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    A Maldição da Residência Hill: Teoria explica o que cada um dos irmãos significa de verdade na série

    Entenda como cada um deles é uma das cinco fases do luto.

    Série sensação do momento, A Maldição da Residência Hill vem conquistando fãs em todo o mundo — que chegam pela história de terror, mas ficam pelo drama familiar envolvente e misterioso. Mas você notou o que cada um dos irmãos Crain significa uma das fases do luto?

    A teoria se popularizou depois de um usuário do Tumblr ter publicado a ideia, depois divulgada pelo BuzzFeeed.

    http://cagedbirdsong.tumblr.com/post/179298590151/the-moment-you-realize-each-of-the-crain-kids
    http://cagedbirdsong.tumblr.com/post/179298590151/the-moment-you-realize-each-of-the-crain-kids

    "Aquele momento em que você percebe que cada um dos irmãos Crain representa um dos estágios do luto."

    Os cinco estágios do luto são as fases do processo de reação à perda de alguém ou de alguma coisa, identificadas pela psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross, e são: negação, raiva, barganha, depressão e luto.

    Seguindo esta ordem — e a ordem de nascimento de cada um dos irmãos —, teríamos:

    Steven como a negação

    Durante a série, Steven (Paxton Singleton/Michiel Huisman) é o personagem que mais se nega a acreditar em possíveis assombrações e a resistir maior aproximação com o pai ou com os irmãos, em sua vida adulta. Ele evita entrar em contato com sua realidade a projetando em seus livros, o que coincide exatamente com a fase da negação.

    Shirley como a raiva

    Tina Rowden/Netflix

    A raiva, a revolta e a sensação de injustiça que identificam esta fase são facilmente identificáveis em Shirl (Lulu Wilson/Elizabeth Reaser), que durante a infância está constantemente irritada com tudo o que acontece ao seu redor, e na vida adulta guarda as mesmas mágoas tanto em relação a Steven, em virtude do livro de que recusa o dinheiro, quanto a respeito de Nell, por ter cometido suicídio.

    Theo como a barganha

    Tina Rowden/Netflix

    A fase da barganha representa a negociação, uma espécie de promessa para si mesmo de ser uma pessoa melhor, mais atenciosa, etc. Theo (Mckenna Grace/Kate Siegel) faz exatamente isso quando adulta, até mesmo porque utiliza o seu dom para ajudar crianças, e frequentemente está tentando apaziguar situações ou encontrar o meio-termo — sobretudo quando aceita o dinheiro de Steven, sem contar a Shirley.

    Luke como a depressão

    Steve Dietl/Netflix

    Em sua vida adulta, Luke (Julian Hilliard/Oliver Jackson-Cohen) é o mais sofrido, pois lida com o vício de forma dolorosa. Ele é o que sente mais dificuldades para lidar com a morte da irmã mais nova, justamente porque os dois eram os mais ligados por serem gêmeos. Sendo a depressão a fase mais complicada e delicada do luto, é justamente este o motivo por que Luke é que mais sente e busca outras formas de lidar com isso.

    Nell como a aceitação

    Steve Dietl/Netflix

    A aceitação é a fase final e por isso a mais "lúcida", mas aqui acaba tendo um significado um tanto mais triste. Nell (Violet McGraw/Victoria Pedretti) aceita o seu destino e abraça a Residência Hill, pouco antes de retornar para lá e se reencontrar com a mãe. Tragicamente, ela encontra sua paz (e a resposta para o que a assombrava) após a morte.

    Não apenas a relação faz total sentido, como se encaixa perfeitamente com o tema da série, que utiliza os clichês de uma história de uma casa mal-assombrada para tratar de temas muito mais profundos, sendo o luto um deles. Na crítica da temporada, o AdoroCinema destaca:

    "A morte de Nell interpreta um papel primordial — afinal, é o pontapé da história —, mas [Mike] Flanagan a utiliza para debater o fascínio gerado pela morte e a curiosidade que vai se abatendo sobre os Crain. Assim, parte de momentos da vida adulta para costurá-los com suas origens na infância, entregando aos poucos qual é realmente o papel da Residência Hill na formação de cada um. É, desta forma, uma trama concêntrica, que vai retirando camadas da personalidade destes irmãos até chegar à origem do que os assombra. Os seus “fantasmas”, no fim das contas, podem ou não ser literais, mas são diferentes para cada um."

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