No streaming: Um suspense perfeito com o astro de James Bond, Daniel Craig, que cativa durante 158 minutos e tem final completamente perturbador
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

Um filme que adapta o best-seller de mesmo nome, dirigido pelo mestre diretor de Seven e Clube da Luta, David Fincher

Com sua trilogia Millennium sobre o jornalista Mikael e sua colega Lisbeth, o autor sueco Stieg Larsson criou uma série emocionante cujos livros venderam mais de 80 milhões de cópias. A adaptação cinematográfica americana da primeira parte, Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, está disponível no streaming Prime Video e Max.

Na história, o jornalista investigativo de má reputação Mikael Blomkvist é contratado pelo rico empresário Henrik Vanger para investigar o desaparecimento de sua amada sobrinha-neta. Ela está desaparecida há 43 anos e Vanger suspeita que o assassino esteja em sua própria família. Junto com sua colega hacker Lisbeth Salander Mikael assume a investigação e se aprofunda cada vez mais nos segredos obscuros do clã da família.

Um remake tão bom quanto o original

Quando um enredo faz sucesso como esse, geralmente não demora muito para os estúdios de cinema baterem à porta. A primeira adaptação do livro para as telas foi sueca, estreou em 2009, teve direção de Niels Arden Oplev e estrelada por Noomi Rapace.

Apenas três anos depois veio a produção de David Fincher para o mercado americano, estrelada por Daniel Craig, ator de 007, e Rooney Mara (A Rede Social).

As adaptações cinematográficas de romances nem sempre são bem recebidas, especialmente pelos fãs, e os remakes costumam ser ainda piores, mas, nesse caso, os dois trabalhos são convincentes, o que provavelmente favorece o excelente romance.

Ambos estão empatados no Rotten Tomatoes. Enquanto Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, de Fincher, tem uma pontuação de 86% da crítica e do público, o original sueco está apenas um ponto percentual abaixo.

O desempenho de Rooney Mara como a frágil e igualmente brutal Lisbeth Salander é particularmente elogiado pelos críticos. Ela também recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz em um Papel Principal. Jennifer Lawrence e Scarlett Johansson também gostariam de interpretar o papel, mas, na visão de Fincher, elas não conseguiram retratar a fragilidade física.

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