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    O Legado de Júpiter: Josh Duhamel revela os desafios de interpretar um super-herói (Entrevista)

    Josh Duhamel interpreta Utópico em O Legado de Júpiter, líder do grupo de super-heróis União na série da Netflix.

    O Legado de Júpiter estreou no topo da lista de produções mais populares da Netflix e promete ser o novo fenômeno no gênero de super-heróis em 2021. A produção está dividindo a crítica especializada e vem recebendo diversas comparações com a série The Boys e outras produções de super-heróis populares da atualidade.

    O Legado de Júpiter é uma adaptação para Netflix da série de quadrinhos homônima de Mark Millar e Frank Quitely, e  acompanha a primeira geração de super-heróis que, tendo recebido seus poderes nos anos 30, manteve o mundo em segurança por quase um século. Quando um herói assume o controle do governo, os filhos desses guerreiros lendários devem escolher entre apoiar o novo regime ou lutar para ficar à altura dos feitos grandiosos dos pais. Com o peso do legado nas costas, os herdeiros embarcam em uma jornada épica para proteger a humanidade de todos os tipos de mal que se levantam contra ela. Família, poder e lealdade se misturam nessa aventura multigeracional.

    O Legado de Júpiter: Quais são as diferenças da série da Netflix para outras produções de super-heróis? (Entrevista)

    O ator Josh Duhamel interpreta Sheldon Sampson, o Utópico, seu primeiro papel como super-herói na carreira. O AdoroCinema entrevistou o protagonista de O Legado de Júpiter para saber mais sobre quais são os desafios de viver um super-herói e saber mais sobre a produção da Netflix. 

    Josh Duhamel explica os desafios de interpretar um super-herói em O Legado de Júpiter

    Ser um super-herói importante, normalmente, vem acompanhado de uniformes chamativos e trabalhados para passar toda sua imponência. Mas como será que é para os atores ficarem nesses trajes justos durante as gravações? Vivendo o herói mais importante de O Legado de Júpiter, Josh Duhamel revelou quais foram essas dificuldades, especialmente por ser sua primeira participação em uma produção do gênero.

    "Eu diria que, fisicamente, o desafio foi tentar ficar confortável naquele traje. Esses músculos naquele traje de super-herói, essas coisas não são fáceis de você ficar nelas o dia todo porque está constantemente empurrando para baixo em você. E, então, você está constantemente tentando abrir espaço para você dentro dele", disse o ator para o AdoroCinema.

    Apesar de ser desconfortável, Duhamel conta que foi uma experiência muito divertida em sua carreira, especialmente pela atenção diferenciada que recebeu nos bastidores da produção quando estava vestido de super-herói. "Foi muito divertido porque eu entro no ensaio vestido normalmente e ninguém presta atenção, mas aí você veste aquele traje com o cabelo, a barba, a capa e a coisa toda e há algo imponente nisso, como se as pessoas se afastassem e eu pensasse 'uau, eu preciso usar isso com mais frequência', é um tipo de experiência muito divertida", revelou Josh Duhamel aos risos.

    O Legado de Júpiter: Quem são os personagens na série de super-heróis da Netfix?

    Como O Legado de Júpiter é seu primeiro papel como super-herói, ele explicou como foi fazer parte da produção e o que mais chamou a atenção dele. "Eu realmente nunca pensei sobre isso antes [de O Legado de Júpiter]. Eu nunca tive grande desejo de fazer uma série ou um filme de super-heróis, mas ele veio e é realmente o tipo de drama familiar que parte do diálogo e eu amo, mostrando que tipo de efeitos psicológicos as pessoas que têm essas habilidades sofrem, não apenas em você, mas nas pessoas ao seu redor".

    Como Josh Duhamel enxerga seu personagem em O Legado de Júpiter?

    O personagem de Duhamel, Sheldon, é o patriarca da família Sampson e foi um dos membros fundadores da equipe de super-heróis União, depois que liderou uma expedição após a Grande Depressão em 1929, que deu para essa equipe seus poderes. Nos dias atuais, a moralidade de Utópico sobre como um super-herói deve ser e a expectativa para que seus filhos sigam seus passos, cria conflitos dentro de sua família, mais especialmente com seus filhos: Brandon (Andrew Horton) e Chloe (Elena Kampouris).

    “Esse é um cara que passou por muita coisa nos últimos 90 anos. Como um jovem de 30 anos, ele meio que foi ambicioso, ingênuo e cheio de entusiasmo e, em seguida, vê seu pai morrer tragicamente logo após a queda do mercado e aquele sentimento de pirueta psicológica, que acabou levando-o a ter essas visões que os levaram a esta ilha que acabou dando eles esses poderes. É o que eu amo nessa história porque é uma grande história de origem e você entende completamente como essas pessoas surgiram e eu me diverti muito interpretando”, explica Josh Duhamel sobre as complexidades de seu personagem.

    “Mas, tendo esses poderes há 90 anos, você pode imaginar a sensação de poder que vem com isso, e ele está começando a perceber isso, estando todo consumido em ser o Utópico, o líder deste grupo, o que está o afastando de algumas das coisas provavelmente mais importantes que era estar presente para os seus filhos. E há um ressentimento com eles por causa das expectativas de que ele coloca em seu filho e a incapacidade de se conectar com sua filha, fazendo com que esse cara tenha um segundo pensamento sério de sua vida no caminho”.

    A primeira temporada de O Legado de Júpiter está disponível no catálogo da Netflix, com oito episódios no total. Será que a produção vai ganhar uma segunda temporada no serviço de streaming?

    O Legado de Júpiter: Crítica da 1ª temporada da série da Netflix
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