Críticas dos usuários
Críticas da imprensa
Média
3,8
153 notas
Você assistiu O Eternauta ?
Crítica da série
5,0
Enviada em 12 de maio de 2025
Discordo com respeito daqueles que disseram que a série é fraca e que os alienígenas parecem "joaninhas", quem conhece a arte das ilustrações da HQ que deu origem à série sabe que se trata de besouros, e bem graficamente realizados, por sinal. É uma ótima série Latino Americana, com cenários e efeitos especiais maravilhosos que não perdem em nada para as produções de Hollywood. Orgulho Latino em saber que nossos hermanos estão fazendo um trabalho nesse nível.
Crítica da 1 temporada
3,5
Enviada em 9 de junho de 2025
A Netflix segue apostando alto em produções sul-americanas com O Eternauta, adaptação da HQ homônima escrita por Héctor Germán Oesterheld nos anos 1950 — uma das obras mais influentes dos quadrinhos latino-americanos. A série é um evento para a Argentina e um marco importante para a indústria audiovisual do continente, não apenas pelo peso simbólico da obra original, mas pelo envolvimento de figuras de destaque como o diretor Bruno Stagnaro (que dirige todos os episódios) e o ator Ricardo Darín, nome consagrado do cinema argentino. A produção dá continuidade a uma linha de projetos ambiciosos da plataforma na América do Sul — como a aguardada minissérie Senna — e se destaca como uma das adaptações mais ambiciosas da região, com alto investimento e um nível técnico raramente visto em produções locais.

A trama apresenta um cenário distópico em que uma nevasca mortal toma conta de Buenos Aires, matando quem entra em contato com os flocos aparentemente inofensivos. Em meio ao caos, um grupo de sobreviventes se une na tentativa de resistir ao colapso da civilização, enquanto tenta entender as causas do fenômeno e enfrenta ameaças ainda maiores — não apenas sobrenaturais, mas também humanas. O enredo é conduzido por Juan Salvo (interpretado por Darín), um homem comum que se vê no centro de uma catástrofe sem precedentes.

Para quem, como eu, não leu a HQ original, a série funciona como uma porta de entrada eficiente e visualmente arrebatadora para esse universo. A impressão inicial é de puro deslumbre técnico: os cenários são ao mesmo tempo opressivos e hipnóticos, evocando uma Buenos Aires apagada pelo branco da neve, mas viva em tensão. A produção utiliza 25 estúdios de virtual production com Unreal Engine, além de cenários físicos recriados com minúcia. E isso faz diferença. O espectador é imediatamente transportado para um ambiente que mistura realismo urbano com uma atmosfera de sonho febril. Para quem conhece Buenos Aires, ver locais reais tomados por uma névoa de morte cria um efeito de estranhamento fascinante. Você sente que está diante de um evento que poderia, de fato, ter acontecido. Essa sensação é rara — e valiosa.

A série acerta também no uso do som, no design de criaturas e nos efeitos visuais que não gritam artificialidade. Há uma preocupação genuína em criar um mundo coeso e funcional, mesmo diante de elementos fantásticos. Os momentos em que os personagens descobrem os efeitos da neve tóxica, por exemplo, são particularmente eficientes em gerar tensão e empatia. A direção de Stagnaro valoriza os silêncios e sabe construir tensão sem recorrer a clichês exagerados. A trilha sonora acompanha esse tom sombrio e melancólico, contribuindo para o sentimento de impotência e solidão.

Ainda assim, o maior trunfo de O Eternauta está na imersão que provoca. A série te prende não apenas pela ameaça externa (a neve, os monstros, os drones), mas pelo constante clima de desconfiança e tensão entre os próprios humanos. Ela explora temas clássicos do gênero distópico: a quebra da ordem social, a luta pela sobrevivência, o medo do outro, a dúvida entre colaborar ou se isolar. E, de maneira ainda mais pungente, questiona até onde vai a solidariedade em tempos de crise. Em um momento em que o mundo real experimentou uma pandemia global, essas reflexões não poderiam ser mais pertinentes.

No entanto, O Eternauta não está livre de falhas — e elas comprometem parte de seu potencial. A série, ao tentar expandir sua narrativa para apresentar um mundo completo, acaba se estendendo além do necessário e diluindo seu foco. A quantidade de personagens secundários que entram e saem da trama, muitas vezes sem o devido desenvolvimento, prejudica a clareza do arco principal. O espectador se vê perdido em meio a tantas faces e histórias paralelas que não necessariamente se conectam de forma satisfatória com a jornada central de Juan Salvo e seu grupo. Em vários momentos, o roteiro dá a impressão de estar “esticando” a narrativa, levando-a para as beiradas do universo distópico para logo depois retornar ao núcleo sem que nada realmente tenha mudado. Esse vai e vem prejudica o ritmo e cria a sensação de uma falsa progressão, como se estivéssemos rodando em círculos narrativos.

Essa estrutura quase cíclica, que se arrasta por boa parte dos episódios iniciais, pode afastar parte do público. O mistério é bem sustentado, mas demora demais a ser resolvido — e quando começa a ser, já nos episódios finais, nem todas as respostas chegam com o impacto esperado. Algumas decisões parecem mais preocupadas em criar espaço para uma segunda temporada do que em oferecer um encerramento minimamente satisfatório ao arco apresentado. Fica claro que há mais a ser contado, mas o equilíbrio entre manter o suspense e oferecer recompensas narrativas ao público não é bem administrado.

Outro ponto de crítica está nas cenas de ação, ou melhor, na escassez e pouca intensidade delas. Entende-se que, com protagonistas mais velhos, há uma limitação física natural que precisa ser respeitada — mas isso não justifica a ausência de sequências mais impactantes em uma obra que trabalha com o colapso da civilização e a invasão de entidades alienígenas. Quando essas cenas aparecem, são conduzidas de forma lenta, sem grande tensão ou impacto visual. É um contraste gritante com a excelência dos demais aspectos técnicos da série. Em vez de elevar o clímax, as cenas de ação acabam diminuindo o ritmo.

Apesar desses problemas, O Eternauta continua sendo uma vitória para o audiovisual argentino — e, por extensão, latino-americano. É simbólico ver uma série de ficção científica com tamanha qualidade técnica, produção ambiciosa e base cultural profunda sendo realizada fora do eixo tradicional Hollywood/Europa. A série honra o legado da HQ ao mesmo tempo em que apresenta esse universo a novos públicos, mantendo-se relevante e acessível para quem não conhece a obra original. E mesmo com seus deslizes, permanece intrigante do começo ao fim, sustentada por sua atmosfera carregada, por sua estética precisa e por um elenco que, ainda que desigual, é liderado com maestria por Darín.

No saldo final, O Eternauta impressiona mais pelo que representa do que necessariamente pelo que entrega em sua totalidade. É uma obra que merece ser vista, debatida e celebrada — principalmente pelo caminho que ajuda a pavimentar para as próximas grandes produções sul-americanas. Com ajustes no roteiro e um foco narrativo mais coeso, a segunda temporada pode transformar o que hoje é uma promessa visual arrebatadora em uma experiência narrativa realmente inesquecível.
Crítica da série
4,0
Enviada em 3 de maio de 2025
gosto de filmes de criaturas assassinas que são no minimo assustadoras, mas nessa série mais parece uma joaninha gigante, horrível a escolha do diretor, tirando isso a série é bem feita, causa muita tensão, e os efeitos especiais são ótimos se tratando de um filme argentino. Se você gostou dessa crítica, curta e siga meu perfil no adorocinema 
Crítica da série
5,0
Enviada em 18 de junho de 2025
A série argentina inspirada numa HQ é interessante e bem original, com um roteiro de ficção-científica e ação que se atrela muito bem ao drama, resultado de uma boa dinâmica entre os personagens e bons efeitos especiais.
Crítica da série
3,0
Enviada em 4 de maio de 2025
Interessante por ser uma série latina e com efeitos especiais. Mas como disseram aqui, as criaturas parecem joaninhas gigantes, também não gostei. Achei os diálogos fracos. E alguns trechos bem lentos e encheção de linguiça.
Mas como gosto muito do tema, ficção pós apocalíptico, assisti.
Crítica da série
4,5
Enviada em 16 de maio de 2025
Para pessoas que não gostam muito de apocalipse e fim do mundo, como eu, foi uma bela surpresa essa série argentina. Além de muito bem produzida, especialmente nos episódio 3 e 4, a tensão leva à taquicardia. Deixa muita história a ser contada, ainda, para a segunda temporada. Argentinos estão de parabéns. Agora, ir em busca do HQ.
Crítica da série
3,5
Enviada em 2 de maio de 2025
A qualidade é muito boa. Viajo num mundo meio apocalíptico e conseguiram dar conta com qualidade! Igual, por exemplo, 3%, que é aqui do Brasil. Mas a série é bem lenta, os bichos só aparecem bem depois... Ficou faltando algo, não sei...
Crítica da série
5,0
Enviada em 1 de junho de 2025
Boa série mas as joaninhas gigantes são de extremo mal gosto, qual a origem delas, o diretor deixa isso sem revelar.
Ramon A.

12 críticas

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Crítica da série
2,0
Enviada em 3 de maio de 2025
Muito marketing. Os cenários são bem feitos porém deixa bastante a desejar no roteiro e diálogos muito fraco e as vezes até grotescos. Tinha tudo pra ser uma grande série apocalíptica.
Mais deixou a desejar.
Gabriel

10 críticas

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Crítica da série
2,5
Enviada em 22 de maio de 2025
Depois do episodio 4, o roteirista abandonou a serie. Espero a segunda temporada para ver se vai salvar a série.
Crítica da série
5,0
Enviada em 18 de maio de 2025
Série demora a engranar, mas quando pega no tranco é digna de grandes produções de Hollywood. Os 2 últimos episódios são magnificos e o final deixa nos desesperados pela próxima temporada.
Crítica da série
3,5
Enviada em 2 de maio de 2025
Fiquei curioso nos primeiros EPs, o enredo é bacana, não é “comum”. Apesar das personagens tomarem decisões estupidas (como sempre), ainda tu releva por conta do que está em jogo, o herói ainda tem um objetivo pra se arriscar tanto. Agora do meio pra frente quando vão expondo o real motivo de toda bagaceira kkkkk o negócio fica meio estranho e daí me recordo que é uma produção da Netflix. A pegada do clima ser o vilão é o x da questão, mas quando sai disso……….. enfim, haha é interessante, vale a pena assistir.
Crítica da 1 temporada
1,0
Enviada em 5 de maio de 2025
Ricardo Darin, onde vc estava com cabeça, meu querido? Já fizestes filmes maravilhosos. Sua carreira é brilhante, mas eis que surge este tropeço. Está bem, o roteiro é ruim, eu percebi, e muito mais. As coisas não andam. Não sei jogar truco, mas me parece que na série este ganha generosos minutos. Não sou argentino, mas talvez aquelas estorietas ganhem louvor entre os teus conterrâneos. Enfim, a Netflix não se preocupa com qualidade; o dinheiro fala mais alto. Louvado Darin, se houver uma segunda temporada, dê um esperneada; exija mudanças radicais, pois nesta jornada só os besouros merecem indicações ao Oscar.
Crítica da série
2,0
Enviada em 18 de maio de 2025
Muito RUIM!!!!

Uma adaptação de HQ sem pé nem cabeça.

Perdi meu tempo. Pior porque não terminou e na Netflix consta como minissérie.

Não sei o que irão "enrolar" numa possível 2a temporada.
Everton L.

4 críticas

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Crítica da série
2,0
Enviada em 3 de maio de 2025
Com 2 episódios assistidos... diálogos fracos, forçados e atores bem devagar. Muitos atores bem canastrões. Efeitos especiais acima da media. Roteiro bem mais ou menos. Até agora nada de monstros e edição deixando brechas sem explicar. Enfim...talvez e bem talvez, assista o 3o episódio por força da curiosidade mas se não melhorar...paro sem dor no coração.☹️