Atenção: Contém SPOILERS sobre Capitã Marvel. Leia por sua conta e risco.
Ainda que ambientado na década de 1990, antes mesmo do surgimento dos Vingadores, Capitã Marvel traz um surpreendente elemento que faz conexão direta com grande parte do Universo Cinematográfico arquitetato por Kevin Feige: ele mesmo, o Tesseract. Mas como ele foi parar lá?
Em termos de história, já sabemos que a ligação é a iniciativa P.E.G.A.S.U.S., em que a Dra. Wendy Lawson (Annette Benning) estava trabalhando. Mas a ideia surgiu de incluir a Jóia do Espaço como a responsável pelos poderes de Carol Danvers (Brie Larson) surgiu de forma bastante estratégica na sala de roteiristas.
"Nós precisamos mesmo criar uma outra fonte de energia inteiramente nova para que ela ganhe seus super-poderes?", questinou a roterista e diretora Anna Boden, em entrevista concedida à revista Empire. Segundo ela, que divide a direção e o texto com Ryan Fleck, a dupla — junto à terceira roteirista, Geneva Robertson-Dworet, encontrou a resposta revisitando Capitão América: O Primeiro Vingador (2011).
"Nossa linha de raciocínio foi que eles já haviam tomado posse [do Tesseract], mas não sabiam nada a respeito dele", continuou. "Ele simplesmente estava em algum lugar da SHIELD, e então [Lawson, ou Mar-Vell] foi capaz de usá-lo para criar a engenharia de PEGASUS. Somente ela, como uma alienígena, poderia saber dos seus poderes e descobrir como melhor aproveitá-lo."
Vale lembrar que, nos eventos finais de Capitã Marvel, o Tesseract permanece sob a tutela da SHIELD, graças a Goose, e ressurge ativamente em Os Vingadores (2012).
Capitã Marvel e o Tesseract retornam em Vingadores: Ultimato, que estreia em 25 de abril.