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    Steven Spielberg assiste a essa obra-prima do faroeste todas as vezes antes de fazer um novo filme: "Ela simplesmente me inspira"
    Giovanni Rodrigues
    Giovanni Rodrigues
    -Redação
    Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

    Em cinco décadas, Steven Spielberg nunca fez um filme de faroeste. No entanto, é justamente desse gênero que ele tira sua maior inspiração...

    Steven Spielberg trabalhou em uma grande variedade de gêneros em uma carreira que já dura mais de cinco décadas: É claro que, quando pensamos no lendário diretor, pensamos principalmente no gênero de ficção científica (de Contatos Imediatos do Terceiro Grau e E.T. a Jurassic Park e Guerra dos Mundos), mas ele também fez filmes de guerra (Império do Sol, dramas históricos (A Cor Púrpura), comédias (Terminal) e musicais (Amor, Sublime Amor). Ele também deixou sua marca indelével nos filmes de aventura com a franquia Indiana Jones.

    Basicamente, há apenas um gênero na filmografia de Spielberg que está visivelmente ausente: o faroeste! Com exceção de um curta-metragem de 8 mm que ele fez quando criança - inspirado em O Homem que Matou o Facínora - o criador de A.I. ficou longe do gênero original americano até hoje. E isso apesar do fato de que, de acordo com suas próprias declarações, ele sempre assiste a um clássico do faroeste antes de iniciar um novo projeto cinematográfico!

    ESSE DIRETOR MESTRE É O MAIOR ÍDOLO DE STEVEN SPIELBERG

    Desde a obra-prima autobiográfica de Steven Spielberg, Os Fabelmans, sabe-se que o diretor de 76 anos é um grande fã de John Ford. No final do filme, ele até aparece disfarçado de David Lynch, diretor de Veludo Azul, para dar uma aula de cinema ao jovem Sammy - que é, obviamente, ninguém menos que Spielberg. Sua admiração pelas obras de John Ford não diminuiu até hoje, e Spielberg ainda não começa um novo filme sem ter extraído energia criativa de um de seus bang bang.

    Warner Bros./C.V. Whitney Pictures

    "Eu assisto a um filme de John Ford antes de cada filme - um ou dois - simplesmente porque ele me inspira", disse Spielberg em uma entrevista ao American Film Institute. "Sou muito sensível à maneira como ele usa a câmera para pintar suas imagens, como enquadra a ação e encena seus personagens. Ele costuma manter a câmera estática, enquanto as pessoas na frente dela dão a ilusão de que há muito mais movimento cinético do que realmente há. Nesse sentido, ele é como um pintor clássico. Ele celebra o quadro, não apenas o que acontece nele."

    Um filme é particularmente importante para o diretor duas vezes vencedor do Oscar (A Lista de Schindler, O Resgate do Soldado Ryan): "Tenho que assistir a Rastros de Ódio várias vezes", diz Spielberg. No faroeste de fronteira, que no original é mais apropriadamente chamado de The Searchers, John Wayne interpreta o veterano da Guerra Civil Ethan Edwards, que procura sua sobrinha sequestrada na fronteira americana. Vamos torcer para que o faroeste atrasado possa estar entre os filmes de Steven Spielberg que ainda estão por vir.

    Rastros de Ódio
    Rastros de Ódio
    Data de lançamento 7 de maio de 1956 | 2h 00min
    Criador(es): John Ford
    Com John Wayne, Natalie Wood, Jeffrey Hunter
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    4,2
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