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    15 apostas para o cinema em 2017

    O que pode acontecer no cinema americano e brasileiro no ano que chega.

    8. Filmes da DC versus críticos de cinema

    O Universo Cinematográfico da DC tem conquistado bons números de bilheteria, mas ao contrário das produções da Marvel, vem produzindo filmes mal recebidos pelos críticos - e por alguns fãs também. Batman vs Superman - A Origem da Justiça foi considerado confuso, com uma conclusão simples demais ("Martha!"), já Esquadrão Suicida se tornou uma bagunça na edição, levando a várias disputas sobre a versão final.

    O próximo ano traz o novo Mulher-Maravilha, que surpreendeu com um ótimo trailer, e Liga da Justiça, introduzindo personagens novos e provavelmente incluindo um toque inédito de humor, como insinua o trailer. 2017 será o ano em que os críticos se reconciliam com a DC no cinema?

    Maurício Santana / GettyImages

    9. A volta de Leandro Hassum

    Um dos atores mais rentáveis das comédias brasileiras andou sumido nos últimos tempos, mas retorna em 2017. Dona Flor, refilmagem de Dona Flor e Seus Dois Maridos, e Malasartes já estão confirmados. O Candidato Honesto 2: O Impeachment e Não se Aceitam Devoluções também devem ser lançados no próximo ano.

    Mas desta vez, Hassum não será dirigido pelo habitual parceiro Roberto Santucci. O diretor mais profícuo de comédias será André Pellenz, com três filmes já confirmados: Festa da Firma, Restô e Detetives do Prédio Azul. Ainda sobre o star system da comédia brasileira, Ingrid Guimarães, Tatá Werneck e Paulo Gustavo também têm novos filmes em 2017 (Fala Sério, Mãe!, TOC e Restô, respectivamente).

    10. Sequências e refilmagens muitos anos depois do original

    Em 2016, foi a vez de as comédias resgatarem marcas antigas no cinema. Casamento Grego 2 veio quatorze anos depois do primeiro filme, Debi & Loide 2 estreou num intervalo de vinte anos do anterior e O Bebê de Bridget Jones chegou doze anos depois do último título da série. Todos eles fracassaram nas bilheterias.

    2017 traz a tentativa de outros gêneros, como o terror, a ficção científica e os dramas. T2 Trainspotting busca resgatar o sucesso cult de 21 anos atrás, assim como Blade Runner 2049 continua a história de 1982. It, Sexta-Feira 13 e Amityville fazem suas tentativas no terror. No cinema brasileiro, teremos Dona Flor e mais um filme estrelado por Renato Aragão, Saltimbancos Trapalhões.

    11. Cinema brasileiro em festivais

    Este ano foi excelente para os filmes nacionais nos festivais de cinema. Aquarius e Boi Neon levaram diversos prêmios no mundo inteiro, enquanto Cinema Novo foi eleito o melhor documentário do festival de Cannes e Mate-me Por Favor foi selecionado no festival de Veneza. 

    Quais serão os principais candidatos de 2017? Como as pequenas produções demoram mais para serem finalizadas, muitos filmes ainda não têm certeza de suas datas de estreia. Mesmo assim, alguns títulos merecem atenção. Bingo - O Rei das Manhãs, com Vladimir Brichta, lançou um trailer impressionante. O premiado Fala Comigo deve chamar atenção fora do país, assim como os documentários a respeito do impeachment de Dilma Rousseff (dirigidos por Maria Augusta Ramos e Lô Politi) e o primeiro longa-metragem de Wagner Moura como diretor, Marighella

    12. Overdose pop com Emojis e dois filmes em Lego

    Os jogos de Atari fracassaram no cinema com Pixels, porém Angry Birds conseguiu números razoáveis e Uma Aventura Lego obteve resultados impressionantes nas bilheterias. Em 2017, novas marcas testam a aceitação do público com marcas pop nos cinemas, que tentam vender jogos, bonecos e aplicativos.

    Será que os Emojis rendem um filme? Emoji - Express Yourself vai mostrar os símbolos morando em "Textópolis", dentro de um smartphone, enquanto Lego Ninjago e Lego Batman retomam personagens famosos em aventuras cômicas. Na categoria "produções para vender brinquedos", também é preciso lembrar a presença de Carros 3, Monster Trucks e Transformers: O Último Cavaleiro.

    13. Personagens LGBTT em destaque

    Os filmes com lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros são raros nos cinemas, especialmente em papéis de destaque. Mas 2017 vai trazer pelo menos cinco produções estreladas por minorias em termos de orientação sexual e identidade de gênero.

    O brasileiro A Glória e a Graça coloca Carolina Ferraz no papel de uma mulher trans, enquanto o documentário Divinas Divas, dirigido por Leandra Leal, mostra o surgimento das drag queens em São Paulo. Waiting For B., vencedor do festival Mix Brasil, retrata os fãs brasileiros da cantora Beyoncé. As produções francesas Na Vertical e Quando Se Tem 17 Anos também abordam o tema: a primeira mostra os afetos entre homens no interior do país, enquanto o segundo trata da atração entre dois estudantes numa escola. 

    14. Tom Cruise tenta começar uma nova franquia

    Enquanto Johnny Depp e Brad Pitt enfrentam problemas em suas últimas produções, outro astro cinquentão vai muito bem, obrigado. Tom Cruise continua com bons números nas franquias Missão Impossível e Jack Reacher, e em 2017 vai estrelar mais um filme com vocação para gerar sequências: A Múmia.

    A produção retoma a fantasia no Oriente Médio acrescentando toques sombrios, e deve se inserir numa série de refilmagens de terror previstas pela Universal Pictures. O ator também trabalha em American Made, interpretando um agente duplo trabalhando ao mesmo tempo para a CIA e para um cartel de drogas.

    15. Mais cinema religioso

    Os Dez Mandamentos - O Filme foi um sucesso controverso nas bilheterias, já que a própria Igreja comprou uma quantidade significativa de ingressos para alavancar os números do filme. Mesmo assim, 2017 vai trazer diversas produções de cunho religioso, com destaque para Nada a Perder, biografia multimilionária produzida pela Record sobre a história de Edir Macedo, prevista para se tornar uma trilogia.

    De vocação cristã, A Cabana adapta o best seller das livrarias em versão americana, estrelada por Sam Worthington. A distribuidora de filmes evangélicos Canzion Films também tem títulos previstos no próximo ano, e se O Vendedor de Sonhos conquistar bons números no fim de 2016, é provável que o autor Augusto Cury comece a produzir novos filmes adaptados de seus livros de autoajuda.

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