Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.
Sem dúvida esse filme é um tesouro nacional. Ainda que te faça sentir mais vergonha a cada minuto que passa, ele é um retrato fiel e sem ensaio da história de nossas vidas. Mexe bastante com o ser. Choca a forma inescrupulosa com que o sistema é usado a favor do próprio sistema. Diálogos riquíssimos em preconceitos e hedonismos fajutos, disfarçados num altruísmo sem limites. Vale cada minuto. Uma atenção à edição perfeita dessa obra.
SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
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2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
O diretor paranaense Sergio Luis Bianchi volta a empunhar artilharia pesada contra as instituições brasileiras que ao invés de diminuirem o hiato entre as camadas mais favorecidas e as menos favorecidas economicamente, acabam por amplificar a miséria. ONGs, políticos corruptos, pilantras de toda espécie, enfim, ninguém escapa dos tiros da metralhadora giratória sob o comando de Bianchi. De acordo com os dados da arrecadação das ...
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Wellingta M
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3,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Gostei desse filme. É cru e realista, mostrando as coisas exatamente como são. Uma grande denúncia.
Jose Rodrigues R.
1 crítica
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2,5
Enviada em 30 de agosto de 2012
o que eu acho desse filme e que temos que nos preocupar sim mas nao gereralizar dessa meneira somos quem podemo ser vamos onde querermos chegar nao e bem assim nao parece que no Brasil tudo pode né assim não gente vamos valorizar mais o nosso pais spoiler:
As filmagens foram iniciadas em setembro de 2002, tendo sido concluídas apenas em 2005.
Parceria entre diretor e ator
Este é o 2º de três filmes em que o diretor Sérgio Bianchi e o ator Umberto Magnani trabalham juntos. Os demais foram Cronicamente Inviável (2000) e Os Inquilinos (Os Incomodados que se Mudem) (2010).
curiosidades
Detalhes técnicos
Nacionalidade Brasil
Distribuidor RioFilme
Ano de produção2005
Tipo de filmelonga-metragem
Curiosidades 5 curiosidades
Orçamento-
Idiomas
Português
Formato de produção
35mm
CorColorido
Formato de áudioDolby SR
Formato de projeção-
Número Visa-
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Quanto Vale ou é Por Quilo: Escravidão X RealidadeQuanto Vale ou é Por Quilo ? é um filme de Sergio Bianchi que mostra a todo momento as semelhanças existentes entre a atualidade e a escravidão. E também é uma adaptação do conto Pai contra Mãe de Machado de Assis. O filme, faz comparações mostrando cenas do período escravagista e da atualidade, fazendo com que conheçamos tais semelhanças, como as exclusões sociais, a miséria, ganância, ambição e a opressão. As ambições, desigualdades e a falta de amor ao próximo é o que mais choca nesse filme, um exemplo disso são as ONGs que se beneficiavam de diversas maneiras, principalmente da lavagem de dinheiro. Na trama Marco Aurélio juntamente com Ricardo Pedrosa, por meio de um projeto para levar tecnologia as crianças da periferia, desviam dinheiro, e sendo descobertos por Arminda, que é uma das responsáveis pelas crianças, contratam Candinho, um jovem desempregado que se torna matador de aluguel a fim de eliminar Arminda, e conseguir dinheiro para sobreviver. E assim como no conto Pai contra Mãe, Candinho é semelhante a um Capitão do Mato, que capturava e matava escravos a film de obter dinheiro. Esse Filme demonstra que sempre ouve os dominadores e os dominados, e a lei sempre do lado dos ricos e poderosos. Logo no inicio do filme, podemos ver a cena em que Joana, uma negra já alforriada, teve um de seus escravos roubado por um branco, e ao buscar seus direitos acaba sendo condenada por perturbar a paz social e ofender ao branco Manoel Fernandes, que foi quem lhe roubara seu escravo, ou seja a lei sempre ao lado dos poderosos, o que não é muito diferente dos dias de hoje. Podemos observar como tudo no filme,e até mesmo nos dias atuais, gira em torno do capitalismo, dessa vontade de ter sempre mais. Infelizmente, hoje em dia, ainda vivemos em uma sociedade na qual as pessoas não se importam com as outras, e só querem lucrar uns em cima dos outros. Portanto, conclui-se que este é um filme que vai permitir-nos conhecer melhor nossa história, reconhecer os erros cometidos no passado e em nossa atualidade, e mostrar a triste realidade brasileira que infelizmente é uma sociedade desigual. O filme é recomendado para todo o público, principalmente para os estudantes, pois envolve muita história do nosso povo, e faz nós refletirmos mais.
Samara Magela
A Política e o Racismo no Decorrerdos Tempos A obra “Quanto vale ou é por Quilo ? “, foilançado em 2005, o roteiro é dividido em temas, da sociedade do períodocolonial com a sociedade atual, interpretado por atores brasileiros, foibaseado em fatos reais de crueldade e abusos, assim registrados no ArquivoNacional, além de ter se inspirado no conto “Pai contra Mãe” de Machado deAssis .O Filme apresenta a vida dos escravos antigamente mostrando como eleseram mal tratados e considerados como mercadorias, de maneira idêntica aos diasde hoje, que definem povos negros ou afro descendentes.O Filme inicia mostrando a situaçãode Joana, uma escrava liberta, que tem um de seus escravos sequestrados, aocomando de um “senhor branco”.Mesmo obtendo os documentos quecomprovava que o escravo era sua propriedade, ela termina presa, acusada de terinvadido uma propriedade privada. Nessa cena, demonstra a fragilidade da lei emnosso país, até nos séculos passados, que são aplicadas de acordo com a conveniênciados “poderosos “, antes eram conhecidos como “senhores de engenho “e atualmentechama-se Estados e empresas privadas.Podemos analisar como aescravidão só mudou de roupa, pois a sociedade cria elementos para produzirseus próprios escravos, onde geram violência como forma de resistir a suadesigualdade, os escravos modernos surgiram por meio da mídia que se aproveitada população excluída para transformá-la em mercadorias, explorando de seusofrimento para obter lucros.Esse filme aborda o tema racismo,a criminalidade, a pobreza e o governo de hoje, entre outros temas, chamando aatenção ao comparar o mundo de antigamente com os escravos que eram mercadoriascom os dias de hoje que mostra o racismo contra os negros.Essefilme é muito bom para mostrar as pessoas para elas poderem: Observar,Criticar, Analisar e Expor sua opinião e aprendizagem, e seria um ótimo filmede se mostrar aos jovens e recomendo esse filme para todas as pessoas e escolascomo forma de aprendizagem.
Andries Viljoen
basta fazer uma Pesquisa no youtube com o titulo Filme Quanto Vale Ou É Por Quilo (completo) DUBLADO.
Andries Viljoen
faz a Pesquisa no youtube com o titulo Filme Quanto Vale Ou É Por Quilo (completo) DUBLADO.
Andries Viljoen
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Andries Viljoen
O que vale é ter liberdade para consumir. Essa é a verdadeira funcionalidade da democracia.Com a recompensa pela escrava fugida, o capitão-do-mato pode agora criar seu filho, alimentá-lo e educá-lo com dignidade e liberdade. esse filme foi o mesmo que um soco no meu estômago.E ainda há quem diga que o racismo e a apartação social não existem no Brasil.O filme é um tapa na cara de todo mundo. E vale ressaltar que não são apenas ONGs e Instituições comerciais de solidariedade que cometem esses crimes, mas também instituições religiosas que supostamente arrecadam dinheiro dos fiéis para obras de caridade, quando na verdade não é isso que acontece na prática, o dinheiro na verdade toma outro caminho, um percurso não muito nobre (salvo exceções tanto para as algumas indivíduos de fé quanto para as ONGs e Instituições.).O filme é um retrato fiel de que a escravidão não teve um fim, apenas mudou de rumo.A escravidão não acabou. Só mudou o senhorio. A escravidão se repete, a opressão se repete, o preconceito se repete, a história se repete! Vivemos dias infelizes e brindamos com o sangue do oprimido. Inquietação define o que se sente no final desta obra.Um ótimo filme!Deveriam apresentar mais esse filme e outros nacionais em escolas, mudar o pensamento do brasileiro que filme nacional não presta. Mesmo sem as grandes atuações, a ideia e a construção são muito boas. E se tive uma certeza com esse filme, é que ele nunca vai ser exibido na Globo, porque né...
Marcia Helena S.
quero assistir como faço
Rafaela B.
como eu faço para assistir ao filme??
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