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    Retrospectiva 2019: Os 20 melhores filmes do ano segundo a redação do AdoroCinema

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    10º Era Uma Vez Em... Hollywood

    "Tarantino se autoriza a reescrever a História mais uma vez, alterando importantes fatos da cultura norte-americana para proporcionar os acontecimentos que gostaria de ter presenciado. Em Bastardos Inglórios, o cineasta imaginava a possibilidade de matar Hitler dentro de uma sala de cinema, porém desta vez ele propõe uma releitura mais doce das tragédias históricas." Leia a crítica completa.

    9º Fora de Série

    "O resultado se sustenta principalmente pela qualidade do texto e dos diálogos. Além de contar com um elenco cômico excepcional, o filme traz uma série de cenas estruturadas como esquetes, com direito a tiradas hilárias sobre drogas e sexualidade. Do começo ao fim, a narrativa jamais perde ao fôlego enquanto posterga a chegada à festa através de diferentes imprevistos durante a noite. Cenas envolvendo um karaokê, um entregador de pizza, um urso panda e um cruzeiro se revelam hilárias, dotadas de impecável timing cômico. Ao mesmo tempo, o roteiro consegue apresentar satisfatoriamente cerca de vinte personagens marcantes, algo nada fácil em termos de tom e estrutura." Leia a crítica completa.

    8º Dois Papas

    "Profundamente humano, Dois Papas conta com grandes atuações de seus protagonistas em um duelo verbal que dá gosto de ver, seja pela forma como se desenvolve ou mesmo por admirar a dedicação tanto de Pryce quanto de Hopkins em compor personagens o mais verossímil possível, diante da persona pública tão conhecida de ambos. Vale também destacar a fotografia de César Charlone, que perambula nos mais variados formatos e estilos sem jamais abandonar a coesão estética diante do exibido, e um momento específico, que fará a alegria de todo e qualquer apaixonado por futebol: quando Bergoglio usa a religião para explicar o jogo coletivo no esporte." Leia a crítica completa.

    7º A Favorita

    "Passado na maior parte do tempo nos cômodos e jardins, A Favorita aborda um universo-bolha no qual a rainha Anne (Olivia Colman) decide os rumos do país e as circunstâncias da guerra sem ter a mínima ideia do que ocorre nos campos de batalha. Paralelamente, os nobres desconhecem as vontades do povo e suas dificuldades diárias. Para eles, as decisões se tornam questão de caprichos ou favores: decreta-se o aumento de impostos para irritar algum oponente, mantém-se a guerra porque um conselheiro acredita que seria uma boa escolha. O drama funciona como impecável representação da alienação dos ricos." Leia a crítica completa.

    6º Nós

    "Por tantas ousadias narrativas e simbólicas, Nós não é um filme muito fácil de desvendar, a exemplo de um cofre bem protegido que, uma vez aberto, possui outros cofres dentro. Caso consiga suscitar uma boa resposta do público médio, terá conquistado uma proeza considerável. O diretor embute uma complexa discussão racial e de gênero num feel good movie; insere o nível de exigência do cinema “de arte” num formato acessível; combina o humor escrachado com cenas sangrentas; atinge um requinte de produção que parece muito mais caro do que os US$20 milhões do orçamento." Leia a crítica completa.

    5º A Vida Invisível

    "A cada salto no tempo, percebemos as oportunidades que Eurídice perdeu com a música, os amores que Guida descarta por sua posição de mãe solteira, a opinião que dona Ana é impedida de expressar devido à condição de mulher, mãe, filha, esposa. Aïnouz não precisa gritar a indignação contra o patriarcado: basta acompanhar a trajetória de décadas entre estas irmãs invisíveis, tão próximas e tão distantes, imaginando uma para a outra um destino melhor do que ambas realmente tiveram. As vidas invisíveis são várias, sofridas e melancólicas, e observadas com uma ternura comovente." Leia a crítica completa.

    4º Bacurau

    "Bacurau está o tempo todo se transformando, apontando novos caminhos, rompendo com expectativas e ressignificando as imagens mostradas anteriormente. Ao espectador, cabe acompanhar a narrativa como quem tateia um caminho às escuras: aos poucos, sem certezas, aberto às inevitáveis surpresas que virão. Esta não é uma dessas produções que busca agradar o espectador a todo custo: ela se move por um caminho peculiar, ciente de sua heterogeneidade, deixando ao público a tarefa de acatar, ou não, as subversões propostas." Leia a crítica completa.

    3º Parasita

    "O filme constrói uma bomba-relógio, acentuando as diferenças e as injustiças sociais até vê-las explodirem num clímax sangrento. Deste modo, representa de modo alegórico a luta de classes, as ideias de posse e de apropriação na era contemporânea. É louvável que o texto dedique um espaço privilegiado para os telefones celulares, as “varandas gourmet”, os quartinhos dos fundos – tantos elementos representativos dos tempos em que vivemos." Leia a crítica completa.

    2º O Irlandês

    "Entre diálogos que vão de negócios a família, dores pessoais a dinheiro, a tensão é construída na mesma medida que a confiança nasce; e transitar entre estes dois contrastes é um processo pungente e realístico. Pela primeira vez, Scorsese mostra o outro lado da moeda do que realmente é ser um gângster sem a presença de uma trilha-sonora mais animada ou piadas na maior parte do tempo. Aqui, é a já citada melancolia que se faz sempre presente, inclusive na fotografia dominada por cores frias e nos olhares cansados do trio principal." Leia a crítica completa.

    1º História de um Casamento

    "Bastante verborrágico e por vezes explorando planos-sequência, Baumbach constrói um filme que poderia ser também chamado de confessionário, tamanhas são as aflições existentes de lado a lado. Com uma fotografia clean que alterna entre closes e ângulos bem abertos de forma a captar todo o ambiente, o diretor ainda molda a trilha sonora de forma a retirá-la por completo sempre que há algum embate por ocorrer, realçando a força das palavras. Trata-se de um filme maduro e necessariamente doloroso, que dialoga com o espectador graças às suas experiências de vida." Leia a crítica completa.

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