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    Streaming da Disney não chega ao Brasil em 2019. E agora? (Análise)

    O que fazer?!

    High School Musical: The Musical: The Series, WandaVision, What IfThe Mandalorian e Com Amor, Simon são alguns dos títulos que estarão no Disney+, o iminente serviço de streaming da Disney. O canal promete reunir, além de dezenas de títulos originais entre séries, filmes e documentários, um enorme acervo de produções dos estúdios, desde as animações clássicas aos mais recentes lançamentos nos cinemas, como Capitã Marvel e Viva - A Vida é uma Festa. Mas isso, por enquanto, só na América do Norte. 

    Em um evento para investidores realizado nesta quinta-feira, a Disney divulgou várias informações sobre suas novas séries, e ofereceu até mesmo uma prévia do Disney+, que terá a mensalidade inicial de US$ 6,99. Mas apesar do grande investimento, o Brasil terá que esperar aproximadamente um ano antes de gastar (mais) dinheiro com os produtos da Casa do Mickey Mouse.

    Disney+: Conheça todos os filmes e séries originais do streaming da Disney

    No mapa de expansão global apresentado durante a conferência desta quinta, fica estabelecido que o Disney+ será lançado na Amérida do Norte no início do ano fiscal de 2020 — o que, na verdade, é o mesmo que dizer que é a partir do fim de 2019. A América Latina fica por último. Estamos no início do ano fiscal de 2021. Portanto, o Disney+ deve chegar por aqui depois de outubro de 2020.

    O Disney+ promete chegar abarrotado com uma biblioteca gigantesca. Serão 18 filmes da Pixar, 13 clássicos animados que até então estavam trancados no cofre da Disney, todos os filmes de Star Wars e títulos mais recentes do Universo Cinematográfico Marvel como Pantera Negra e Capitã Marvel; além disso, serão 250 horas de programação do National Geographic; 100 filmes originais da Disney Channel e nove originais exclusivos. Adicionalmente, destaca o The Hollywood Reporter, o Disney+ vai se tornar a residência oficial de mais de 600 horas de episódios de Os Simpsons.

    A estratégia de lançar o Disney+ aos poucos em variados territórios é estrategicamente interessante, até mesmo porque a Netflix fez o mesmo quando foi expandindo a sua atuação. Mas não deixa de ser algo frustrante, muito em virtude da grande divulgação que vem sendo feita. Teremos que esperar um ano para ver a série da Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e a série do Loki (Tom Hiddleston)?

    Em contato com o AdoroCinema, a assessoria da Disney afirmou que não há nada de concreto a respeito do lançamento do Disney+ no Brasil, mas a demora programada pode causar um prejuízo a longo prazo para quando o lançamento de fato for feito. Será que as pessoas terão interesse em assinar, tendo perdido todo o hype inicial?

    É claro, há alternativas que a Disney poderia explorar. Filmes como A Dama e o Vagabundo e Noelle poderiam ser distribuídos nos canais de TV tradicionais da marca, e o mesmo valeria para séries infantis. Parece uma alternativa inviável deixar de lançar globalmente séries que fazem parte de arcos cronológicos, seja as da Marvel ou as do Star Wars.

    Uma possibilidade seria colocar os produtos em um outro streaming já existente, de forma a impulsioná-lo enquanto o Disney+ não chega formalmente. Isso poderia ser feito com o Fox Play, servindo tanto para ampliar o catálogo quanto para educar o público para abrir mais os olhos para concorrentes da Netflix.

    De uma forma ou de outra, mais informações concretas devem ser adiantadas em breve, se não em relação aos novos produtos, ao destino que a Disney vai dar para os filmes lançados nos cinemas. Por enquanto, os mais recentes — Pantera NegraVingadores: Guerra Infinita — estão disponíveis no Brasil apenas no Telecine Play, enquanto os anteriores seguem também no catálogo da Netflix.

    Enquanto isso, aguardemos novidades. 

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