudar o suposto "pai" dele. [spoiler]