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    New York Comic Con 2018: Michael Sheen, David Tennant, Jon Hamm e Neil Gaiman discutem o bem e o mal em painel de Good Omens

    Adaptação chega às telinhas em 2019.

    Qualquer painel com a presença de David Tennant está destinado a eventualmente se transformar em uma conversa sobre Doctor Who.

    Em partes, foi o que aconteceu durante o painel de Good Omens no terceiro dia de New York Comic Con. Apresentado por Whoopi Goldberg, o evento reuniu Neil Gaiman, Michael Sheen, David Tennant, o diretor Douglas MackinnonMiranda Richardson e Jon Hamm, com imagens exclusivas da nova série que estreia em 2019 e será exibida no Brasil pelo Amazon Prime Video.

    A história de Good Omens (baseada no livro "Belas Maldições: As Belas e Precisas Profecias de Agnes Nutter, Bruxa") é ambientada em 2011, e acompanha o demônio Crowley e o anjo Aziraphale, que decidem se unir para impedir a destruição do universo, que está programada para acontecer em um sábado, antes do jantar.

    Michael Sheen, que interpreta Aziraphale, conta que conheceu o trabalho de Gaiman ainda no início da carreira, quando foi apresentado a Sandman. Mas conta que, quando leu Good Omens pela primeira vez, foi amor imediato: "O livro imediatamente se tornou o meu favorito."

    Já David Tennant confessa que não conhecia o livro antes de receber o papel, mas que ficou revoltado consigo mesmo. "É delicioso, e o personagem é interessante demais. E ainda trabalhar com Michael Sheen. É otipo de coisa que não acontece sempre," contou, antes de uma pessoa da plateia completar: "E você ainda tem a chance de ser ruivo!"

    Já Jon Hamm foi mais honesto: "Eu fiz isso por dinheiro," disse, sob risadas. "A Amazon me pagou tão bem que eu falei: 'Claro!' Não, brincadeira. Como Michael, eu fui um fã imediato do livro. Quando recebi a proposta para o papel, respondi na hora que sim. Eu sabia que seria bom," completou, empolgado.

    Sob a escrita da história, Neil Gaiman conta: "Há uma fala no livro, que também é uma fala na série, que diz sobre como os maiores triunfos e as maiores tragédias da humanidade são causadas não pelo fundamentalmente bom ou fundamentalmente mau, mas por pessoas serem fundamentalmente pessoas. E nós somos, o que significa que somos capazes de grandes momentos de bondade e sacrifício, e podemos ser ruins e egoístas. E isso pode estar tudo em uma mesma pessoa.

    Na história, temos um demônio que gosta muito das pessoas, mais do que iria admitir. E temos um anjo que Crowley descreve como um bastardo que vale a pena conhecer. E temos a sensação de que Aziraphale se considera uma pessoa melhor ao longo dos anos, enquanto Crowley sabe que não há nada disso, a respeito de nenhum dos dois."

    Michael Sheen completa: "As pessoas falam muito que não pode existir luz sem escuridão. Eu vejo de uma forma que não pode haver Aziraphale sem Crowley e não pode haver Crowley sem Aziraphale. E isso reflete de forma filosófica. Não pode haver bom sem o lado ruim. Um depende do outro."

    Eterno Don Draper de Mad Men, Hamm interpreta o anjo Gabriel. "Ele é um chefe muito chato," conta Tennant.

    "Você meio que se parece com Gabriel," compara Goldberg. "Quer dizer, se eu tivesse uma imagem do anjo Gabriel na minha cabeça ele seria você!"

    E não é verdade?

    "A minha abordagem dele é que ele é aquele chefe de quem você não gosta. Por vários motivos, mas principalmente porque ele está tão convicto de sua certeza, suas atitudes e tudo mais... mas ele está errado. E se há uma coisa com a qual muitos de nós podemos nos identificar hoje em dia é com pessoas que estão tão certas de si mesmas que não vêem que estão erradas."

    Veja o teaser acima. Good Omens estreia em 2019.

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