Média
4,5
6864 notas
Você assistiu O Lobo de Wall Street ?
anônimo
Um visitante
4,0
Enviada em 20 de julho de 2019
Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio surpreendendo todo mundo com um filme totalmente inusitado e divertido! Uma putaria maravilhosa, tem de tudo : Drogas, palavrões, sexo, trama policial, intrigas por dinheiro, drama familiar, lições de vida...Enfim, um pacote completo de entretenimento adulto da melhor espécie. Nas atuações coadjuvantes, vale mencionar Jonah Hill, insanamente hilário, e, claro, Margot Robbie, que rouba várias cenas dando tudo de si(com o perdão do trocadilho, rs). Roteiro dinâmico e bem arrojado, só peca pela auto referência por vezes excessiva aos trabalhos anteriores do diretor, fazendo o longa soar quase como uma paródia de si mesmo às vezes. A edição também é primorosa, como já é característico dos filmes de Scorsese, porém a duração do longa vai um pouco além do que deveria. Enfim, Wolf of Wall Street é um filme falho, mas ainda sim seus superlativos são muitos. Uma ótima diversão! NOTA : 8.5 / 10
4,5
Enviada em 25 de maio de 2014
Espetacular, surreal e com sequências marcadas pela ousadia e explosões do personagem principal. Com um Leonardo DiCaprio alucinado, brilhante e possuído quando está diante do microfone, o filme mostra como uma pessoa pode não aguentar o poder e o dinheiro em um mundo de excessos, ganância e egoísmo vividos pela sociedade americana nas décadas de 80 e 90. Os puritanos podem se ofender e sentir-se incomodados com várias cenas de orgias e consumo de drogas, mas convenhamos que um surtado Martin Scorsese acertou em cheio em nos apresentar essa preciosidade.
4,5
Enviada em 4 de abril de 2014
Durante seis meses, Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) trabalhou duro em uma corretora de Wall Street, seguindo os ensinamentos de seu mentor Mark Hanna (Matthew McConaughey). Quando finalmente consegue ser contratado como corretor da firma, acontece o Black Monday, que faz com que as bolsas de vários países caiam repentinamente. Sem emprego e bastante ambicioso, ele acaba trabalhando para uma empresa de fundo de quintal que lida com papéis de baixo valor, que não estão na bolsa de valores. É lá que Belfort tem a ideia de montar uma empresa focada neste tipo de negócio, cujas vendas são de valores mais baixos mas, em compensação, o retorno para o corretor é bem mais vantajoso. Ao lado de Donnie (Jonah Hill) e outros amigos dos velhos tempos, ele cria a Stratton Oakmont, uma empresa que faz com que todos enriqueçam rapidamente e, também, levem uma vida dedicada ao prazer. Ótimo filme , uma ótima história , excelentes atuações com um ótimo elenco , filme tem cenas proibidos para menores de 18 anos , recomendo nota 9.5
4,0
Enviada em 26 de janeiro de 2022
o filme podia ser menos longo e os coadjuvantes são extremamente chatos, mas a história em si é interessante e dá para tirar boas lições para a vida, mas no geral o filme peca pelo excesso.
4,5
Enviada em 19 de junho de 2022
Com direção de Martin Scorsese, O Lobo de Wall Street é baseado na vida de Jordan Belfot, um corretor da bolsa de valores que enriquece de forma rápida e ilegal.

O filme é intenso, com um ritmo acelerado, e tem de tudo. Drogas, sexo, palavrões, trama policial, drama familiar e muito mais.

Mais uma dobradinha de Scorsese e DiCaprio, mais um excelente filme!
4,0
Enviada em 7 de abril de 2023
Filme intenso, vibrante, divertido, ótimo roteiro, ótimas atuações, ótima direção. Todos elementos de um bom filme. Só não dou 5 estrelas porque pra mim faltou algum elemento pra chamar atenção, pra tornar um filme realmente diferenciado. Talvez porque eu tenha demorado muito pra ver e já tenha ouvido falar muito e já conhecia muita coisa sobre o filme, aí, para mim, o impacto não foi tão grande. Ainda assim, otimo filme.
4,0
Enviada em 20 de agosto de 2017
Mesmo na casa dos 70 Martin Scorsese não teve pudor algum em mostrar a depravação e imoralidade da maneira mais visceral possível, aliando técnica a atuação, criando um ótimo filme de comedia que contempla uma bibliografia que destrincha a arrogância, ganancia e ambição da maneira mais improvável possível, através do escracho , sem tempo para reflexão e lição de moral, apenas um mar de sexo, drogas e dinheiro que se entrelaçam a natureza humana fazendo de “O lobo De Wall Street” um ótimo filme. Um roteiro bem trabalhado e que desenvolve bem apenas dois personagens, apesar das 3 horas de duração do filme, tudo é corrido, pontos cruciais da historia as vezes são diminuídos para dar importância a coisas bobas, mas que desenvolvem o personagem, desenvolvimento de personagem e desenvolvimento de historia não andam juntos aqui. Contemplem a inacreditável historia de Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), um corretor da bolsa de Wall Street que após perder seu emprego por culpa de uma grande depressão econômica na bolsa, o mesmo começa a vender ações duvidosas e flaudar a bolsa, ganhando milhões por hora, e gastando milhões por minuto, enquanto foge do FBI e outros órgãos governamentais. Jordan Belfort sempre quis ser rico, alias, quem nunca quis? Ambição e ganancia nem sempre são coisas ruins, muito pelo contrario, elas criam um sentimento, um objetivo na vida de cada um, o problema é que talvez Jordan estava disposto a ir um pouquinho mais, e não soube quando parar, o filme flerta com esses momentos, mas de maneira bem superficial, sempre deixando claro que com um pouquinho menos de escrúpulos, só um porquinho, seriamos também um “Merdinha Louco Por dinheiro” com Jordan, tal sentimento não é condenável mesmo sendo errado, pois é algo completamente intriseco ao ser humano, a onde tiver uma oportunidade, mesmo que ilegal, sempre terá alguém a querendo, e no filme, quando essa possibilidade é mostrada, aparece centenas de corretores as portas de Jordan querendo um chance, mesmo sabendo que era errado. O longa de Martin tem uma montagem espetacular, fora manter o ritmo do filme de 3 horas parecerem 20 minutos, ela faz parte da narrativa do filme, e influenciou muitos filmes do genero que vieram depois, como “A Grande Aposta”, também temos uma fotografia com paletas de cores que brilham de tão claras, um uso completamente imersivo da câmera, sempre no tripé, e sempre centrada, até com alguns planos sequencias e quadros abertos, Martin deixa o telespectador vidrado no filme, apenas usando a câmera, e também temos que citar a maravilhosa trilha sonora, que vai de Rock a Jazz, sempre mantendo um alto padrão e pautando as cenas, algo característico de Martin. Leonardo Di Caprio faz uma, senão á, melhor atuação de sua carreira, completamente entregue ao papel, ele se perde dentro do personagem e dá tons que vão deste a comedia ao drama, Jonah Hill também está ótimo, e serve como alivio comico de maneira espetacular, e dá tons ao filme, Matthew McConaughey rouba a cena nos 5 minutos que aparece, inclusive do próprio Leonardo. Por fim, “O Lobo De Wall Street” é um ótimo filme que pode ser visto e interpretado por diferentes ângulos, e mesmo assim, é um filme absurdamente divertido e imersivo.
4,5
Enviada em 2 de fevereiro de 2014
Adorei! Filme forte (com nudismo, drogas, ganancia, etc). Não é um filme para todos (como já havia lido aqui anteriormente). Mas é muito bem trabalhado, explicado. São 3h que você nem percebe no cinema. Excelente trabalho do diretor e do Leonardo Di Caprio, que pra mim só se consagra a cada dia, brilhante!!!
4,0
Enviada em 24 de janeiro de 2014
Será que a dinâmica que move a sociedade pode ser objeto de analogia com as leis da natureza, onde predadores estão sempre à espreita de suas presas? E a presa, seria o predador se tivesse oportunidade, ou tudo faz parte do determinismo. O roteiro de ”O lobo de Wall Street”, em uma tradução literal do título em inglês parte da premissa que sim. Assim, predadores reunidos na sua alcateia (corretores) com seus rituais, liderados pelo lobo Jordan Belfort (Leonardo D Caprio, que acredita e se entrega ao projeto) vão à caça de suas presas (especuladores) procurando vencer a vacilação que pode impedir que estas caíssem na armadilha, ambos querendo usar o sistema em benefício próprio, querendo extrair o máximo em um jogo que impõe regras sobre-humanas, superadas ora com obstinação e fé, ora com hipocrisia e ora com torpor, que é bem representado pelo uso abusivo de drogas. O filme evidencia a competição que prevalece na sociedade retratada: a norte-americana, a qual ao mesmo tempo em que permite fortunas instantâneas, exige o cumprimento de regras, e para isso conta com a determinação dos agentes da defesa da lei e da Justiça e personificados no policial Patrick Denham (Kyle Chandler), em um sistema que se esforça pela transparência e gera admiração mútua. É inevitável comparar o modelo retratado com o nosso: no retrato, todos sabem dos riscos e se sujeitam ao jogo apostando o resultado do seu esforço, havendo apesar disso, há espaço para o reconhecimento e o distributivismo, mas muitas vezes pode ser tudo ou nada; no nosso, a autoridade fiscalizadora não é resignada e ela própria exerce o papel de predador, dissimulação que confunde a todos e faz que incorramos em demagogias hipócritas de assistencialismo, que só fomentam mais desvios e distorções. Bom filme, de um Scorsese afiadíssimo, com grandes lições nas entrelinhas para serem aprendidas. Alguns críticos reclamam da falta de destaque no roteiro para as vítimas dos prejuízos milionários de Belfort, mas como as imagens bem dizem: é a lei da selva, no caso, os lobos contra os cordeiros.
4,0
Enviada em 28 de janeiro de 2014
“Me deixe te dizer uma coisa. Não existe nobreza na pobreza. Eu fui um homem pobre, e eu fui um homem rico. E eu escolheria ser rico todas as vezes”. Essa frase é dita pelo corretor da bolsa de valores Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio, em atuação vencedora do Globo de Ouro 2014 de Melhor Ator em um Filme de Comédia/Musical e indicada ao Oscar 2014 de Melhor Ator), protagonista do longa “O Lobo de Wall Street”, dirigido por Martin Scorsese, em uma das cenas mais importantes da obra. Essa frase é fundamental para entendermos quem é Jordan Belfort: um homem que estabeleceu uma meta para a sua vida e fez todo o possível – e o impossível – para alcançar os seus objetivos.

Como bem nos mostra o roteiro escrito por Terence Winter (conhecido pelo trabalho em séries como “The Sopranos” e “Boardwalk Empire”), na busca pelo seu projeto de vida, Jordan Belfort não hesitou em ser antiético, amoral e criminoso. Sua riqueza foi construída em cima da realização de golpes (notadamente, por meio de vendas de ações fraudulentas) em cima de investidores que confiavam seus – em alguns casos, parcos – recursos na empresa que ele construiu ao lado do sócio Donnie Azoff (Jonah Hill, indicado ao Oscar 2014 de Melhor Ator Coadjuvante): a Stratton Oakmont.

De uma certa maneira, Jordan Belfort lembra a outra personagem interpretada por Leonardo DiCaprio nos cinemas, em 2013: Jay Gatsby, de “O Grande Gatsby”, filme dirigido por Baz Luhrmann. Assim como Gatsby, Belfort levava um estilo de vida marcado por muito luxo, luxúria e ostentação. Assim como Gatsby, Belfort oferecia festas megalômanas, regadas a muita bebida, música, drogas e mulheres. Sendo que, ao contrário de Gatsby, que promovia festas para preencher o seu vazio existencial; Belfort realizava festanças para alardear a sua condição financeira e seduzir outros a embarcar dentro do sonho que ele possuía e que ele acreditava poder passar para outras pessoas.

Desta forma, uma coisa chama a atenção no trabalho de direção de Martin Scorsese em “O Lobo de Wall Street”. Não só ele tira de Leonardo DiCaprio uma das melhores atuações de sua carreira (que, com certeza, seria considerada a favorita para vencer o Oscar 2014 de Melhor Ator, se não fosse a presença imbatível de Matthew McConaughey, em “Clube de Compras Dallas”), como também ele retrata toda essa história com muita imparcialidade, sem fazer qualquer tipo de julgamento sobre a postura e os atos de Jordan Belfort – uma personagem que, diga-se de passagem, é muito difícil de causar empatia com o público e isso é mais um tributo à performance sensacional de DiCaprio, que embarcou na visão de seu diretor e nos mostra Belfort com todas as suas vulnerabilidades e seus defeitos.

Uma obra indicada a 5 Oscars 2014, “O Lobo de Wall Street”, na realidade, é um filme que não tem o objetivo de fazer uma análise a respeito de Wall Street como palco sujo para aqueles que são dominados pela ganância e arrogância e pelo desejo de sempre querer mais e mais e mais. O longa acaba sendo sobre a figura magnética que é Jordan Belfort, que soube muito bem se posicionar dentro do jogo de Wall Street, pagar pelos seus pecados (ele passou 22 meses na prisão por crimes relacionados à manipulação do mercado de ações) sem se redimir e ressurgir das cinzas aproveitando aquilo que ele tinha de “melhor”: a capacidade de cativar (basta ver o brilho atento no olhar dos que escutam Belfort falar em suas palestras sobre como se tornar um grande vendedor) as pessoas a fazerem, exatamente, aquilo que ele quer que elas façam.
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