Na Natureza Selvagem: Críticas - Página 10

A historia de um homem que se livra de todas as amarras sociais para se encontrar com o seu mais único e primordial instinto humano, para assim buscar respostas não apenas sobre si mesmo, mas sobre a vida, tal teor faz de "Natureza Selvagem", alem de ser um filme marcante e importante, o mesmo é muito interessante, embora abordagem não seja nova, tal visceralidade presente no longa é unica. Seu roteiro é adaptado a uma historia real e segue uma timeline bagunçada, acontece algumas quebras de ritmo e repetições de reflexões, mas a trama é bem contada e bem desenvolvida, personagens incríveis, únicos e extremamente tridimensionais são apresentados em questões de segundos, lotado de ótimos diálogos e monólogos incríveis, o excesso de carinho e cuidado fazem do roteiro algo grande dentro do filme. Contemplem a historia de Christopher McCandless (Emile Hirsch), um jovem classe media, recem aprovado na faculdade que decide abandonar a sua vida e partir para uma aventura, vivendo da natureza e fazendo pequenos trabalhos, Christopher McCandless (Emile Hirsch) busca se auto conhecer. "Mais que o amor, o dinheiro, a fé, a fama, a beleza me dêem a verdade. A verdade nos torna livre e deixa as pessoas livres!" Tal frase dita no longa pode ser usada para personificar a moral do filme, tudo aquilo humano é dispensável para Christopher, pois isso o prende dentro de um sistema o impossibilitando de se conectar consigo mesmo e com a natureza, isso é exposto diversas vezes no filme -Como na cena do abrigo por exemplo-, Christopher, de maneira completamente involuntária e despretensiosa entra e muda a vida de todas que interagem com ele, mesmo que seja por breves momentos, pois todos conseguem vislumbrar o "eu" verdadeiro presente em Christopher, e quando o mesmo diz que a "A felicidade só é verdadeira quando partilhada" ele não se refere a relações sociais, pois para o mesmo a felicidade não está ai, e a compartilhação vem com o mundo. Tecnicamente "Na Natureza Selvagem" é épico, se utilizando de dezenas de técnicas visuais em suas duas horas e meia o filme parece ser bem maior do que é, mas não pelo aspecto negativo, pois o longa não é cansativo, mas sim pela quantidade de reflexão passada, com uma fotografia fria mas bela, uma boa mixagem de som, uma montagem que contrapõe um ritmo lento com acelerado não deixando o telespectador cair na monotonia, e claro, sua trilha sonora, que alem de linda, dar ritmo e se encaixar perfeitamente a película, ainda não é de graça, pois todas as canções refletem momentos do filme e suas letrar conversam com Christopher e o telespectador. O ator Emile Hirsch, alem de ser extremamente parecido com o Christopher McCandless real, manda bem no filme, o mesmo aparenta no inicio que não vai conseguir segurar a carga dramática que o filme pede, mas é só na impressão, com seu jeito irreverente e seus delírios, Emile manda bem e segura o tranco, nada alem disso, salve um destaque para os atores coadjuvantes que estão todos maravilhosos. O diretor Sean Penn, que é mais conhecido por atuar, faz um grande trabalho de direção, infelizmente seus outros filmes são fracos e o mesmo não dirige nada a 10 anos, mas sabemos que talento tem. Por fim "Na Natureza Selvagem" é um filme não inovador, mas mesmo assim único.

Filme excepcional! Que nos remete a uma profunda contemplação existencial, que nos faz refletir sobre cada ato que praticamos; tudo, absolutamente tudo o que fazemos nos leva a algum destino. Um filme para pensar.... trilha sonora de Eddie Vedder, que mais preciso dizer? Não poderia ser outro!!!!

Um filme bonito e sua essência é viril e capaz de não envelhecer! Roteiro perfeito e inadmissível não ter sido indicado e assim também por melhor filme,ator e fotografia, com enormes chances de ganhar, com certeza será marcante com o decorrer dos anos.

Filme denso, portanto não adianta assistir se você não pretende mergulhar no que ele propõe de fato, que ao meu ver, vai muito além da superfície de um garoto jovem com problemas familiares. Para mim o personagem principal sempre soube onde queria terminar sua jornada, e não me refiro ao Alasca. spoiler: Vejo o filme como uma longa e porque não, bela história de suicídio, reencontro e perdão.Sua busca foi por si mesmo, o que não o impediu de construir relações de afeto por toda sua jornada, pelo contrário, ele sempre se mostrou extremamente empático em suas relações, e cativou definitivamente cada um com o qual dividiu uma parte de seu caminho, embora sempre fizesse questão de não criar vínculos definitivos, não transando com a garota ou ao não responder a oferta de adoção, por exemplo. Já no final, seu reencontro imaginário com os pais culminando em um longo abraço, mostra que ele foi capaz de perdoar seu passado e seguir em frente em seu desejo. A última cena, em que a imagem da câmera é ampliada mostrando a mata bem verde e o rio já calmo, sugere que em algum momento, mesmo depois da tentativa de voltar, ele escolheu ficar. Assim como a foto real já bastante debilitado, mas na verdade um registro de que esteve em paz.
A trilha é sonora é perfeita.

Bom. Podemos começar definindo o filme como emocionante e intenso. Logo de cara vemos uma grande cena de abertura na neve onde o protagonista "começa" a se adentrar na Natureza Selvagem em sim, ao som de uma música muito boa que condiz muito com o momento, aliás, toda a trilha sonora do filme é muito boa, a cada fase ou momento do personagem a trilha transmite muito bem sentimentos a cena em questão! A edição do filme também é um ponto a se destacar, pois, narrados com belíssimos diálogos tanto poéticos quanto reflexivos, que dão mais densidade a narrativa deste que é inspirado num livro e contado como se fosse tal, algo que me agradou bastante. A fotografia também é um dos pontos altos do filme, há várias cenas de encher os olhos realmente, lindas, muito bem enquadradas e iluminadas; um take me chamou muito atenção, quando a Irmã do Chris diz que ele só quer fugir se esconder, e o personagem está andando numa superfície cheia de grama e vai desaparecendo aos poucos, profundo! Nessa mesma cena a fotografia é linda também.
As relações familiares impostas nesse filme são muito bem trabalhadas, embora não tenham tanto tempo em tela, o casal, pais do Chris, têm participação ativa durante o longa, pois sempre estão a permear o subconsciente do protagonista, e a dramaticidade deles é muito bem aprofundada, principalmente perto do fim, ahh, e que fim, logo quando estava torcendo demais para que eles se reencontrassem o pior acontece, (), que tristeza cara.
Ao longo do filme vários personagens legais são apresentados, alguns loucos, outros brincalhões, mas sempre preciosos na longa jornada até o Alasca; mas o que mais me tocou foi o Senhor Ron, pobre homem, sozinho na vida, só queria uma companhia, e quando ela aparece, logo se vai, que cena!
Kristen Stewart surge, e logo se apaixona por Chris, um amor platônico e só, pobre mulher....
Todo elenco é muito bom em cena, mas não tem como, Emile fez um trabalho incrível! Até o fim....
Fiquei muito triste....
Embora no início tenha achado o filme um pouco lento demais, no decorrer dele me senti tão imerso na trama que nem liguei, trama essa que se desenrola muitíssimo bem, fluindo de forma gostosa, chegando a ser prazeroso...
Prepare-se para se emocionar, ou não...

Pela primeira vez assisto a um filme que é melhor que o livro. História magnífica. Trilha sonora perfeita. Excelente fotografia. Ótimo filme.

Trilha sonora: 10! Roteiro: 10! Personagens: 10! Atuação: 10! Mas gostaria de dar uma nota ainda mais alta para a fotografia desse filme: sensacional! É uma história inspiradora. Não à largar tudo e sair por aí (para mim, pelo menos, não), mas a ver o mundo e as pessoas de outra forma. Recomendo!!

Um dos melhores filmes que já vi na vida!!! Fotografia, trilha sonora, enredo...tudo perfeito!! Filmaçoo!

filme perfeito. se vc esta buscando efeito especiais com senas de lutas ou uma comedia romântica, esse nao é o filme. mas saído desse padrão superficial, esse filme é uma obra prima. com o final dramático ele apresenta um garoto que lutar para simplesmente ser ele, viver a vida como ela deve ser vivida, sem antes ser esmagada pelo rolo compressor chamado capitalismo (ou o "isso é o certo a ser feito por que todos fazem assim") que quando passar por sima da pessoa, os tornam iguais, deixam a sua natureza esvair e se tornam pessoas "genéricas" -- sem identidade. esse garoto, que vem de uma família desestruturada, simplesmente tenta ser quem ele é de verdade, ele tenta ser o senhor de sua vida e nao permite ceder ao sistema.

direção: ótima
enredo: muito bom
ator principal: muito bom
trilha musical: ótima.

Vi algumas pessoas se referirem ao filme como sendo a expressao egoista de um garoto mimado... Ocorre que todo o processo é individual, de coletivo deveria ser apenas a nossa consciência. Alguém que nao se adapta a uma sociedade doentia (como a nossa) é uma pessoa sadia segundo Khrisna Murti.

O filme é emocionante, muito bem dirigido, com bélissima fotografia. Uma critica consistente e contundente a nossa sociedade, onde sem se darem conta, as pessoas vivem como escravos ao ar livre.