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    Terry Gilliam perde batalha legal e juiz define que cineasta não tem os direitos de The Man Who Killed Don Quixote

    Filme foi exibido no Festival de Cannes deste ano.

    Mais um moinho de vento na novela The Man Who Killed Don Quixote. O diretor Terry Gilliam não é o dono dos direitos do filme que levou anos para fazer, decretou o juiz de uma corte francesa. O cineasta estadunidense terá de pagar €10 mil (R$ 43,594 mil) em multa para o português Paulo Branco, produtor do filme que processou o realizador por quebra de contrato.

    Branco também havia solicitado que o longa-metragem não fosse exibido no Festival de Cannes deste ano, pedido que foi negado, o que permitiu que a obra tivesse sua première mundial no último mês de maio. O produtor também queria cancelar o lançamento da adaptação de Miguel de Cervantes, mas Gilliam terá o direito de distribuir o filme. 

    Gilliam alega que o contrato entre ele e Branco se quebrou quando o estúdio do português, o Alfama Films, teria falhado ao prover os fundos para a realização do filme, o que daria a ele o direito de buscar outros produtores para finalizar a obra.

    A insólita trajetória de The Man Who Killed Don Quixote para ficar pronto — as origens do projeto datam do começo dos anos 2000 — envolveu imbróglios dos mais diversos, incluindo trocas de elenco dramáticas, batalhas judiciais, sessões embargadas, a debandada da Amazon como distribuidora, incertezas sobre a première em Cannes e um acidente vascular cerebral do diretor. O turbulento processo inspirou a produção do documentário He Dreams of Giants, que aborda o desenvolvimento da adaptação.

    Com Jonathan PryceAdam Driver e Olga Kurylenko no elenco, The Man Who Killed Don Quixote não tem previsão de estreia no Brasil.

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