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    Confira nossa crítica do primeiro episódio de Gotham!

    Série baseada na mitologia do Batman é um dos principais lançamentos da temporada 2014/2015.

    No recente VideoFight dos Super-heróis promovido pelo AdoroCinema, o grande campeão foi o Batman interpretado por Christian Bale. A vitória veio em parte pela qualidade dos filmes dirigidos por Christopher Nolan, mas também pela popularidade do Homem-Morcego. Tamanho culto ao herói fez com que haja uma grande expectativa em torno de Gotham, a nova série da DC Comics que abordará justamente a época em que Bruce Wayne ainda não tinha se tornado Batman, logo após o assassinato de seus pais. O AdoroCinema não apenas pôde visitar o set de filmagens e conversar com elenco e equipe técnica, mas também assistir antecipadamente o primeiro episódio da série, que será exibido nos Estados Unidos nesta segunda, dia 22, e no Brasil no próximo dia 29, no canal de TV por assinatura Warner.

    Antes de tudo, Gotham é uma série ambiciosa. Mesmo sem ter a emblemática figura do Batman, há uma ambientação que ressalta o quão corruptos e sujos são os mecanismos de poder em Gotham City, passando principalmente pela polícia local. É lá que está James Gordon (Ben McKenzie), ainda um detetive novato, que precisa lidar com seu parceiro cínico e corrompido, Harvey Bullock (Donal Logue). A convivência forçada destes dois modos de ver a vida promete ser um dos grandes destaques da série, não apenas pelos inevitáveis conflitos como também pelos testes que Gordon será obrigado a enfrentar para sobreviver nesta realidade a qual odeia.

    Por outro lado, há Bruce Wayne. Seu intérprete, o jovem David Mazouz (da finada série Touch), se destaca neste episódio inicial pelo ar sofrido, mas firme, diante da trágica perda dos pais e a necessidade de encontrar o culpado. Há pitadas que sugerem o futuro Batman, mas o que realmente importa é a cumplicidade desenvolvida entre ele e Gordon na busca por justiça. Um elo que, todo bom fã de quadrinhos bem sabe, se desenvolverá bastante no futuro.

    Por mais que Gotham gire em torno de Gordon e Bruce, quem realmente rouba a cena neste princípio de temporada são os vilões. Não apenas os protótipos dos personagens tão conhecidos do grande público, como Pinguim (Robin Lord Taylor, ótimo), Charada (Cory Michael Smith), Mulher-Gato (Camren Bicondova) e Hera Venenosa (Claire Foley) - todos com brincadeiras que sugerem o futuro de cada um deles, facilmente percebidas pelos fãs -, mas também uma novata na mitologia do Batman que está muito bem estabelecida neste contexto: Fish Mooney, a ardilosa e perigosa gângster interpretada por Jada Pinkett Smith. Ou seja, a série traz tanto criminosos que mantém o atual lado sujo da cidade, como começa a construir aqueles que farão tudo piorar (bastante) em breve.

    Diante deste ideal de ser uma cidade corrompida que ainda não chegou ao fundo do poço, a Gotham City vista na série é mais luminosa do que o habitual. Ainda assim é bastante sombria, especialmente quando Gordon e Bullock se embrenham, juntos ou não, pelo submundo. Este inevitável caminhar rumo à escuridão é um dos principais trunfos que a série possui, já que o público sabe como vai terminar mas não tem a menor de ideia de como chegará lá.

    Diante do que apresenta e das perspectivas para o futuro, o primeiro episódio de Gotham é bastante animador. Trata-se de uma série realista, sem medo de explorar também a violência física, por mais que este não seja seu principal objetivo. É uma apresentação bastante condizente com o universo conhecido do Batman, que brinda os fãs com breves pílulas do que está por vir e ainda brinca com o possível vislumbre do Coringa, uma sacada genial do produtor Bruno Heller. Deixa o gostinho de quero mais.

    O AdoroCinema viajou a convite da Warner Channel Brasil.

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